ENTRAR            

 


 

Texto & Contexto. ISSN:0104-0707 2014 v23n4 r24096

 

 

 

ARTIGO ORIGINAL

 

Ir a Sumario

 

 

Full text - English version

 

 

O alívio da dor oncológica: estratégias contadas por adolescentes com câncer

Amanda de Fatima Portugal Rocha,1 Amanda Mota Pacciulio Sposito,2 Paula Saud de Bortoli,3 Fernanda Machado Silva-Rodrigues,4 Regina Aparecida Garcia de Lima,5 Lucila Castanheira Nascimento6
1Enfermeira. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. 2Mestre em Ciências. Terapeuta Ocupacional do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP-USP). Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. 3Mestre em Ciências. Enfermeira pediátrica do HCFMRP-USP. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. 4Mestre em Ciências. Enfermeira pediátrica do Hospital Infantil Darcy Vargas. São Paulo, São Paulo, Brasil. 5Doutora em Enfermagem. Professora Titular do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da EERP-USP. Pesquisadora CNPq. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. 6Doutora em Enfermagem. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da EERP-USP. Pesquisadora CNPq. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

Recebido em 18 de junho de 2013
Aprovação final em 21 de novembro de 2013

Texto Contexto Enferm 24(1): 96-104

 

 

 

Cómo citar este documento

Rocha, Amanda de Fatima Portugal; Sposito, Amanda Mota Pacciulio; Bortoli, Paula Saud de; Silva-Rodrigues, Fernanda Machado; Lima, Regina Aparecida Garcia de; Nascimiento, Lucila Castanheria. O alívio da dor oncológica: estratégias contadas por adolescentes com câncer. Texto Contexto Enferm, ene-mar 2015, 24(1). Disponible en <https://www.index-f.com/textocontexto/2015/24096.php> Consultado el

 

Resumo

Tendo em vista o impacto negativo da dor na qualidade de vida do paciente oncológico, identificar e estimular o uso de estratégias eficazes para minimizar essas sensações dolorosas é de grande relevância para o cuidado. Este estudo objetivou identificar experiências dolorosas de adolescentes com câncer e conhecer suas estratégias para o alívio da dor. Trata-se de um estudo exploratório, com análise qualitativa dos dados. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com nove adolescentes com câncer, os quais relataram experiências dolorosas agudas, recorrentes e crônicas, tanto físicas quanto emocionais. Para o alívio dessas dores, descreveram estratégias farmacológicas e não farmacológicas, tais como: distração, presença de familiares, posicionamento no leito, colaboração para realizar procedimentos e manutenção de pensamento positivo. Assim, é essencial que os profissionais de saúde conheçam as evidências disponíveis para o alívio da dor e desenvolvam habilidades para articular esse conhecimento à sua experiência profissional e às estratégias dos próprios pacientes
Descritores: Adolescente; Neoplasias; Dor; Enfermagem pediátrica

 

Resumen
El alivio del dolor oncológico: estrategias contadas por adolescentes con cáncer

Ante el impacto negativo del dolor en la calidad de vida del paciente oncológico, identificar y estimular el uso de estrategias eficaces para minimizar esas sensaciones dolorosas es muy relevante para el cuidado. El objetivo de este estudio fue identificar experiencias dolorosas de adolescentes con cáncer y conocer sus estrategias para aliviar el dolor. Estudio exploratorio con análisis cualitativo de los datos. Fueron realizadas entrevistas semiestructuradas con nueve adolescentes con cáncer, que relataron experiencias dolorosas agudas, recurrentes y crónicas, físicas y emocionales. Para aliviar esos dolores, describieron estrategias farmacológicas y no farmacológicas, tales como: distracción; presencia de familiares, posicionamiento en el lecho, colaboración para efectuar procedimientos y mantenimiento de pensamiento positivo. Así, es fundamental que los profesionales de salud conozcan las evidencias disponibles para el alivio del dolor y desarrollen habilidades para articular ese conocimiento a su experiencia profesional, así como estrategias de los propios pacientes
Descriptores: Adolescente; Neoplasias; Dolor; Enfermería pediátrica

 

Abstract
Oncologic pain relief: strategies told by adolescents with cancer

In view of the negative impact of pain on the quality of life of cancer patients, identifying and stimulating the use of effective strategies to minimize these painful feelings is highly relevant for care. The aim of this study was to identify painful experiences of adolescents with cancer and to get to know their strategies for pain relief. This is an exploratory research, using qualitative data analysis. Semistructured interviews were held with nine adolescents with cancer, who reported on acute, recurring and chronic, physical and emotional painful experiences. To relieve these pains, they described pharmacological and non-pharmacological strategies, including: distraction, presence of relatives, bed positioning, cooperation to accomplish procedures and keeping up positive thinking. Therefore, it is essential for health professionals to know available evidence for pain relief and to develop skills to articulate this knowledge with their professional experience and with the patients' own strategies
Descriptors: Adolescent; Neoplasms; Pain; Pediatric nursing
 

Referências

1.  International Association for Study of Pain - IASP. Classification of chronic pain. 2 ed. 2011 [acesso 2013 Fev 02]. Disponível em: https://www.iasp-pain.org/AM/Template.cfm?Section=Classification_of_Chronic_Pain&Template=/CM/ContentDisplay.cfm&ContentID=16283

2.  Lu Q, Krull KR, Leisering W, Owen JE, Kawashima T, Tsao JC, et al. Pain in long-term adult survivors of childhood cancers and their siblings: a report from the Childhood Cancer Survivor Study. Pain. 2011 Nov; 152(11):2616-24.

3.  Erickson JM, MacPherson CF, Ameringer S, Baggott C, Linder L, Stegenga K. Symptoms and symptom clusters in adolescents receiving cancer treatment: a review of the literature. Int J Nurs Stud. 2013 Jun; 50(6): 847-869.

4.  Instituto Nacional de Câncer, Instituto Ronald Mcdonald. Diagnóstico precoce do câncer na criança e no adolescente. 2ª ed. Rio de Janeiro (RJ): INCA; 2011

5.  Ameringer S. Barriers to pain management among adolescents with cancer. Pain Manag Nurs. 2010 Dec; 11(4):224-33.

6.  Silva MS, Pinto MA, Gomes LMX, Barbosa TLA. Dor na criança internada: a percepção da equipe de enfermagem. Rev Dor. 2011 Out-Dez; 12(4):314-20.

7.  Kohlsdorf M. Aspectos psicossociais no câncer pediátrico: estudo sobre literatura brasileira publicada entre 2000 e 2009. Psicol Rev. 2010 Ago;16(2):271-94

8.  Stinson JN, Jibb LA, Nguyen C, Nathan PC, Maloney AM, Dupuis LL, et al. Development and testing of a multidimensional iPhone pain assessment application for adolescents with cancer. J Med Internet Res. 2013 Mar; 15(3):e51.

9.  Leo RJ, Srinivasan SP, Parekh S. The role of the mental health practitioner in the assessment and treatment of child and adolescent chronic pain. Child Adolesc Ment Health. 2011 Fev; 16(1):2-8.

10.  Ministério da Saúde (BR), Conselho Nacional de Saúde, Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. Resolução n. 196 de 10 de outubro de 1996: diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília (DF): MS; 1996.

11.  Mayan MJ. Una introducción a los métodos cualitativos: módulo de entrenamiento para estudiantes y profesionales. Edmonton (AB): Qual Institute Press, 2001.

12.  Palombo PAV, Medeiros VCC. Controle da dor aguda no pós-operatório imediato. Rev Enferm UNISA. 2001; 1(2):57-61.

13.  Barros L. Dor pediátrica associada a procedimentos médicos: contributos da psicologia pediátrica. Temas Psicol. 2010 Jul-Dez; 18(2):295-306.

14.  Pacciulio AM. Estratégias de enfrentamento do tratamento quimioterápico na perspectiva de crianças com câncer hospitalizadas . Ribeirão Preto (SP): Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto; 2012.

15.  Gomes IP. Influência do ambiente na percepção das crianças em quimioterapia ambulatorial [dissertação]. João Pessoa (PB): Universidade Federal da Paraíba. Centro de Ciências da Saúde; 2011.

16.  Ferreira MT, Reis PED, Gomes IP. Antineoplasic chemotherapy extravasations prevent: an integrative review. Braz J Nurs [Online]. 2008 [acesso 2012 Nov 01]; 7(3). Disponível em: https://www.objnursing.uff.br/index.php/nursing/article/view/j.1676-4285.2008.1838

17.  Cicogna EC, Nascimento LC, Lima RAG. Children and adolescents with cancer: experiences with chemotherapy. Rev Latino-Am Enferm. 2010 Set-Out; 18(5):869-72.

18.  Pessini L. Cuidados paliativos: alguns aspectos conceituais, biográficos e éticos. Prática Hospitalar. 2005 Set-Out; 8(41):107-12.

19.  Pimenta CAM. Dor oncológica: bases para avaliação e tratamento. In: Pessini L, Bertachini L, organizadores. Humanização e cuidados paliativos. São Paulo (SP): Edições Loyola; 2004.

20.  Kwekkeboom KL, Bumpus M, Wanta B, Serlin RC. Oncology nurses' use of nondrug pain interventions in practice. J Pain Symptom Manage. 2008 Jan; 35(1):83-94.

21.  Landier W, Tse AM. Use of complementary and alternative medical interventions for the management of procedure-related pain, anxiety, and distress in pediatric oncology: an integrative review. J Pediatr Nurs. 2010 Dec; 25(6):566-79.

22.  Deslandes SF, organizador. Humanização dos cuidados em saúde: conceitos, dilemas e práticas. Rio de Janeiro (RJ): Fiocruz; 2006.

23.  Silva LDG, Tacla MTGM, Rossetto EG. Manejo da dor pós-operatória na visão dos pais da criança hospitalizada. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2010 Jul-Set; 14(3):519-26

24.  Pott FS, Stahlhoefer T, Felix JVC, Meier MJ. Medidas de conforto e comunicação nas ações de cuidado de enfermagem ao paciente crítico. Rev Bras Enferm. 2013 Mar-Abr; 66(2):174-9.

25.  Nascimento LC, Santos TFM, Oliveira FCS, Pan R, Flória-Santos M, Rocha SMM. Spirituality and religiosity in the perspectives of nurses. Texto Contexto Enferm [online]. 2013 Jan-Mar [acesso 2013 Dez 05]; 22(1):52-60. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/tce/v22n1/07.pdf

26.  Paula ES, Nascimento LC, Rocha SMM. Religião e espiritualidade: experiência de famílias de crianças com insuficiência renal crônica. Rev Bras Enferm. 2009 Jan-Fev; 62(1):100-6

27.  Mencía S, López-Herce J, Freddi N. Analgesia and sedation in children: practical approach for the most frequent situations. J Pedriatr. 2007 Mai; 83(2 Suppl):S71-82.

28.  Neale KL. The fifth vital sign: chronic pain assessment of the adolescent oncology patient. J Pedriatr Oncol Nurs. 2012 Jul-Ago; 29(4):185-98.

29.  Hechler T, Chalkiadis GA, Hasan C, Kosfelder J, Meyerhoff U, Vocks S, Zernikow B. Sex differences in pain intensity in adolescents suffering from cancer: differences in pain memories?. J Pain. 2009 Jun; 10(6):586-93.

30.  Amering S. Barries to pain management among adolescents with cancer. Pain Manag Nurs. 2010 Dec; 11(4):224-33

Principio de p�gina 

Pie Doc

 

RECURSOS CUIDEN

 

RECURSOS CIBERINDEX

 

FUNDACION INDEX

 

GRUPOS DE INVESTIGACION

 

CUIDEN
CUIDEN citación

REHIC Revistas incluidas
Como incluir documentos
Glosario de documentos periódicos
Glosario de documentos no periódicos
Certificar producción
 

 

Hemeroteca Cantárida
El Rincón del Investigador
Otras BDB
Campus FINDEX
Florence
Pro-AKADEMIA
Instrúye-T

 

¿Quiénes somos?
RICO Red de Centros Colaboradores
Convenios
Casa de Mágina
MINERVA Jóvenes investigadores
Publicaciones
Consultoría

 

INVESCOM Salud Comunitaria
LIC Laboratorio de Investigación Cualitativa
OEBE Observatorio de Enfermería Basada en la Evidencia
GED Investigación bibliométrica y documental
Grupo Aurora Mas de Investigación en Cuidados e Historia
FORESTOMA Living Lab Enfermería en Estomaterapia
CIBERE Consejo Iberoamericano de Editores de Revistas de Enfermería