ENTRAR            

 


 

Referencia ISSN:0874-0283 43-045

 

 

 

ARTIGO DE INVESTIGAÇÃO

 

 

Ir a Sumario

 

 

 

Análise microbiológica de superfícies inanimadas de uma Unidade de Terapia Intensiva e a segurança do paciente

Vanessa Maria Sales,* Elizandra Oliveira,** Regina Célia,***  Fernando Ramos Gonçalves,**** Camylla Carvalho de Melo*****
*
Enfermeira Terapia Intensiva do Hospital da Restauração-Secretaria Estadual de Saúde (Recife,PE, Brasil). **Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pelo Programa Associado de Pós-graduação em Enfermagem UPE/UEPB (PAPEnf UPE/UEPB) (Recife, Pernambuco, Brasil). Coordenador de Enfermagem da Terapia Intensiva do Hospital da Restauração--Secretaria Estadual de Saúde (Recife, PE, Brasil). ***Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo/Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (USP/EERP). Docente do PAPGEnfUPE/UEPB (Recife, Pernambuco, Brasil). ****Enfermeiro. Mestre, Docente da FENSG/UPE. Doutorando em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento-CCS/UFPE. *****MeSc., Ciências pela Fiocruz. Especialista em Microbiologia. Microbiologista do Hospital da Restauração, Departamento de Biomédica, 50800070 (Recife, Pe, Brasil)

Recebido para publicação em: 14.07.12
Aceite para publicação em: 18.06.14

Referencia 2014 IV(3): 45-53

 

 

 

Cómo citar este documento

Sales, Vanessa Maria; Oliveira, Elizandra; Célia, Regina; Gonçalves, Fernando Ramos; de Melo, Camylla Carvalho. Análise microbiológica de superfícies inanimadas de uma Unidade de Terapia Intensiva e a segurança do paciente. Referencia 2014; IV(3). Disponible en <https://www.index-f.com/referencia/2014/43-045.php> Consultado el

 

Resumo

Enquadramento: O ambiente hospitalar tem estreita ligação com as infeções hospitalares devido ao fato das superfícies inanimadas poderem abrigar micro-organismos de importância epidemiológica. Objetivos: Analisar microbiologicamente as superfícies inanimadas numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI), bem como o padrão de resistência e sensibilidade de bactérias Gram-Negativas encontradas nessas superfícies. Metodologia: Estudo transversal, exploratório, prospetivo com abordagem quantitativa. Amostra composta por equipamentos/materiais e mobiliários de maior contacto com os pacientes e profissionais na Unidade de Terapia Intensiva. Dados analisados estatisticamente pelo Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 17. Das 49 amostras analisadas, 24,4% foram positivas para Acinetobacter baumannii multirresistente. Resultados: Os equipamentos/materiais e mobiliário que obtiveram positividade foram: respirador, bomba de infusão, estetoscópio, grades da cama e mesa de evolução clínica. As bactérias isoladas apresentaram 100% de resistência aos grupos das cefalosporinas, carbamazepênico, quinolonas e nitrofuranos, com 100% de sensibilidade a Polimixina, Glicilciclina e aminoglicosídeo. Conclusão: Superfícies inanimadas em UTI são fontes de patógenos com alta resistência antimicrobiana e representam um desafio na garantia da segurança do paciente.
Palavras chave: Resistência a fármacos/ Unidade de Terapia Intensiva/ Infeção hospitalar.
 

Resumen
Análisis microbiológico de superficies inanimadas en una Unidad de  Cuidados Intensivos y la seguridad del paciente

Marco Contextual: El ambiente hospitalario tiene una estrecha relación con las infecciones hospitalarias, debido al hecho de que las superficies inanimadas pueden albergar microorganismos de importancia epidemiológica. Objetivo: Analizar microbiológicamente las superficies inanimadas en una Unidad de Cuidados Intensivos, así como el patrón de resistencia y sensibilidad de las bacterias Gram negativas encontrado en estas áreas. Metodología: Estudio transversal, exploratorio, prospectivo y con enfoque cuantitativo. La muestra estuvo formada por los equipos / materiales y mobiliario con los que más contacto tienen los pacientes y los profesionales de la unidad de cuidados intensivos. Los datos se analizaron estadísticamente mediante el Paquete Estadístico para Ciencias Sociales (SPSS), versión 17. De las 49 muestras analizadas, el 24,4 % fue positivo para Acinetobacter baumannii multirresistente. Resultados: Los equipos / materiales y mobiliario que dieron positivo fueron respirador, bomba de infusión, estetoscopio, barandillas de la cama y mesa de resultados clínicos. Las  bacterias aisladas mostraron una resistencia del 100 % a los grupos de las cefalosporinas, carbamazepinas, quinolonas y nitrofuranos, con un 100 % de sensibilidad a la polimixina, glicilciclina y aminoglucósidos. Conclusión: Las superficies inanimadas en la UCI son una fuente de patógenos con alta resistencia antimicrobiana y representan un desafío para garantizar la seguridad del paciente.
Palabras clave: Resistencia a medicamentos/ Unidades de Cuidados Intensivos/ Infección hospitalaria.
 

Abstract
Microbiological analysis of inanimate surfaces in an Intensive  Care Unit and patient safety

Theoretical framework: The hospital has close links with hospital infections due to the fact that inanimate surfaces can harbor microorganisms of epidemiological importance. Objectives: To microbiologically analyze inanimate surfaces in an Intensive Care Unit (ICU), as well as the resistance and sensitivity pattern of gram-negative bacteria found in these surfaces. Methodology: Cross-sectional, exploratory, prospective study with a quantitative approach. Sample composed of equipment/materials and furniture in direct contact with patients and professionals at the ICU. Data were statistically analyzed using the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) software, version 17. Of the 49 samples analyzed, 24.4% were positive for multidrug-resistant Acinetobacter baumannii. Results: The following equipment/materials and furniture tested positive: respirator, infusion pump, stethoscope, bed rails and clinical outcome table. Bacterial isolates were 100% resistant to cephalosporins, carbapenems, quinolones, and nitrofurans, and 100% sensitive to polymyxins, glycylcycline and aminoglycosides. Conclusion: Inanimate surfaces in ICUs are sources of pathogens with high antimicrobial resistance and represent a challenge in ensuring patient safety.
Key-words: Drug resistance/ Intensive Care Unit/ Hospitalacquired infection.
 

Referências bibliográficas

Aguirre-Ávalos, G., Mijangos-Méndez, J. C., Zavala-Silva, M. L.., Coronado-Magaña, H., & Amaya-Tapia, G. (2009). Bacteremia por Acinetobacter baumannii em pacientes em estado crítico. Gazeta Médica do México,145(1), 21-25.

Allen, D. M., Hartman, B. (2005). J. Acinetobacter Species. In: G.  L. Mandell, J. E. Bennett & R. Dolin (Eds.), Mandell, Douglas and Bennett's principles and practice of infectious diseases (6th ed., pp. 2632-2635). Philadelphia, PA: Elsevier/ChurchillLivingstone.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. (2010). Medidas para identificação, prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde por microrganismos multirresistentes. Brasília.

Centers for Disease Control and Prevention. (2003). Guidelines for environmental infection control in health care facilities. Recommendations of CDC and the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee (HICPAC). Recuperado de https://www.cdc.gov/ncidod/dhqp/pdf/ar/klebsiella_or_ecoli.pdf

Damasceno, Q. S. (2010). Características epidemiológicas dos micro-organismos resistentes presentes em reservatórios de uma Unidade de Terapia Intensiva (Dissertação de mestrado). Recuperado de https://www.bibliotecadigital.ufmg.br

Fernandes, A., & Queirós, P. (2011). Cultura de segurança do doente percecionada por enfermeiros em hospitais distritais portugueses. Revista de Enfermagem Referência, 3(4), 37- 48. doi: 10.12707/RIII1040

Gaddy, J., Tomaras, A., & Actis, L. (2009). The acinetobacter baumannii 19606 OmpA protein pllays a role in biofilm formation on abiotic surfaces and in the interaction of these pathogen whit eukaryotic cells. Infection and Immunity, 77(8), 3150-3160. doi: 10.1128/IAI.00096-09

Kramer, A., Schwebke, I., & Kampf, G. (2006). How long do nosocomial pathogens persist on inanimate surfaces? A systematic review. BMC Infectious Diseases, 6(130). doi: 10.1590/S1676-24442007000300003

Menezes, E. (2007). Frequência e percentual de suscetibilidade de bactérias isoladas em pacientes atendidos na unidade de terapia intensiva do Hospital Geral de Fortaleza. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, 43(3), 149-155.

Moura, J., & Gir, E. (2007). Conhecimento dos profissionais de enfermagem referente à resistencia bacteriana a múltiplas drogas. Acta Paulista de Enfermagem, 20(3), 351-356. doi: 10.1590/S0103-21002007000300018

Oliveira, A., & Damasceno, Q. (2010). Superfícies do ambiente hospitalar como possíveis reservatórios de bactérias resistentes: Uma revisão. Revista Escola de Enfermagem USP, 44(4), 1118-1123. doi: 10.1590/S0080-62342010000400038

Oliveira, A., & Silva, R. (2008). Desafios do cuidar em saúde frente à resistência bacteriana: Uma revisão. Revista Eletronica de Enfermagem, 10(1), 189-197.

Oliveira, A., Silva, R., Díaz, M. P., & Iquiapaza, R. A. (2010). Bacterial resistance and mortality in an intensive care unit. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 18(6), 1152- 1160. doi: 10.1590/S0104-11692010000600016

Panhotra, B., Saxena, A., & Abdulrahman, S. (2005). Contamination of patients' files in intensive care units: An indication of strict handwashing after entering case notes. American Journal of Infection Control, 33(7), 398-401.

Pier, P. D. N., Francesco, R., Maria, G., Maria, T., & Raffaele, Z. (2011). Genome organization of epidemic Acinetobacter baumannii strains. BMC Microbiology, 11, 224.

Pittet, D., & Donalson, L. (2005). Clean care is safer care: The First Global Challenge of the WHO World Alliance for Patient Safety. Infection Control and Hospital Epidemiology, 33(8), 476-479.

Tenover, F. C. (2006). Mechanisms of antimicrobial resistance in bactéria. The American Journal of Medicine, 119(6), S3-S10. Wisplinghoff, H., Schmitt, R., & Wöhrmann, A. (2007). Resistance to disinfectants in epidemiologically defined clinical isolates of Acinetobacter baumannii. Journal of Hospital Infection, 66(2), 174-181.

Principio de p�gina 

Pie Doc

 

RECURSOS CUIDEN

 

RECURSOS CIBERINDEX

 

FUNDACION INDEX

 

GRUPOS DE INVESTIGACION

 

CUIDEN
CUIDEN citación

REHIC Revistas incluidas
Como incluir documentos
Glosario de documentos periódicos
Glosario de documentos no periódicos
Certificar producción
 

 

Hemeroteca Cantárida
El Rincón del Investigador
Otras BDB
Campus FINDEX
Florence
Pro-AKADEMIA
Instrúye-T

 

¿Quiénes somos?
RICO Red de Centros Colaboradores
Convenios
Casa de Mágina
MINERVA Jóvenes investigadores
Publicaciones
Consultoría

 

INVESCOM Salud Comunitaria
LIC Laboratorio de Investigación Cualitativa
OEBE Observatorio de Enfermería Basada en la Evidencia
GED Investigación bibliométrica y documental
Grupo Aurora Mas de Investigación en Cuidados e Historia
FORESTOMA Living Lab Enfermería en Estomaterapia
CIBERE Consejo Iberoamericano de Editores de Revistas de Enfermería