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Texto & Contexto. ISSN:0104-0707 2014 v23n4 r24154

 

 

 

ARTIGO ORIGINAL

 

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Full text - English version

 

 

A escuta terapêutica no cuidado clínico de enfermagem em saúde mental

Deivson Wendell da Costa Lima,1 Alcivan Nunes Vieira,2 Lia Carneiro Silveira3
1Mestre em Cuidados Clínicos em Saúde. Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte e da Universidade Potiguar. Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil. 2Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Fortaleza, Ceará, Brasil. 3Doutora em Enfermagem. Docente do Programa de Pós-Graduação em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Fortaleza, Ceará, Brasil

Recebido em 28 de agosto de 2013
Aprovação final em 27 de janeiro de 2014

Texto Contexto Enferm 24(1): 154-160

 

 

 

Cómo citar este documento

Lima, Deivson Wendell da Costa; Vieira, Alcivan Nunes; Silveira, Lia Carneiro. A escuta terapêutica no cuidado clínico de enfermagem em saúde mental. Texto Contexto Enferm, ene-mar 2015, 24(1). Disponible en <https://www.index-f.com/textocontexto/2015/24154.php> Consultado el

 

Resumo

Pesquisa que visou compreender a concepção da escuta terapêutica no cuidado clínico de enfermagem em saúde mental. Estudo de abordagem qualitativa, realizado com nove enfermeiros inseridos nos serviços de saúde mental. Os dados foram produzidos através de entrevistas semiestruturadas e analisados pela análise do discurso de Michel Pechêux. Identificou-se que a escuta está destituída do seu potencial terapêutico; é concebida como meio para se obter informações sobre o sujeito em sofrimento psíquico que, em síntese, correspondem aos sinais e sintomas objetificados no corpo. Em alguns momentos, essa prática é norteada pelo referencial psicossocial. A prática da escuta destoa dos princípios da Reforma Psiquiátrica, pois não possibilita a inserção do sujeito no processo de cuidar e desconsidera a sua fala enquanto expressão da sua existência-sofrimento. Apesar de conter elementos do referencial psicossocial, na prática, a escuta se limita a abordar o sofrimento psíquico sem reconhecer o sujeito que sofre
Descritores: Enfermagem; Saúde mental; Serviços de saúde mental

 

Resumen
Terapia de la escucha en cuidados de enfermería clínica en salud mental

Investigación destinada a comprender el diseño de la atención clínica de escucha terapéutica en enfermería de salud mental. Un estudio cualitativo realizado con nueve enfermeras insertados en los servicios de salud mental. Los datos se han generado a través de entrevistas semi-estructuradas y analizados por el análisis del discurso de Michel Pechêux. Se identificó que escucha está desprovista de su potencial terapéutico, se concibe como un medio para obtener información sobre el tema en los trastornos psicológicos que, en definitiva, corresponde a los signos y síntomas del cuerpo objetivado. En un momento esta práctica se guía por referencia psicosocial. La práctica de escuchar los enfrentamientos con los principios de la reforma de la salud, por lo tanto, no permite la inserción del sujeto en el proceso de atención, e incluso hacer caso omiso de su discurso como una expresión de su existencia-sufrimiento. Aunque contiene elementos del marco psicosocial en la práctica la escucha se limita a abordar el sufrimiento mental sin reconocer a la persona que sufre
Descriptores: Enfermería; Salud mental; Servicios de salud mental

 

Abstract
Therapeutic listening in clinical mental health care nursing

Research with the aim to understand the conception of therapeutic listening in clinical mental health care nursing. Qualitative study carried out with nine nurses inserted into mental health services. Data were generated by semi-structured interviews and assessed by Michel Pechêux's discourse analysis. The research identified that the listening process is devoid of its therapeutic potential. It is only conceived as a means to obtain information on the subject in psychological distress, a practice that, in summary, is specifically correlated to objectified signs and symptoms at the patient's body. Occasionally, such practice is guided by a psychosocial framework. The listening practice is not in harmony with the principles of the psychiatric reform, as it does not allow for the inclusion of the subject in the care process, and even disregards the patient's speech as an expression of his existence-suffering. Although it contains elements of the psychosocial framework, the listening practice is actually limited to addressing the mental suffering, with no recognition whatsoever of the suffering individual
Descriptors: Nursing; Mental health; Mental health services
 

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