ENTRAR            

 


 

Texto & Contexto. ISSN:0104-0707 2016 v25n4 r25417p

 

 

 

ARTIGO ORIGINAL

 

Ir a Sumario

 

 

Full text - English version

 

 

Vivência Da Revelação Do Diagnóstico Para O Adolescente Que Tem HIV

Crhis Netto de Brum,1 Cristiane Cardoso de Paula,2 Stela Maris de Mello Padoin,3 Samuel Spiegelberg Zuge4
1
Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul. Chapecó, Santa Catarina, Brasil. 2Doutora em Enfermagem. Docente do Departamento de Enfermagem da UFSM. Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. 3Doutora em Enfermagem. Docente do Departamento de Enfermagem da UFSM. Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. 4Doutorando Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFSM. Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil

Recebido: 21 de abril de 2015
Aprovado: 11 de setembro de 2015

*Estudo extraído da dissertação - Ser-adolescente-que-vivenciou-a-revelação-do-diagnóstico-de-soropositividade-ao-HIV/ aids: contribuições para o cuidado de enfermagem e saúde, apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), financiado pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), em 2013

 

 

 

Cómo citar este documento

Brum, Crhis Netto de; Paula, Cristiane Cardoso de; Padoin, Stela Maris de Mello; Zuge, Samuel Spiegelberg. Vivência Da Revelação Do Diagnóstico Para O Adolescente Que Tem HIV. Texto Contexto Enferm, oct-dic 2016, 25(4). Disponible en <https://www.index-f.com/textocontexto/2016/25417p.php> Consultado el

Resumo

Estudo fenomenológico com o objetivo de compreender o movimento existencial do adolescente no vivido da revelação do diagnóstico do vírus da imunodeficiência humana. A pesquisa de campo ocorreu em um hospital universitário do Sul do Brasil, com entrevista fenomenológica com 12 adolescentes. A análise foi realizada com base no referencial de Martin Heidegger. Os resultados apontaram que o adolescente mostrou que tem regras e limites por ter algo que os outros não têm e aceita tomar o remédio. Mantem-se ocupado com o tratamento devido à solicitude dominadora dos familiares. Com o tempo, aprende a se cuidar. Ao compreender os motivos do tratamento, a partir da solicitude libertadora dos familiares e/ou dos profissionais de saúde, preocupa-se em se cuidar. As ações profissionais precisam contemplar a dimensão biológica e subjetiva, com o intuito de ir além da prescrição, para comprometer o adolescente com o cuidado de si.
Descritores: Enfermagem/ Revelação da verdade/ Saúde do adolescente/ Síndrome da imunodeficiência adquirida/ HIV.
 

Abstract
Experience Of Diagnosis Disclosure For Teenagers With HIV

Phenomenological study with the objective of understanding the existential movement of teenagers in their experience of the disclosure of the human immunodeficiency virus diagnosis. The field research was undertaken at a university hospital in the South of Brazil, including phenomenological interviews with 12 teenagers. The analysis was based on Martin Heidegger's reference framework. The results appointed that the teenagers showed they have rules and limits for having something that the others do not have and accept taking their medication. They keep busy with their treatment due to family members' dominant solicitude. Over time, they learn to take care of themselves. By understanding the reasons for the treatment, based on the liberating request of their relatives and/or health professionals, they are concerned with taking care of themselves. Professional actions need to contemplate the biological and subjective dimension, with a view to going beyond the prescription, in order to commit the teenagers to their care.
Descriptors: Nursing/ Truth disclosure/ Adolescent health/ Acquired immunodeficiency syndrome/ HIV.
 

Resumen
Vivencia De La Revelación Del Diagnóstico De VIH Para El Adolescente

Estudio fenomenológico que objetivó comprender el movimiento existencial del adolescente con relación a la revelación del diagnóstico del Virus de Inmunodeficiencia Humana. La investigación de campo se dio en un hospital universitario en el sur de Brasil, con entrevistas fenomenológicas con 12 adolescentes. El análisis fue realizado con base en el referencial de Martin Heidegger. Los resultados mostraron que el adolescente cuenta con normas y límites por el hecho de tener algo que los demás no tienen, complementariamente él se compromete a tomar el medicamento. Él se mantiene ocupado con el tratamiento por causa de la solicitud dominante de los miembros de la familia. Con el tiempo, él aprende a cuidarse. Al comprender los motivos del tratamiento, a partir de la solicitud liberadora de los miembros de los familiares y/o de los profesionales de la salud, se preocupa en cuidarse. Las acciones profesionales necesitan contemplar la dimensión biológica y subjetiva, con el propósito de ir más allá de la prescripción para comprometer al adolescente con el cuidado de sí mismo.
Descriptores: Enfermería/ Revelación de la verdad/ Salud del adolescente/ Síndrome de inmunodeficiencia adquirida/ VIH.
 

Referências

1. Ministério da Saúde (BR), Programa Nacional de DST e Aids. Boletim Epidemiológico Aids/DST. [Internet] Brasília; 2013. [cited 2014 Oct 01]. Available from: https://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/publicacao/2013/55559/_p_boletim_2013_internet_pdf_p__51315.pdf

2. Souza BB, Vasconcelos CC, Tenório DM, Lucena MGA, Holanda RLT. A Política de AIDS no Brasil: uma abordagem histórica. J Manag Prim Health Care [Internet]. 2010 [cited 2014 set 30]; 1(1):23-6. Available from: https://www.jmphc.com/ojs/index.php/01/article/view/5/6

3. Paula CC, Padoin SMM. Cuidado de enfermagem ao adolescente com HIV/AIDS. Programa de Atualização em Enfermagem (PROENF). Saúde da Criança e do Adolescente. 2013; 7(4):9-49.

4. Ayres JRCM, Paiva V, França I, Gravato N, Lacerda R, Negra MD, Marques HH, Galano E, Lecussan P, Segurado AC, Silva MH. Vulnerability, human rights, and comprehensive health care needs of young people living with HIV/AIDS. Am J Public Health 2006; 96(6):1001-6.

5. American Academy of Pediatrics Committee on Pediatrics AIDS. Disclosure of illness status to children and adolescents with HIV infection. Pediatrics. 1999; 103(1):164-6.

6. Butler AM, Williams PL, Howland LC, Storm D, Hutton N, Seage GR. Impact of disclosure of HIV infection on health-related quality of life among children and adolescents with HIV infection. Pediatrics [Internet]. 2009 [cited 2012 Nov 5]; 123(3):[11telas]. Available from: https://pediatrics.aappublications.org/content/123/3/935.full.pdf+html

7. Madiba S, Mokwena K. Profile and HIV diagnosis disclosure status of children enrolled in a pediatric antiretroviral program in Gauteng Province, South Africa. J Trop Med Public Health. 2013; 44(6):1010-20.

8. Abebe W, Teferra S. Disclosure of diagnosis by parents and caregivers to children infected with HIV: prevalence associated factors and perceived barriers in Addis Ababa, Ethiopia. AIDS Care. 2012; 24(9):1097-102.

9. Mawn BE. The changing horizons of U.S. families living with pediatric HIV. West J Nurs Res. 2012; 34(2):213-29.

10. Brown BJ, Oladokun RE, Osinusi K, Ochigbo S, Adewole IF, Kanki P. Disclosure of HIV status to infected children in a Nigerian HIV Care Programme. AIDS Care. 2011; 23(9):1053-8.

11. Ribeiro AC, Padoin SMM, Paula CC, Terra MG. The daily living of adolescents with HIV/AIDS: impersonality and tendency to fear. Texto Contexto Enferm [internet]. 2013 [cited 2015 Apr 21]; 22(3):[7 telas]. Available from: https://www.scielo.br/pdf/tce/v22n3/v22n3a14.pdf

12. Guerra CPP, Seidl EMF. Crianças e adolescentes com HIV/Aids: revisão de estudos sobre revelação do diagnóstico, adesão e estigma. Paideia. 2009; 19(42):59-65.

13. Domek GJ. Debunking common barriers to pediatric HIV disclosure. J Trop Pediatr. 2010; 56(6):440-2.

14. Paula CC, Cabral IE, Souza IEO. O (não) dito da AIDS no cotidiano de transição da infância para adolescência. Rev Bras Enferm. 2011; 64(4):658-64.

15. Heidegger M. Ser e tempo. Petrópolis (RJ): Vozes; 2009.

16. Boemer MR. A condução de estudos segundo a metodologia de investigação fenomenológica. Rev Latino-am Enfermagem. 1994; 2(1):83-94.

17. Paula CC, Cabral IE, Souza IEO, Padoin SMM. Movimento analítico hermenêutico heideggeriano: possibilidade metodológica para a pesquisa em enfermagem. Acta Paul. Enferm [Internet]. 2012 [citedem 2013 Ago22]; 25(6):984-9. Available from: https://www.scielo.br/pdf/ape/v25n6/v25n6a25.pdf.

18. Carvalho AS. Metodologia da entrevista: uma abordagem fenomenológica. Rio de Janeiro (RJ): Agir; 1987.

19. Paula CC, Padoin SMM, Terra MG, Souza IEO, Cabral IE. Modos de condução da entrevista em pesquisa fenomenológica: relato de experiência. Rev Bras Enferm. [Internet]. 2014 [cited 2014 Oct 04]; 67(3):468-72. Available from: https://www.scielo.br/pdf/reben/v67n3/0034-7167-reben-67-03-0468.pdf

20. Heidegger M. Todos nós... Ninguém: um enfoque fenomenológico social. São Paulo (SP): Moraes; 1982.

Principio de p�gina 

Pie Doc

 

RECURSOS CUIDEN

 

RECURSOS CIBERINDEX

 

FUNDACION INDEX

 

GRUPOS DE INVESTIGACION

 

CUIDEN
CUIDEN citación

REHIC Revistas incluidas
Como incluir documentos
Glosario de documentos periódicos
Glosario de documentos no periódicos
Certificar producción
 

 

Hemeroteca Cantárida
El Rincón del Investigador
Otras BDB
Campus FINDEX
Florence
Pro-AKADEMIA
Instrúye-T

 

¿Quiénes somos?
RICO Red de Centros Colaboradores
Convenios
Casa de Mágina
MINERVA Jóvenes investigadores
Publicaciones
Consultoría

 

INVESCOM Salud Comunitaria
LIC Laboratorio de Investigación Cualitativa
OEBE Observatorio de Enfermería Basada en la Evidencia
GED Investigación bibliométrica y documental
Grupo Aurora Mas de Investigación en Cuidados e Historia
FORESTOMA Living Lab Enfermería en Estomaterapia
CIBERE Consejo Iberoamericano de Editores de Revistas de Enfermería