ENTRAR            

 


 

Texto & Contexto. ISSN:0104-0707 2017 v26n1 r26119p

 

 

 

ARTIGO ORIGINAL

 

Ir a Sumario

 

 

Full text - English version

 

 

Melhor em casa: dispositivo de segurança

Stefanie Griebeler Oliveira,1 Maria Henriqueta Luce Kruse2
1
Doutora em Enfermagem. Professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. E-mail: stefaniegriebeleroliveira@gmail.com 2Doutora em Educaçao. Professora Associada da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. E-mail: kruse@uol.com.br

 

 

 

Cómo citar este documento

Oliveira, Stefanie Griebeler; Kruse, Maria Henriqueta Luce. Melhor em casa: dispositivo de segurança. Texto Contexto Enferm, ene-mar 2017, 26(1). Disponible en <https://www.index-f.com/textocontexto/2017/26119p.php> Consultado el

Resumo

Objetivo: problematizar a atenção domiciliar como dispositivo de segurança, proposta pelo Programa Melhor em Casa como dispositivo de segurança, para conhecer os saberes e as condições de possibilidade que sustentam sua rede discursiva. Método: estudo de inspiração genealógica sobre a atenção domiciliar. O material empírico foi constituído por documentos legais sobre o tema, publicados no Diário Oficial. Os excertos que teriam poder de fazer circular verdades foram organizados em planilha eletrônica. As unidades analíticas foram construídas, sendo utilizadas para a análise documental ferramentas propostas por Foucault, tais como: poder, biopolítica e dispositivo. Resultados: foram elaboradas duas categorias analíticas: "Do hospital para o domicílio" e "atenção domiciliar: segurança para o paciente ou ao Estado?" ConclusãoA atenção domiciliar como dispositivo de segurança constitui a casa como um lugar mais seguro e melhor para o paciente que fica próximo da família, sem risco de infecção hospitalar, recebendo atendimento de equipe que propiciará a tecnologia necessária.
Descritores: Serviços de assistência domiciliar/ Enfermagem/ Documentos.
 

Resumen
Mejor en casa: dispositivo de seguridad

Objetivo: discutir la atención domiciliaria como dispositivo de seguridad, propuesto por el Programa Melhor em Casa como un dispositivo de seguridad, para obtener información sobre los conocimientos y las condiciones de posibilidad que sustentan su red discursiva. Método: estudio de inspiración genealógica sobre la atención domiciliar. El material empírico fue constituido por documentos legales sobre el tema, publicados en el Diario Oficial. Los fragmentos que tendrían el poder de hacer circular verdades fueron organizados en una planilla electrónica. Las unidades analíticas fueron construidas, siendo utilizadas para el análisis documental herramientas propuestas por Foucault, tales como: poder, biopolítica y dispositivo. Resultados: fueron elaboradas dos categorías analíticas "Del hospital para el domicilio" y, "La atención domiciliar: ¿seguridad para el paciente o para el Estado?". Conclusión: la atención domiciliar como dispositivo de seguridad constituye a la casa como un lugar más seguro y mejor para el paciente que se queda cerca de la familia, sin riesgo de infección hospitalaria, recibiendo atención por parte del equipo que propiciará la tecnología necesaria.
Descritores: Servicios de atención de salud a domicilio/ Enfermería/ Documentos.
 

Abstract
Better off at home: safety device

Objetive: to problematize the home care proposed by the Melhor em Casa Program as a safety device for understanding knowledge and conditions of possibility that support its discoursive network. Method: it is a study of genealogical inspiration about home care. The empirical material was constituted by legal documents about the theme, published in the Diário Oficial. The extracts that supposingly had the power to extract truth were organized in a spreadsheet. The analytic units were constructed, and instruments proposed by Foucault, such as power, biopolitics and device, were used for document analysis. Results: two analytic categories were elaborated: "From hospital to home", and "Home care: safety for the patient or for the State?". Conclusion: Home care, as a security device, proposes home as a safer and better place for the patient, who is close to the family, with no risk of hospital infection, cared by the health team, with the necessary technology.
Descriptors: Home care services/ Nursing/ Documents.
 

Referências

1. Burns CM, Abernethy AP, Leblanc TW, Currow DC. What is the role of friends when contributing care at the end of life? Findings from an Australian population study. Psycho-oncology. 2011; 20(2):203-12.
2. Brobäck G, Berterö C. How next of kin experience palliative care of relatives at home. Eur J Cancer (Engl). 2013; 12(4):339-46.
3. Oliveira SG, Kruse MHL, Sartor SF, Echevarría- Guanilo ME. Enunciados sobre la atención domiciliaria en el panorama mundial: revisión narrativa. E-global. 2015 jul; 14(3):375-89.
4. Ministério da Saúde (BR). Portaria n. 2.527, de 27 de outubro de 2011: Redefine a Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. 28 out 2011. Seção 1;44-6.
5. Foucault M. O nascimento do hospital. In: Machado R, organizador. Microfísica do poder. 25a ed. Rio de Janeiro: Graal; 2012. p.171-89.
6. Foucault M. O nascimento da medicina social. In: Machado R, organizador. Microfísica do poder. 25a ed. Rio de Janeiro: Graal; 2012. p.143-70.
7. Fonseca JPA. Normalização e bio-poder na obra de Michel Foucault. Theoria. 2012; 4(11):75-90.
8. Oliveira SG, Quintana AM, Budó MLD, Kruse MHL, Beuter M. Internação domiciliar e internação hospitalar: semelhanças e diferenças no olhar do cuidador familiar. Texto Context Enferm. 2012; 21(3):591-9.
9. Ishii Y, Miyashita M, Sato K, Ozawa T. A family's difficulties in caring for a cancer patient at the end of life at home in Japan. J Pain Symptom Manage. 2012 Oct; 44(4):552-62.
10. Foucault M. A arqueologia do saber. 8a ed. Rio de Janeiro (RJ): Forense Universitária; 2013.
11. Foucault M. Nietzsche, a genealogia e a história In: Machado R, organizador. Microfísica do poder. 25a ed. Rio de Janeiro (RJ): Graal; 2012.p. 55-86.
12. Dreyfus HL, Rabinow P. A genealogia do indivíduo moderno: a analítica interpretativa do poder, da verdade e do corpo. In: Dreyfus HL, organizador. Michel Foucault: uma trajetória filosófica para além do estruturalismo e da hermenêutica. 2a ed. Rio de Janeiro (RJ): Forense Universitária; 2010.p.188-220.
13. Foucault M. Verdade e poder. In: Machado R, organizador. Microfísica do poder. 25a ed. Rio de Janeiro (RJ): Graal; 2012. p.34-54.
14. Foucault M. Em defesa da sociedade: curso dado no College de France (1975-1976). São Paulo (SP): Martins Fontes; 2005.
15. Foucault M. Sobre a história da sexualidade. In: Machado R. Microfísica do poder. 25a ed. Rio de Janeiro (RJ): Graal; 2012. p. 363-406.
16. Foucault M. O que é um autor? In: Motta MB, organizador. Ditos e escritos: estética - literatura e pintura, música e cinema (vol. III). 3a ed. Rio de Janeiro (RJ): Forense Universitária; 2006. p.264-98.
17. Oliveira SG, Quintana AM, Budó MLD, Morais NA, Garcia RP, Sartor SF, et al. Internação domiciliar na terminalidade: escolhas terapêuticas e medidas de conforto no olhar do cuidador. J Nurs Health [Internet]. 2013 [cited 2014 ago 20]; 3(2):221-32. Available from:
https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/enfermagem/article/viewFile/3731/3300
18. Alencar VA. Contribuições da internação domiciliar para promover a desospitalização e prevenir a reospitalização no âmbito do SUS Brasília [Dissertação]. Brasília (DF): Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem; 2013.
19. Cordeiro FR. Eu decido meu fim? A mídia e a produção de sujeitos que governam a sua morte [dissertação]. Porto Alegre (RS): Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem; 2013.
20. Oliveira CP, Kruse MHL. A humanização e seus múltiplos discursos: análise a partir da REBEn. Rev Bras Enferm. 2006; 59(1):78-83.
21. Deleuze G. Conversações. São Paulo (SP): Editora 34; 1992.
22. Ministério da Saúde (BR). Manual instrutivo do Melhor em Casa: a segurança do hospital no conforto do seu lar. Brasília (DF): MS; 2011.
23. Makoae MG, Jubber K. Confidentiality or continuity? family caregivers' experiences with care for HIV/ AIDS patients in home-based care in Lesotho. SAHARA J. 2008; 5(1):36-46.
24. Foucault M. O nascimento da clínica. 7a ed. Rio de Janeiro (RJ): Forense-Universitária; 2015.
25. Kuo C, Operario D, Cluver L. Depression among carers of AIDS-orphaned and other-orphaned children in Umlazi Township, South Africa. Global Public Health. 2012; 7(3):253-60.
26. Lopes MC, Rech TL. Inclusão, biopolítica e educação. Educação. 2013; 36(2):210-9.
27. Ministério da Saúde (BR). Departamento Nacional de Saúde. Divisão de Organização Hospitalar. História e evolução dos hospitais. 2ª ed. Rio de Janeiro (RJ): MS; 1965.
28. Campos RTO, Ferrer AL, Gama CAP, Campos GWS, Trapé TL, Dantas DV. Avaliação da qualidade do acesso na atenção primária de uma grande cidade brasileira na perspectiva dos usuários. Saude Debate. 2014; 38:252-64.
29. Nonnenmacher CL, Weiller TH, Oliveira SG. Acesso à saúde: limites vivenciados por usuários do SUS na obtenção de um direito. Ciencia Cuid Saude. 2011 Abr-Jun; 10(2):248-55.

Principio de p�gina 

Pie Doc

 

RECURSOS CUIDEN

 

RECURSOS CIBERINDEX

 

FUNDACION INDEX

 

GRUPOS DE INVESTIGACION

 

CUIDEN
CUIDEN citación

REHIC Revistas incluidas
Como incluir documentos
Glosario de documentos periódicos
Glosario de documentos no periódicos
Certificar producción
 

 

Hemeroteca Cantárida
El Rincón del Investigador
Otras BDB
Campus FINDEX
Florence
Pro-AKADEMIA
Instrúye-T

 

¿Quiénes somos?
RICO Red de Centros Colaboradores
Convenios
Casa de Mágina
MINERVA Jóvenes investigadores
Publicaciones
Consultoría

 

INVESCOM Salud Comunitaria
LIC Laboratorio de Investigación Cualitativa
OEBE Observatorio de Enfermería Basada en la Evidencia
GED Investigación bibliométrica y documental
Grupo Aurora Mas de Investigación en Cuidados e Historia
FORESTOMA Living Lab Enfermería en Estomaterapia
CIBERE Consejo Iberoamericano de Editores de Revistas de Enfermería