ENTRAR            

 


 

Texto & Contexto. ISSN:0104-0707 2017 v26n2 r26216p

 

 

 

ARTIGO ORIGINAL

 

Ir a Sumario

 

 

Full text - English version

 

 

Violações no uso de equipamentos por enfermeiros na terapia intensiva

Gabriella da Silva Rangel Ribeiro,1 Rafael Celestino da Silva,2 Márcia de Assunção Ferreira,3 Grazielle Rezende da Silva4
1
Enfermeira. Membro do Núcleo de Pesquisa de Fundamentos do Cuidado de Enfermagem. Escola de Enfermagem Anna Nery (EEAN), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. E-mail: gabrielaasrr@hotmail.com 2Doutor em Enfermagem. Professor do Departamento de Enfermagem Fundamental, EEAN/UFRJ. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. E-mail: rafaenfer@yahoo.com.br 3Doutora em Enfermagem. Professora do Departamento de Enfermagem Fundamental, EEAN/UFRJ, Pesquisadora do CNPq. Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Brasil. E-mail: marcia.eean@gmail.com 4Mestranda da EEAN/UFRJ. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. E-mail: graziellerezende@gmail.com

Recebido: 16 de dezembro de 2015
Aprovado: 12 de julho de 2016

 

 

 

Cómo citar este documento

Ribeiro, Gabriella da Silva Rangel; Silva, Rafael Celestino da; Ferreira, Márcia de Assunção; Silva, Grazielle Rezende da. Violações no uso de equipamentos por enfermeiros na terapia intensiva. Texto Contexto Enferm, abr-jun 2017, 26(2). Disponible en <https://www.index-f.com/textocontexto/2017/26216p.php> Consultado el

Resumo

Objetivo: identificar situações de violação no uso de equipamentos por enfermeiros na unidade de terapia intensiva e analisar suas implicações quanto à segurança do paciente. Método: pesquisa de campo, descritiva, com abordagem qualitativa, realizada de março a dezembro de 2014, com aplicação do conceito de violação de James Reason. Os participantes foram enfermeiros do período diurno, atuantes na assistência direta na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital federal. A produção dos dados se deu através da observação sistemática e entrevistas, analisados com base na descrição densa das cenas e no conteúdo das respostas. Resultados: há violações do planejamento da assistência quanto à verificação do funcionamento do equipamento prévio a sua utilização e quanto aos alarmes, quando as enfermeiras os desligam para atenuar os efeitos da sobrecarga sonora sobre a equipe. Conclusão: as situações registradas comprometem a segurança e causam sérios riscos aos pacientes, sendo necessário aplicar estratégias
que promovam uma cultura de segurança.
Descritores: Enfermagem/ Segurança do paciente/ Tecnologia biomédica/ Terapia intensiva/ Erros médicos.
 

Resumen
Violaciones en el uso de equipo por las enfermeras en la unidad de terapia intensiva

Objetivo: identificar situaciones de violación en la utilización de equipos por enfermeros en la unidad de terapia intensiva; y analizar sus implicaciones en la seguridad del paciente. Método: investigación de campo, descriptiva, con abordaje cualitativo, realizada de marzo a diciembre de 2014, con aplicación del concepto de violación de James Reason. Los participantes fueron enfermeros del período diurno, actuantes en la atención directa en la Unidad de Terapia Intensiva de un hospital federal. La producción de datos ocurrió a través de la observación sistemática y de entrevistas, analizados con base en la descripción densa de las escenas y en el contenido de las respuestas. Resultados: hay violaciones de la planificación de la asistencia cuanto a la verificación del funcionamiento del equipo previo a su utilización; y cuanto a los alarmes, cuando las enfermeras los desligan para atenuar los efectos de la sobrecarga sonora sobre la equipe. Conclusión: las situaciones registradas comprometen la seguridad y causan serios riesgos a los pacientes, siendo necesario aplicar estrategias que promuevan la cultura de seguridad.
Descriptores: Enfermería/ Seguridad del paciente/ Tecnología Biomédica/ Cuidados intensivos/ Errores médicos.
 

Abstract
Violations in the use of equipment by nurses in the unit intensive therapy

Objective: to identify situations of violation in the use of equipment by nurses in the intensive care unit and analyze their implications on patient safety. Method: a descriptive field study with qualitative approach was carried out from March to December 2014, with the use of James Reason's violation concept. The participants were nurses from the day shift, working in direct care at an intensive care unit of a federal hospital. Data production was carried out through systematic observation and interviews, and were analyzed based on thick description of scenes and content of responses. Results: violations in planning care regarding the checking of the equipment functioning before its use and alarms were found, when nurses disconnect them to reduce the effects caused by the overload of noise on the team. Conclusion: the situations reported compromise safety and cause serious risks to patients. Therefore, implementation of strategies to promote a safety culture is required.
Descriptors: Nursing/ Patient safety/ Biomedical technology/ Intensive care/ Medical errors.
 

Referências

1. Reis CT, Martins M, Laguardia J. A segurança do paciente como dimensão da qualidade do cuidado de saúde - um olhar sobre a literatura. Ciênc Saúde Coletiva. 2013 Jul; 18(7):2029-36.
2. Ministério da Saúde (BR), Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Assistência Segura: uma reflexão teórica aplicada à prática. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2013.
3. Ministério da Saúde, (BR). Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Política Nacional de Gestão de Tecnologias em Saúde. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2011.
4. Beydon L, Ledenmat PY, Soltner C, Lebreton F, Hardin V, Benhamou D, et al. Adverse events with medical devices in anesthesia and intensive care unit patients recorded in the French safety database in 2005-2006. Anesthesiology. 2010 Feb; 112(2): 364 -72.
5. Mattox E. Medical devices and patient safety. Crit Care Nurse. 2012 Aug; 32: 60-8.
6. Bourgain JL, Coisel Y, Kern D, Nouette-Gaulain K, Panczer M. What are the main "machine dysfunctions" to know? Ann Fr Anesth Reanim. 2014; 33 (7-8):466-71.
7. ECRI Institute. Know the health technology hazards that pose possible patient risk. OR Manager. 2014; 30(2):1-4.
8. Fairbanks RJ, Wears RL. Hazards with medical devices: the role of design. Ann Emerg Med. 2008 Nov; 52: 519-21.
9. Reason J. Understanding adverse events: human factors. Qual Health Care. 1995; 4:80-89.
10. Reason J. Human errors: models and management. BMJ; 2000; 320:768-70.
11. Silva RC, Ferreira MA. The practice of intensive care nursing: alliance among technique, technology and humanization. Rev Esc Enferm USP. 2013 Dec; 47(6):1325-32.
12. Browne M, Cook P. Inappropriate trust in technology: implications for critical care nurses. Nurs Critical Care. 2011 Mar-Apr; 16(2):92-8.
13. Cassidy J, Smith A, Arnot-Smith J. Critical incident reports concerning anaesthetic equipment: analysis of the UK National Reporting and Learning System (NRLS) data from 2006-2008. Anaesthesia. 2011; 66(10):879-88.
14. Almeida ACG, Neves ALD, Souza CLB, Garcia JH, Lopes JL, Barros ALBL. Intra-hospital transport of critically ill adult patients: complications related to staff, equipment and physiological factors. Acta Paul Enferm. 2012 May-Jun; 25(3):471-6.
15. Silva R, Amante LN. Checklist for the intrahospital transport of patients admitted to the Intensive Care Unit. Texto Contexto Enferm. 2015 Abr-Jun; 24(2):539-47.
16. Souza LM, Ramos MF, Becker ESS, Meirelles LCS, Monteiro SAO. Adherence to the five moments for hand hygiene among intensive care professionals. Rev Gaúcha Enferm. 2015 Dec; 36(4)21-8.
17. Bathke J, Cunico PA, Maziero ECS, Cauduro FLF, Sarquis LMM, Cruz EDA. Infrastructure and adherence to hand hygiene: challenges to patient safety. Rev Gaúcha Enferm. 2013 Jun; 34(2):78-85.
18. Correa CRP, Cardoso Júnior MM. Análise de classificação dos fatores humanos nos acidentes industriais. Produção. 2007 Jan-Abr; 17(1):186-98.
19. Abraham J, Kannampallil T, Patel B, Almoosa K, Patel VL. Ensuring patient safety in care transitions: an empirical evaluation of a Handoff Intervention Tool. AMMIA Annu Symp Proc. 2012 Nov; 2012:17-26.
20. Blouin AS. Improving hand-off communications. J Nurs Care Quality. 2011 Apr-Jun; 26(2):97-100.
21. Camelo SHH. Professional competences of nurse to work in Intensive Care Units: an integrative review. Rev Latino-Am Enfermagem. 2012 Jan-Fev; 20(1):192-200.
22. Galo ARL, Diogo CAS, Cipriano DN, Araújo I, Martins JMB, Cunha LDM. Comportamentos dos enfermeiros perante os alarmes clínicos em unidades de cuidados intensivos: uma revisão integrativa. Rev Enf Ref. 2013 Dez; 3(11):105-12.
23. Bridi AC, Silva RCL, Farias CCP, Franco AS, Santos VLQ. Tempo estímulo-resposta da equipe de saúde aos alarmes de monitorização na terapia intensiva: implicações para a segurança do paciente grave. Rev Bras Ter Intensiva. 2014 Jan-Mar; 26(1):28-35.
24. Perghera AK, Silva RCL. Stimulus-response time to invasive blood pressure alarms: implications for the safety of critical-care patients. Rev Gaúcha Enferm. 2014 Jun; 35(2):135-41.
25. Rossi PJ, Edmiston Jr CE. Patient safety in the critical care environment. Surg Clin North Am. 2012; 92(6):1369-86.
26. Tomazoni A, Rocha PK, Kusahara DM, Souza AIJ, MacedoTR. Evaluation of the patient safety culture in neonatal intensive care. Texto Contexto Enferm. 2015 Jan-Mar; 24(1):161-9.
27. Mello JF, Barbosa SFF. Patient safety culture in intensive care: nursing contributions. Texto Contexto Enferm. 2013 Oct-Dec; 22(4):1124-33.

Principio de p�gina 

Pie Doc

 

RECURSOS CUIDEN

 

RECURSOS CIBERINDEX

 

FUNDACION INDEX

 

GRUPOS DE INVESTIGACION

 

CUIDEN
CUIDEN citación

REHIC Revistas incluidas
Como incluir documentos
Glosario de documentos periódicos
Glosario de documentos no periódicos
Certificar producción
 

 

Hemeroteca Cantárida
El Rincón del Investigador
Otras BDB
Campus FINDEX
Florence
Pro-AKADEMIA
Instrúye-T

 

¿Quiénes somos?
RICO Red de Centros Colaboradores
Convenios
Casa de Mágina
MINERVA Jóvenes investigadores
Publicaciones
Consultoría

 

INVESCOM Salud Comunitaria
LIC Laboratorio de Investigación Cualitativa
OEBE Observatorio de Enfermería Basada en la Evidencia
GED Investigación bibliométrica y documental
Grupo Aurora Mas de Investigación en Cuidados e Historia
FORESTOMA Living Lab Enfermería en Estomaterapia
CIBERE Consejo Iberoamericano de Editores de Revistas de Enfermería