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Referencia ISSN:0874-0283

 

 

 

ARTIGO DE INVESTIGAÇAO

 

 

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O Toque na prática clínica

José Reis dos Santos Roxo*
*PhD, Professor Coordenador, Escola Superior de Enfermagem de Coimbra

Recebido para publicação em 16-02-06
Aceite para publicação em 04-04-06
 

Referencia 2008 jun II(6):77-89

 

 

 

Cómo citar este documento

Roxo, José Reis dos Santos. O Toque na prática clínica. Referencia 2008 jun;II(6). Disponible en <https://www.index-f.com/referencia/2008/7789.php> Consultado el

 

Resumen

Diversos estudos científicos têm reconhecido a importância do "toque" enquanto meio facilitador da interacção entre o técnico de saúde e o doente. Demonstram-se a existência de benefícios tais como: segurança, compreensão, sinceridade, respeito, apoio, preocupação, tranquilização, encorajamento, desejo de ajudar e desejo de se envolver. Este estudo põe em evidência a arte e ciência de cuidar com recurso ao toque, necessária para cuidar da Pessoa de uma forma integrada. A pesquisa, contextualizada a uma unidade de cuidados intensivos, concretizou-se através de um estudo de natureza qualitativa, centrada nos enfermeiros prestadores de cuidados, recorrendo a múltiplas estratégias de análise e interacção com os vários actores em estudo, nomeadamente a observação participante, entrevistas estruturadas, onde foram inquiridos 15 enfermeiros, e entrevistas não-estruturadas (entrevistas informais), bem como, a consulta do processo do doente. As estratégias utilizadas na análise dos materiais obtidos através da observação participante e das entrevistas, apesar de diferenciados, funcionaram de forma complementar e interactiva, possibilitando a triangulação da informação recolhida. Centrando-nos num dos eixos da pesquisa, que compreende a utilização do toque de forma intencional pelos enfermeiros na prestação de cuidados ao doente. Assim, destacamos alguns aspectos da utilização do toque em cuidados intensivos, nomeadamente o toque no doente (in)consciente, onde foi observado e referido que os enfermeiros utilizam o toque de forma assumida no doente consciente, o que nem sempre se verifica no doente inconsciente. A utilização do toque como forma de comunicação global, foi observado em algumas situações, principalmente em doentes que apresentavam grande sofrimento e estavam conscientes do meio circundante.

Abstract
Touch in clinical practice

Several scientific studies have acknowledged the importance of touch as a means to facilitate interaction between the health professional and the patient. The benefits are several: security, understanding, sincerity, respect, support, concern, tranquilization, encouragement, wish to help and wish to get involved. This study shows the art and science of care with the use of touch, essential to care of the person in an integrated way. The research, which was contextualized in an intensive care unit, was conducted through a qualitative study, focused on nurse caregivers, using multiple analysis and interaction strategies, with the several studied agents: participating observation, structured interviews (15 nurses were interviewed) and non structured interviews (informal interviews), as well as consultation to the patients' file. Despite being different, the strategies used for the analysis of the obtained data through participating observation and interviews, worked in a complementary and interactive way, allowing the triangulation of the collected data. We focused on one axle of the research, which understands the intentional use of touch by nurse caregivers. Thus, we highlight some aspects of the use of touch in intensive care, namely the touch in the unconscious patient; it was reported that nurses use touch intentionally in the conscious patient, which does not always happen with the unconscious patient. The use of touch as a way of global communication was observed in some situations, particularly in patients that presented great suffering and were aware of the surrounding world. The use of touch in aggressive procedures was observed and described by some nurses as a procedure that may bring benefits for the patient, helping him/her to better support the procedure. In lung aspiration, touch is reported to be used before, during and after aspiration with benefits for the patient well being.

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