ENTRAR            

REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA

Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online [R de Pesq: cuidado é fundamental Online -Bra-] 2016 jul-;sep 8(3): 4659-4667  Recebido em: 14/10/2014 Revisões requeridas: Não Aprovado em: 17/09/2015 Publicado em: 15/07/2016

Padrões mínimos para assistência de enfermagem segura a usuários de bebidas alcoólicas*   Natalina Maria da Rosa,1 Flavia Antunes,2 Cleiton José Santana,3 Jocimara Costa Mazzola,4 Michele Cristina Santos Silvino,5 Magda Lúcia Félix de Oliveira6   (1) Enfermeira. Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá. Maringá, PR, Brasil (2) Enfermeira, Mestre em enfermagem. Intensivista Hospital Universitário Regional de Maringá. Maringá, PR, Brasil (3) Enfermeiro, Mestreopo em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá. Maringá, PR, Brasil (4) Enfermeira, Mestre. BBBanco de Sangue nxo Hospital Universitário Regional de Maringá. Maringá, PR, Brasil (5) Enfermeira, Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá. Maringá, PR, Brasil (6) Enfermeira. Doutora em Enfermagem, Professora adjunta da Universidade Estadual de Maringá. Maringá-PR   *Artigo decorrente de pesquisa realizada na disciplina de Gestão do Cuidado à Saúde de Grupos Vulneráveis, do curso Mestrado em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá

Resumo

Objetivo: elaborar padrões mínimos para assistência de enfermagem às pessoas intoxicadas por álcool e atendidas em unidades de atenção às urgências. Método: investigação documental, construída a partir da experiência dos autores como integrantes da equipe assistencial de enfermagem de um centro de assistência toxicológica, alicerçada em revisão de literatura. Resultados: foram apresentados em duas unidades. Breve revisão bibliográfica sobre segurança do paciente e de usuários de bebidas alcoólicas atendidos em serviços de urgência, e descrição de padrões mínimos de assistência inicial de enfermagem, necessários à segurança de usuários de bebida alcoólica, em três aspectos; clínico/biológico, psicoemocional e social. Conclusão: A padronização apresentada, além de normatizar a prática de enfermagem, melhora a execução de programas assistenciais em centros de assistência toxicológica.
Descritores: Assistência de enfermagem/ Segurança/ Bebidas alcoólicas.
 

Resumen
Normas mínimas para cuidado de enfermería segura a los usuarios de las bebidas alcohólicas

Objetivo: Desarrollar normas mínimas para la atención de enfermería para las personas intoxicadas por alcohol y tratadas en las unidades de atención de emergencia. Método: la investigación documental, construida a partir de la experiencia de los autores como miembros del equipo de atención de enfermería en un centro de asistencia toxicológica, basado en revisión de la literatura. Resultados: fueron presentados en dos unidades. Primeramente, una breve revisión de la literatura sobre la seguridad de los usuarios y de los pacientes vistos en un departamento de emergencias, y la descripción de las normas mínimas para la atención inicial de enfermería necesaria para la seguridad de los usuarios de alcohol en tres aspectos: clínico / biológico, psico-emocional y social. Conclusión: La normalización presenta, además de regular la práctica de la enfermería, la mejora de la ejecución de los programas de asistencia en los centros de toxicología.
Descriptores: Atención de enfermería/ Seguridad/ Bebidas alcohólicas.
 

Abstract
Minimum standards for safe nursing care for users of alcoholic beverages

Objective: to develop minimum standards for nursing care for people intoxicated by alcohol and treated in the emergency units. Method: documental research, built upon the experience of the authors as members of the nursing care team of a center of toxicological assistance, based on literature review. Results: we presented the results in two units. Firstly, through a brief literature review on patient safety and alcohol users attended in emergency department, and secondly through a description of minimum standards for initial nursing care necessary for the safety of users of alcohol in three aspects: clinical/biological, psycho-emotional and social. Conclusion: The presented standardization, besides regulating nursing practice, improves the execution of assistance programs in the toxicology centers.
Descriptors: Nursing care/ Safety/ Alcoholic beverages.
 

Referências

1. Oliveira MLF, Arnauts I. Intoxicação alcoólica em crianças a adolescentes: dados de um centro de assistência toxicológica. Esc. Anna Nery. 2011;15(1):83-9.

2. Vargas D, OLIVEIRA MAF, Araújo EC. Prevalência de dependência alcoólica em serviços de atenção primária à saúde de Bebedouro, São Paulo, Brasil. Cad. Saude Pubica. 2009;25(8):1711-20.

3. Gouvêa CSD, Travassos C. Indicadores de segurança do paciente para hospitais de pacientes agudos: revisão sistemática. Cad. Saude Publica. 2010; 26(6):1061-78.

4. Downes MA Healy P, Page CB, Bryant JL, Isbister GK. Structured team approach to the agitated patient in the emergency department Australia Emergency Medicine. 2009; 21:196�202.

5. Thomas EJ, Petersen LA. Measuring errors and adverse events in health care. J Gen Intern Med. 2003;18:61-7.

6. Joint commission resources - JCR. Temas e estratégias para liderança em enfermagem: enfrentando os desafios hospitalares atuais. Porto Alegre: Artmed; 2008.

7. World health organization - WHO. The Conceptual Framework for the International Classification for Patient Safety version 1.1. Final Technical Report and Technical Annexes. [Internet]. 2009 [acesso em 2014 Aug 18]. Disponível em: https://www.who.int/patientsafety/taxonomy/icps_full_report.pdf

8. Kohn L, Corrigan J, Donaldson M. To err is human: building a safer health system. Washington, DC: Committee on Quality of Health Care in America, Institute of Medicine; 2000.

9. Tavares EO, Oliveira MLF. Padrões mínimos de atendimento inicial a urgência toxicológica para a abordagem à criança intoxicada. Rev Rene. 2012;13(1):147-57.

10. Salci MA, Oliveira MLF. Análise da assistência de enfermagem a indivíduos internado por intoxicação alcoólica em um hospital universitário. Rev. Cienc. Saude. 2001;1(2):40-

11. Turini CA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Módulo IV: atendimento Inicial ao Paciente Intoxicado. [Internet]. 2014 [acesso em 2014 Jun 20]. Disponível em: https://ltc.nutes.ufrj.br/toxicologia/modIV.htm

12. Centro de vigilância sanitária - CVS. Núcleo de Toxicovigilância. Caderno de Toxicovigilância I. Manual de toxicovigilância V1 � 2ª Revisão. [Internet]. 2014 [acesso em 2014 Jun 20]. Disponível em: https://www.cvs.saude.sp.gov.br/up/Caderno%20de%20Toxicovigil%C3%A2ncia%20I%2015.04.2014%20final.pdf

13. Rodrigues RMR. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Módulo VIII: intoxicação por Drogas de Abuso. [Internet]. 2014 [acesso em 2014 Jun 20]. Disponível em: https://ltc.nutes.ufrj.br/toxicologia/modVIII.htm

14. Silva AEBC. Segurança do paciente: desafios para a prática e a investigação em Enfermagem. Rev. Eletr. Enf. 2010;12(3):422.

15. Jha AK, Prasopa-Plaizier N, Larizgoitia, Bates DW. Patient safety research: an over view of the global evidence. Qual Saf Health Care. 2010;19(1):42-7.

16. Garlet ER, Silva MAD Lima, Santos JLG, Marques GQ. Organização do trabalho de uma equipe de saúde no atendimento ao usuário em situações de urgência e emergência. Texto & contexto enferm. 2009;18(2):266-72.

17. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência � Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2009. p.56.

18. Galperim B. et al. Análise dos escores de gravidade como preditores na mortalidade em cirróticos hospitalizados. Rev. AMRIGS. 2009; 53(3) 221-25.

19. Laranjeira R, Dunn J, Araújo MR. Álcool e drogas na Clínica Médica. [Internet]]. 2014 [acesso em 2014 May 18]. Disponível em: https://www.uniad.org.br/desenvolvimento/images/stories/publicacoes/texto/Alcool%20e%20drogas%20na%20clinica%20medica.pdfpublic/@wcm/@ecc/documents /downloadable/ucm_317343.pdf

20. American heart association - AHA. Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE. [Internet]. 2010. [acesso em 2014 May 06]. Disponível em: https://www.heart.org/idc/groups/heart-

21. Room R, Cherpitel CJ. Issues related to emergency department studies: Introduction. In: Cherpitel CJ, et al. Alcohol and Injuries: Emergency Department Studies in an International Perspective. Geneva: Departments of Mental Health and Substance Abuse & of Injuries and Violence Prevention. World Health Organization; 2010. p.67.

22. American psychiatric association - APA. Practice guideline for the treatment of patients with substance use disorders, 3nd edition. In: American Psychiatric Association Practice Guidelines for the Treatment of Psychiatric Disorders: Compendium 2006.

13. Arlington, VA: American Psychiatric Association. [Internet]. 2010. [acesso em 2014 Jun 15]. Disponível em: https://www.psych.org/psych_pract/treatg/pg/SUD2ePG_04-28-06.pdf

24. Amaral RA, Malbergier A, Andrade AG. Manejo do paciente com transtornos relacionados ao uso de substância psicoativa na emergência psiquiátrica. Rev. Bras. Psiquitr. 2010;32(Supl II):104-11.

25. Mantovani C, Migon MN, Valdozende Alheira FV, Del-Bem CM. Manejo de paciente agitado ou agressivo. Rev. Bras. Psiquitr. 2010;32(Supl II):96-103.

26. Taylor B, et al. The more you drink, the harder you fall: a systematic review and meta-analysis of how acute alcohol consumption and injury or collision risk increase together. Drug and Alcohol Dependence. 2010;110(1-2):108-16.