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Texto & Contexto. ISSN:0104-0707 2016 v25n3 r25308p

 

 

 

ARTIGO ORIGINAL

 

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Full text - English version

 

 

Ambulatório de saúde mental: fragilidades apontadas por profissionais*

Marcelle Paiano,1 Mariluci Alves Maftum,2 Maria do Carmo Lourenço Haddad,3 Sonia Silva Marcon4
1
Doutora em Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UEM. Maringá, Paraná, Brasil. 2Doutora em Enfermagem. Docente da Universidade Federal do Paraná. Maringá, Paraná, Brasil. 3Doutora em Enfermagem Fundamental. Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina. Londrina, Paraná, Brasil. 4Doutora em Filosofia da Enfermagem. Docente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UEM. Maringá, Paraná, Brasil

Recebido: 14 de outubro de 2014
Aprovado: 11 de fevereiro de 2015

 *Artigo extraído da tese - Processo de avaliação de quarta geração em um ambulatório de saúde mental: perspectiva dos profissionais, apresentada, ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá (UEM), em 2013

 

 

 

Cómo citar este documento

Paiano, Marcelle; Maftum, Mariluci Alves; Haddad, Maria do Carmo Lourenço; Marcon, Sonia Silva. Ambulatório de saúde mental: fragilidades apontadas por profissionais. Texto Contexto Enferm, jul-sep 2016, 25(3). Disponible en <https://www.index-f.com/textocontexto/2016/25308p.php> Consultado el

 

Resumo

O objetivo do estudo foi identificar as fragilidades de um serviço ambulatorial de saúde mental na perspectiva dos profissionais. Estudo qualitativo, desenvolvido pelo método da Avaliação de Quarta Geração. Os dados foram coletados em fevereiro e março de 2013, com o uso da observação não participante, entrevista aberta individual e técnica grupal para a sessão de negociação. Os informantes foram 12 profissionais atuantes no ambulatório. Os resultados apontaram fragilidades na estrutura organizacional da rede de assistência em saúde mental, especialmente na forma de acesso, estrutura física e a presença de extensa fila por atendimento. Referente aos recursos humanos incluem-se: desconhecimento do funcionamento da rede de saúde mental e das atividades realizadas, rotatividade médica, deficiência na capacitação e educação permanente e desvalorização profissional. Faz-se necessário refletir sobre a real função dos ambulatórios dentro da rede de saúde mental e sua efetividade na prestação de cuidados.
Descritores: Avaliação em saúde/ Serviços de saúde mental/ Saúde mental/ Enfermagem.
 

Resumen
Ambulatorio de salud mental: debilidades señaladas por profesionales

El objetivo del estudio fue identificar las debilidades de un servicio ambulatorio de salud mental en la perspectiva de los profesionales. Estudio cualitativo, de tipo estudio de caso, desarrollado por medio de la evaluación de Cuarta Generación. Los datos fueron recolectados en febrero y marzo de 2013 con el uso de la observación no participante, entrevista abierta individual, técnica grupal para la fase de negociación. Los informantes fueron 12 profesionales. Los resultados señalaron fragilidades en la estructura organizacional de la red de asistencia en Salud mental especialmente: forma de acceso, estructura física y la presencia de filas extensas. En los recursos humanos: desconocimiento del funcionamiento de la red de salud mental, de las actividades realizadas, rotatividad médica, deficiencia en la capacitación y educación permanente, desvalorización profesional. Las fragilidades identificadas señalan la necesidad de reflexión sobre la función de los ambulatorios y su eficacia en la prestación de cuidados.
Descriptores: Evaluación en salud/ Servicios de salud mental/ Salud mental/ Enfermería.
 

Abstract
Mental health ambulatory: weaknesses pointed out by professionals

The aim of this study was to identify the weaknesses of the mental health ambulatory service from the professionals' perspective. This was a qualitative study, developed by the Fourth Generation Evaluation method. Data were collected during February and March 2013 with the use of non-participant observation, individual opened interviews and group technique for the negotiation session. The informants were 12 working professionals at the ambulatory. The results pointed out weaknesses in the organizational structure of the healthcare network in mental health, especially regarding accessibility, physical structure and the presence of extensive waiting list for care. Regarding human resources, issues included: ignorance of the operation of the mental health network and of the activities performed, medical turnover, deficiency in training and continuous education and professional devaluation. It is necessary to reflect on the real role of ambulatories within the mental health network and its effectiveness in providing care.
Descriptors: Health evaluation/ Mental health services/ Mental health/ Nursing.
 

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