ENTRAR            

 


 

Texto & Contexto. ISSN:0104-0707 2014 v23n4 r24204

 

 

 

ARTIGO ORIGINAL

 

Ir a Sumario

 

 

Full text - English version

 

 

Situações de saúde mental nas unidades de saúde da família: percepção dos agentes comunitários de saúde

Jacqueline de Souza,1 Francine Baltazar Assad,2 Sara Pinto Barbosa,3 Heloisa França Badagnan,4 Letícia Yamawaka de Almeida,5 Caroline Clapis Garla6
1Doutora em Enfermagem. Docente do Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. 2Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Psiquiátrica da EERP/USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. 3Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Psiquiátrica EERP/USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. 4Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Psiquiátrica da EERP/USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. 5Graduanda do Curso de Enfermagem da EERP/USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. 6Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde na Comunidade da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

Recebido em 02 de outubro de 2013
Aprovação final em 15 de janeiro de 2014

Texto Contexto Enferm 24(1): 204-211

 

 

 

Cómo citar este documento

Souza, Jacqueline de; Assad, Francine Baltazar; Barbosa, Sara Pinto; Badagnan, Heloisa Fraça; Almeida, Letícia Yamawaka de; Garla, Caroline Clapis. Situações de saúde mental nas unidades de saúde da família: percepção dos agentes comunitários de saúde. Texto Contexto Enferm, ene-mar 2015, 24(1). Disponible en <https://www.index-f.com/textocontexto/2015/24204.php> Consultado el

 

Resumo

Trata-se de pesquisa qualitativa, descritiva, com 17 Agentes Comunitários de Saúde. O objetivo foi analisar a percepção destes profissionais quanto às situações de saúde mental mais frequentes no território. Os dados foram coletados utilizando observação do território e dois grupos focais. Para a análise utilizou-se a perspectiva estruturalista. Os resultados apontaram que estes profissionais percebem as demandas de saúde mental a partir de uma concepção ampliada de saúde, na qual os recursos se articulam intersetorialmente. Apesar de referirem dificuldades, desenvolviam ações calcadas em tecnologias leves e não, necessariamente, centradas na doença. Concluiu-se que estes aspectos reforçam a potência dos agentes comunitários de saúde como atores de práticas de saúde mental e importante elo entre o serviço de saúde e a comunidade
Descritores: Atenção primária à saúde; Saúde da família; Saúde mental; Agentes comunitários de saúde

 

Resumen
Situaciones de salud mental en las unidades de salud familiar: percepción de los agentes comunitarios de salud

Se trata de una investigación descriptiva cualitativa, con 17 Agentes Comunitarios de Salud tuvo como objetivo analizar la percepción de estos profesionales con respecto a las situaciones de salud mental frecuente. Las tareas de los agentes comunitarios de salud son la identificación, prevención, promoción de la salud de las familias en el territorio. Se les considera actores importantes en la identificación de las necesidades de salud mental en la atención primaria. Para la recolección de datos se utilizó la observación y dos grupos focales. Para el análisis de los datos se utilizó la perspectiva estructuralista. El método utilizado fue la observación del territorio y grupos focales. Los resultados mostraron que estos profesionales tienen una visión amplia de las necesidades de salud mental y que los recursos de atención de salud se insertan en una propuesta intersectorial. Estos profesionales, aunque las dificultades que señalan, están desarrollando acciones basadas en las tecnología ligeras, y no necesariamente centrado en la enfermedad. Se concluye que estos aspectos refuerzan el poder de la agentes comunitarios de salud como actores de prácticas de salud mental y importante vínculo entre el servicio de salud y la comunidad
Descriptores: Atención primaria de salud; Salud familiar; Salud mental; Agentes comunitarios de salud

 

Abstract
Mental health care situation in family health units: perceptions of community health agents

This was a qualitative, descriptive study, performed with 17 Community Health Agents. The aim was to analyze the perception of these professionals regarding the most frequent mental health cases in the region. Data was collected through observation of the region and two focus groups. We used the structuralist perspective for the analysis. The results showed that these professionals perceived mental health demands from an expanded concept of health, in which the resources fit together between the various sectors. They deal with difficulties, develop actions based on soft technologies and do not necessarily focus on the disease. It was concluded that these elements reinforce the power of the Community Health Agents as performers of mental health care practices and as an important link between the healthcare service and the community
Descriptors: Primary health care; Family health; Mental health; Community health workers
 

Referências

1.  Verhaak PF, Prins MA, Spreeuwenberg P, Draisma S, Van Balkom TJ, Bensing JM, et al. Receiving treatment for common mental disorders. Gen Hosp Psychiatry. 2009; 31(1):46-55.

2.  Ford JD, Trestman RL, Tennen H, Allen S. Relationship of anxiety, depression and alcohol use disorders to persistent high utilization and potentially problem under-utilization of primary medical care. Soc Sci Med. 2005 Oct; 61(7):1618-25.

3.  Lin JMS, Brimmer DJ, Boneva RS, Jones JF, Reeves WC. Barriers to health care utilization in fatiguing illness: a population-based study in Georgia. BMC Health Serv Res. 2009 Jan 20; 9:13.

4.  Cunningham PD, Connor PD, Manning JS, Stegbauer CC, Mynatt SL. Evaluation of mood disorder patients in a primary care practice: measures of affective temperament, mental health risk factors, and functional health in a retrospective, descriptive study of 35 patients. Prim Care Companion J Clin Psychiatry. 2009; 11(2):68-73.

5.  Walters P, Tylee A. Mood disorders in primary care. Psychiatry. 2006; 5(4):138-41.

6.  Ngui AN, Vanasse A. Assessings spatial accessibility to mental health facilities in a urban environment. Spat Spatiotemporal Epidemiol. 2012 Sep; 3(3):195-203.

7.  Saxena S, Thornicroft G, Knapp M, Whiteford H. Resources for mental health: scarcity, inequaty, and inefficiency. Lancet. 2007 Sep 8; 370(9590):878-89

8.  Eaton J, McCay L, Semrau M, Chatterjee S, Baingana F, Araya R, et al. Scale up of services for mental health in low-income and middle-income countries. Lancet. 2011 Oct 29; 378(9802):1592-603.

9.  Gonçalves DA, Fortes S, Campos M, Ballester D, Portugal FB, Tófoli LF, et al. Evaluation of a mental health training intervention for multidisciplinary teams in primary care in Brazil: a pre-and posttest study. Gen Hosp Psychiatry. 2013 May-Jun; 35(3):304-8.

10.  Saunders K, Brain S, Ebmeier KP. Diagnosing and managing psychosis in primary care. Practitioner. 2011 May; 255(1740):17-20.

11.  Thielke S, Vannoy S, Unützer J. Integrating mental health and primary care. Prim Care. 2007 Sep; 34(3):571-92.

12.  Yeung A, Kung WW, Chung H, Rubenstein G, Roffi P, Mischoulon D, et al. Integrating psychiatry and primary care improves acceptability to mental health services among Chinese Americans. Gen Hosp Psychiatry. 2004 Jul-Aug;26(4):256-60

13.  Dundon M, Dollar KM, Schon M, Lantinga LJ. Primary care-mental health integration co-located, collaborative care: an operations manual. [Internet]. Washington (DC): Center for Integrated Healthcare; 2011 [acesso 2013 jan 21]. Disponível em: https://www.mentalhealth.va.gov/coe/cih-visn2/Documents/Clinical/Operations_Policies_Procedures/MH-IPC_CCC_Operations_Manual_Version_2_1.pdf

14.  Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde/DAPE. Saúde mental no SUS: acesso ao tratamento e mudança do modelo de atenção. Relatório de gestão 2003-2006. Brasília (DF): MS; 2007.

15.  Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. O trabalho do Agente Comunitário de Saúde. Brasília (DF): MS; 2009.

16.  Malfitano APS. Atrás da porta que se abre: demandas sociais e o Programa de Saúde da Família. 2ª ed. Holambra (SP): Setembro; 2007.

17.  Brasil. Lei n. 11.350 de 05 de Outubro de 2006: dispõe sobre o aproveitamento de pessoal amparado pelo parágrafo único do art. 2o da Emenda Constitucional no. 51, de 14 de fevereiro de 2006, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 09 Jun 2006.

18.  Barros DF, Barbieri AR, Ivo ML, Silva MG. O contexto da formação dos Agentes Comunitários de Saúde no Brasil. Texto Contexto Enferm. 2010. 19(1):78-84

19.  Piaget J. O estruturalismo. São Paulo (SP): Difel; 1979. 128p.

20.  Lévi-Strauss, C. Antropologia estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro; 1970. 300p.

21.  Thiry-Cherques HR. Métodos estruturalistas: pesquisa em ciências da gestão. São Paulo (SP): Editora Atlas, 2008.

22.  Lepargneur H. Introdução aos estruturalismos. São Paulo (SP): Editora Herder, 1972.

23.  Lepschy GC. A linguística estrutural. São Paulo (SP): Editora Perspectiva, 1975.

24.  Ministério da Saúde (BR), Secretaria de atenção à saúde. Saúde mental e atenção básica: o vínculo e o diálogo necessários. Brasília (DF): MS; 2003.

25.  Harada OL, Soares MH. The perception of the Community Health Agent to identify depression. SMAD Rev Eletr Saúde Mental Álcool Drog [online]. 2010[acesso em 2009 jun 22]; 6(2):315-336. Disponível em: https://pepsic.bvsalud.org/pdf/smad/v6n2/6.pdf

26.  McCrae N, Banerjee S. The challenge of evaluating mental health services for older people. Int J Geriatr Psychiatry. 2011 Jun; 26(6):551-7.

27.  Caçapava JR, Colvero LA, Martines WRV, Machado AL, Aranha e Silva AL, Vargas D, Oliveira MAF, et al. Work in primary health care: a comprehensive mental healthcare. Rev Esc Enferm USP [online]. 2009 [acesso 2012 Set 20]; 43(spe2):1256-1260. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342009000600019&lng=en

28.  Schraiber LB, Mota A, Novaes HMD. Tecnologias em saúde. Dicionário da educação profissional em saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz [online]. 2009 [acesso 2012 Set 20]; Disponível em: https://www.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/tecsau.html

29.  Ferreira VSCF, Andrade CS, Franco TB, Merhy EE. Community Health Agents' work process and restructuring. Cad Saúde Pública [online]. 2009 [acesso 2012 Set 20]; 25(4):898-906. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/csp/v25n4/21.pdf

30.  Grover S. State of Consultation-Liaison Psychiatry in India: current status and vision for future. Indian J Psychiatry [online]. 2011 [acesso 2014 Jan 15]; 53(3):202-13. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3221175/?report=classic

31.  Chiaverini DH, organizador. Guia prático de matriciamento em saúde mental. Brasília (DF)--+-: Ministério da Saúde/Centro de Estudo e Pesquisa em Saúde Coletiva; 2011.

32.  Jardim TA, Lancman S. Subjective aspects of living and working with in the same community: the realities experienced by community health care agents. Interface (Botucatu). [online]. 2009 [acesso 2012 Set 20]; 13(28):123-35. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832009000100011

Principio de p�gina 

Pie Doc

 

RECURSOS CUIDEN

 

RECURSOS CIBERINDEX

 

FUNDACION INDEX

 

GRUPOS DE INVESTIGACION

 

CUIDEN
CUIDEN citación

REHIC Revistas incluidas
Como incluir documentos
Glosario de documentos periódicos
Glosario de documentos no periódicos
Certificar producción
 

 

Hemeroteca Cantárida
El Rincón del Investigador
Otras BDB
Campus FINDEX
Florence
Pro-AKADEMIA
Instrúye-T

 

¿Quiénes somos?
RICO Red de Centros Colaboradores
Convenios
Casa de Mágina
MINERVA Jóvenes investigadores
Publicaciones
Consultoría

 

INVESCOM Salud Comunitaria
LIC Laboratorio de Investigación Cualitativa
OEBE Observatorio de Enfermería Basada en la Evidencia
GED Investigación bibliométrica y documental
Grupo Aurora Mas de Investigación en Cuidados e Historia
FORESTOMA Living Lab Enfermería en Estomaterapia
CIBERE Consejo Iberoamericano de Editores de Revistas de Enfermería