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Referencia ISSN:0874-0283

 

 

 

ARTIGO TEÓRICO

 

 

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Humanização dos cuidados de saúde: uma interpretação a partir da filosofia de Emmanuel Lévinas

Débora Vieira de Almeida,* Eliane Corrêa Chaves,** José Henrique Silveira de Brito***
*Enfermeira, Mestre em Enfermagem e doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem na Saúde do Adulto da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. e-mail: deboravalmeida@gmail.com **Enfermeira, Doutora em Psicologia e Docente da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. e-mail: ecchaves@usp.br  ***Doutor em Filosofia e Professor de Ética na Faculdade de Filosofia da Universidade Católica Portuguesa (Braga). e-mail: jhsilveirabrito@gmail.com 

Recebido para publicação em 20.05.09
Aceite para publicação em 09.06.09

Referencia 2009 jul II(10):89-96

 

 

 

Cómo citar este documento

De Almeida, Débora Vieira; Chaves, Eliane Corrêa; de Brito, José Henrique Silveira. Humanização dos cuidados de saúde: uma interpretação a partir da filosofia. Referencia 2009 jul;II(10). Disponible en <https://www.index-f.com/referencia/2009/10-8996.php> Consultado el

 

Resumo

Atualmente, o termo humanização é muito comentado na saúde. Entretanto, não se observa empenho em sustentá-lo numa base teórica e filosófica, o que prejudica sua consolidação, ensino e concretização na prática profissional. Considerando o conceito de humanização como encontro de subjetividades, este estudo tem como objetivo fundamentá-lo na filosofia de Emmanuel Lévinas. Para isso, realizamos análise da relação Eu-outro no pensamento deste filósofo e propusemos uma maneira de aplicar a sua filosofia à relação intersubjetiva entre os sujeitos envolvidos no processo de cuidar. Relação Eu-Rosto: nesta relação o eu é a subjetividade passiva, responde ao mandamento do outro. Apesar de estarem em relação, os seres permanecem separados, alteridades. Relação intersubjetiva no processo de cuidar: o profissional da saúde, enquanto um eu na relação com o outro, responderá ao mandamento expresso no rosto dele. Tal mandamento significa, a princípio, que o profissional se deparou com o absolutamente outro. O outro é sempre transcendente a mim. O cuidar em saúde é humano porque é uma resposta ao mandamento que vem do rosto do outro. Conclusões: Nas situações de cuidados na saúde temos que ter em conta que, independente da patologia, o doente permanece uma alteridade, impossível de objetivar, de categorizar, de conceituar.
Palavras chave: saúde, dor, doença crónica.


Abstract
Humanization of health care: an interpretation based

Nowadays, the term humanization is very much discussed in health care. However, there is no commitment to establishing its theoretical and philosophical bases, which stands in the way of its consolidation in educational and professional practice. Viewing the concept of humanization as a meeting of subjectivities, the aim of the study was to base this theory in the philosophy of Emmanuel Levinas. To achieve this, we analyzed the I-other relationship in this philosopher's thought and proposed a way to apply his philosophy to inter-subjective relationships between the actors involved in the healthcare process. I-Face Relationship: In this relationship, the I is the passive subject, responding to commands of the other. Despite being in a relationship, the individuals remain separated and other. Inter-subjective relationship in the healthcare process: The healthcare professional, while being I in a relationship with the other, will respond to what is seen in the other's face. This means that the professional gives himself absolutely to the other. The other is always transcendent to me. Health care is humane because it responds to the face of the other. Conclusions: In health care we must always take into account that, whatever the pathology, the patient is always other, impossible to objectivise, categorize or conceptualize.
Key-words: humanization of assistance; ethics.
 

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