ENTRAR            

 


 

Texto & Contexto. ISSN:0104-0707 2016 v25n2 r25218p

 

 

 

ARTIGO ORIGINAL

 

Ir a Sumario

 

 

Full text - English version

 

 

Parto na água em uma maternidade do setor suplementar de saúde de Santa Catarina: estudo transversal

Tânia Regina Scheidt,1 Odaléa Maria Brüggemann2
1Mestre em Enfermagem. Enfermeira Obstétrica da Maternidade Carmela Dutra. Florianópolis, Santa Catarina, Brasil 2Doutora em Tocoginecologia. Docente do Departamento de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina. Pesquisadora CNPq. Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

Recebido: 01 de Junho de 2015
Aceito: 12 de Fevereiro de 2016

 

 

 

 

Cómo citar este documento

Scheidt, Tânia Regina; Brüggemann, Odaléa Maria. Parto na água em uma maternidade do setor suplementar de saúde de Santa Catarina: estudo transversal. Texto Contexto Enferm, abr-jun 2016, 25(2). Disponible en <https://www.index-f.com/textocontexto/2016/25218p.php> Consultado el

 

Resumo

Estudo transversal que identificou a prevalência de partos na água em uma maternidade de Santa Catarina e investigou a associação entre variáveis sociodemográficas e obstétricas e a escolha por essa modalidade de parto. Amostra de 973 mulheres que tiveram parto normal entre junho de 2007 a maio de 2013. Dados analisados por estatística descritiva e bivariada, estimadas prevalências e testadas associações por meio do teste qui-quadrado e calculado odds ratio bruto e ajustado. A prevalência dos partos na água foi de 13,7%. Das 153 mulheres que pariram na água, a maioria tinha de 20 a 34 anos (122), possuía companheiro (112), ensino superior (136), era primípara (101), sem intercorrências na gestação (129), internada na fase ativa do trabalho de parto (94). Não houve associação entre as características sociodemográficas e obstétricas com o desfecho, na análise bivariada, multivariada e no modelo ajustado. Mulheres com fonte de pagamento privado tiveram a oportunidade de parir na água.
Palavras chave: Parto normal/ Parto humanizado/ Saúde suplementar/ Prática clínica baseada em evidências.
 

Resumen
Parto en el agua en una maternidad de sector complementaria de salud de Santa Catarina: un estudio transversal

Estudio transversal que identificó la prevalencia de partos en el agua en una maternidad de Santa Catarina, Brazil y investigó la asociación entre las variables sociodemográficas y obstétricas y la elección de esa modalidad de parto. La muestra fue compuesta por 973 mujeres que tuvieron su parto normal entre junio/2007 a mayo/2013. Los datos fueron analizados por medio de estadística descriptiva y bivariado, se estimaron prevalencias y se testaron asociaciones por chi cuadro, se calculó odds ratio bruto y ajustado. La prevalencia de partos en el agua fue 13,7%. De las 153 mujeres que tuvieron su parto en el agua, la mayoría tenía de 20 a 34 años (122), tenían parejas (112), educación superior(136), primípara (101), sin complicaciones en la gestación (129), internada en la fase activa del parto (94). No hubo asociación entre las características sociodemográficas y obstétricas con el resultado en el análisis bivariado, modelo multivariado y ajustado. Las mujeres con forma de pago privado tuvieron la oportunidad de dar a luz en el agua.
Palabras clave: Parto normal/ Parto humanizado/ Salud suplementar/ Prática clínica basada en la evidencia.
 

Abstract
Water birth in a maternity hospital of the supplementary health sector in Santa Catarina, Brazil: a cross-sectional study

The aim of this cross-sectional study was to identify the prevalence of water births in a maternity hospital of Santa Catarina, Brazil, and to investigate the association between sociodemographic and obstetric variables and water birth. The sample consisted of 973 women who had normal births between June 2007 and May 2013. Data was analyzed through descriptive and bivariate statistics, and estimated prevalence and tested associations through the use of the chi-square test; the unadjusted and adjusted odds ratio were calculated. The prevalence of water births was 13.7%. Of the 153 women who had water birth, most were aged between 20 to 34 years old (122), had a companion (112), a college degree (136), were primiparous (101), had a pregnancy without complications (129) and were admitted in active labor (94). There was no association between sociodemographic characteristics and obstetric outcomes in the bivariate and multivariate analyses and in the adjusted model. Only women with private sources for payment had the opportunity to give birth in water.
Key-words: Natural childbirth/ Humanizing delivery/ Supplementary health/ Evidence-based practice.
 

Referências

1. Odent M. Água e sexualidade. São José (SC): Saint Germain; 2004.

2. Church LK. Waterbirth: one birthing center's observation. J Nurse-Midwifery. 1989 Jul-Aug; 34(4):165-70.

3. Young K, Kruske S. How valid are the common concerns raised against water birth? A focused review of the literature. Women Birth. 2013 Jun; 26(2):105-9.

4. Cluett ER, Burns E. Immersion in water in labour and birth (Review). The Cochrane Library. 2012 Issue 2.

5. Menakaya U, Albayati S, Vella E, Fenwick J, Angstetra D. A retrospective comparison of water birth and conventional vaginal birth among women deemed to be low risk in a secondary level hospital in Australia. Women Birth. 2013 Jun; 26(2):114-8.

6. Meyer SL, Weible CM, Woeber K. Perceptions and practice of waterbirth: a survey of Georgia midwives. J Midwifery Womens Health. 2010 Jan-Feb;55(1):55-9

7. Dahlen HG, Dowling H, Tracy M, Schmied V, Tracy S. Maternal and perinatal outcomes amongst low risk women giving birth in water compared to six birth positions on land. A descriptive cross sectional study in a birth centre over 12 years. Midwifery. 2013 Jul; 29(7):759-64.

8. Thompson R, Wojcieszek AM. Delivering information: a descriptive study of Australian women's information needs for decision-making about birth facility BMC Pregnancy Childbirth. 2012 Jun 18;12:51.

9. Mackey M. Use of water in labor and birth. Clinl Obstet Gynecol. 2001 Dec; 44(4):733-49.

10. Gayeski ME, Brüggemann OM. Métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto: uma revisão sistemática. Texto Contexto Enferm. 2010 Out-Dez; 19(4):774-82.

11. Azevedo LGF. Estratégias de luta das enfermeiras obstétricas para manter o modelo desmedicalizado na Casa de Parto David Capistrano Filho [dissertação]. Rio de Janeiro (RJ): Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Enfermagem; 2008.

12. Pereira ALF. O Processo de implantação da casa de parto no contexto do sistema único de saúde: uma perspectiva do referencial teórico de Gramsci [tese] Rio de Janeiro (RJ): Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery; 2007.

13. Costa RF. As práticas educativas na casa de parto David Capistrano Filho sob a ótica do cuidado cultural [Dissertação]. Rio de Janeiro (RJ): Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Enfermagem; 2007.

14. Koettker JG, Brüggemann OM, Dufloth RM, Knobel R, Monticelli M. Outcomes of planned home birth assisted by nurses, from 2005 to 2009, in Florianópolis, Southern Brazil. Rev Saúde Pública. 2012 Aug; 46(4):747-50.

15. Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Atenção à saúde no setor suplementar: evolução e avanços do processo regulatório [internet] Rio de Janeiro (RJ): ANS, 2009. [cited 2015 Jun 07]. Available from: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_saude_setor_suplementar.pdf

16. Brasil. Portaria n° 1.459, de 24 de junho de 2011. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, a Rede Cegonha. Diário Oficial da União, 27 jun. 2011. Seção 1, p. 109.

17. Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG), Royal College of Midwives (RCM). Joint statement No.1. Immersion in water during labour and birth [internet]. London (EN): RCOC and RCM; 2006 [cited 2015 Jun 07]. Available from: www.rcm.org.uk/sites/default/files/rcog_rcm_birth_in_water.pdf

18. Zanetti-Daellebach RA, Lapaire O, Maertens A, Holzgreve W, Hösli I. Water birth, more than a trendy alternative: a prospective, observational study. Arch Gynecol Obstet. 2006 Oct; 274(6):355-365.

19. Schrocksnadel H,Kunczicky V, Meier J, Brezinka C, Oberaigner W. Water birth: experience at a university clinic and a district hospital in Austria. Gynakol Geburtshilfliche Rundsch. 2003 Jan; 43(1):7-11.

20. Burns EE, Boulton MG, Cluett E, CorneliusVR, Smith LA. Characteristics, interventions, and outcomes of women who used a birthing pool: a prospective observational study. Birth. 2012 Sep; 39(3):192-202.

21. Brasil. Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União, 20 set. 1990. Seção 1, p. 018055.

22. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise de Situação de Saúde. Saúde Brasil 2011: uma análise da situação de saúde e a vigilância da saúde da mulher [internet]. Brasília (DF): MS; 2012. [cited 2015 Jun 07]. Available from: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_brasil_2011.pdf

23. Lauer JA, Betrán AP, Merialdi M, Wojdyla D. Determinants of caesarean section rates in developed countries: supply, emand and opportunities for control. World Health Report, Background Paper, n° 29. WHO; 2010.

24. Faisal-Cury A, Menezes PR. Fatores associados à preferência por cesariana. Rev Saúde Pública. 2006 Apr; 40(2):226-32.

25. Faúndes A, Pádua KS, Osis MJD, Cecatti JG, Sousa MH. Opinião de mulheres e médicos brasileiros sobre a preferência pela via de parto. Rev Saúde Pública. 2004 Ago; 38(4):488-494.

26. Demirel G, Moraloglu O, Celik IH, Erdeve O, Mollamahmutoglu L, et al. The effects of water birth on neonatal outcomes: a five-year result of a referral tertiary centre. Eur Rev Med Pharmacol Sci. 2013 May; 17(10):1395-8.

27. Mollamahmutoglu L, Moraloglu O, Ozyer S, Su FA, Karayalçin R, Hançerlioglu N, et al. The effects of immersion in water on labor, birth and newborn and comparison with epidural analgesia and conventional vaginal delivery. J Turkish-German Gynecol Assoc. 2012 Mar; 13(1):45-9.

28. Woodward J, Kelly SM. A pilot study for a randomised controlled trial of waterbirth versus land birth. BJOG. 2004 Jun; 111(6):537-45.

29 Cluett ER, Pickering RM, Getliffe K, Saunders NJSG. Randomised controlled trial of labouring in water compared with standard of augmentation for management of dystocia in first stage of labour. BMJ. 2004 Jan; 328(7435):314-9.

30. DATASUS. Tecnologia da Informação a Serviço do SUS [Internet]. Brasília (DF): MS; 2013 [cited 2013 Nov 07]. Available from: https://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sinasc/cnv/nvsc.def.

31. Dias ABD, Domingues RMSM, Pereira APE, Fonseca SC, Gama SGN et al. Trajetória das mulheres na definição pelo parto cesáreo: estudo de caso em duas unidades do sistema de saúde suplementar do estado do Rio de Janeiro. Ciênc Saúde Coletiva. 2008 Sept-Oct; 13(5):1521-34.

32. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília (DF): MS; 2012 [cited 2015 Jun 07]. Available from: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf

33. Maude RM, Foureur MJ. It's beyond water: stories of women's experience of using water for labour and birth. Women and Birth. 2007 Mar; 20(1):17-24.

34. Sim J. Water immersion during labour and birth (practice guidelines) - NSCCAHS. Division of women, children's and family health. Austrália (AU): Northern Sydney Central Coast Health; 2011. [cites 2015 Jun 07]. Available from: https://www.health.wa.gov.au/circularsnew/attachments/726.pdf

35. Western Australia (WA). Department of Health. WA labour & birth in water clinical guidelines. Perth (AU): Health Networks Branch; 2009 [cited 2015 Jun 07]. Available from: https://www.health.wa.gov.au/circularsnew/attachments/426.pdf

36. Royal College of Midwives (RCM). Position Paper No 1a - The use of water in labour and birth. London (UK): RCM; 2005.

37. Geissbuehler V, Stein S, Eberhard J. Waterbirths compared with landbirths: an observational study of nine years. J. Perinat. Med. 2004 Jul; 32(4):308-14.

38. Ministerio de Sanidad y Política Social (ESP). Guía de Práctica Clínica sobre la atención al parto normal. Vasco (ES): Servicio Central de Publicaciones del Gobierno; 2011. [cited 2015 Jun 07]. Available from: https://www.guiasalud.es/GPC/GPC_472_Parto_Normal_Osteba_compl.pdf

39. Bailit JL, Dierker L, Blanchard MH, Mercer BM. Outcomes of women presenting in active versus latent phase of spontaneous labor. Obstetrics Gynecology. 2005 Jan; 105(1):77-9.

Principio de p�gina 

Pie Doc

 

RECURSOS CUIDEN

 

RECURSOS CIBERINDEX

 

FUNDACION INDEX

 

GRUPOS DE INVESTIGACION

 

CUIDEN
CUIDEN citación

REHIC Revistas incluidas
Como incluir documentos
Glosario de documentos periódicos
Glosario de documentos no periódicos
Certificar producción
 

 

Hemeroteca Cantárida
El Rincón del Investigador
Otras BDB
Campus FINDEX
Florence
Pro-AKADEMIA
Instrúye-T

 

¿Quiénes somos?
RICO Red de Centros Colaboradores
Convenios
Casa de Mágina
MINERVA Jóvenes investigadores
Publicaciones
Consultoría

 

INVESCOM Salud Comunitaria
LIC Laboratorio de Investigación Cualitativa
OEBE Observatorio de Enfermería Basada en la Evidencia
GED Investigación bibliométrica y documental
Grupo Aurora Mas de Investigación en Cuidados e Historia
FORESTOMA Living Lab Enfermería en Estomaterapia
CIBERE Consejo Iberoamericano de Editores de Revistas de Enfermería