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Texto & Contexto. ISSN:0104-0707

 

 

 

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Mortalidade feminina e anos de vida perdidos por homicídio/agressão em capital brasileira após promulgação da Lei Maria da Penha

Nádia de Araújo Amaral,1 Cledir de Araújo Amaral,2 Thatiana Lameira Maciel Amaral3
1
Bacharel em Direito e Filosofia. Técnica em Assuntos Educacionais da Prefeitura Municipal de Rio Branco. Rio Branco, Acre, Brasil. E-mail: nadia.araujo.amaral@hotmail.com 2Mestrando em Saúde Coletiva do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Acre. Docente do Instituto Federal do Acre. Rio Branco, Acre, Brasil. E-mail: cledir.amaral@ifac.edu.br 3Mestre em Saúde Coletiva e Parasitologia. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Acre. Rio Branco, Acre, Brasil. E-mail: thatianalameira27@gmail.com

Recebido em 20 de novembro de 2012
Aprovação final em 18 de setembro de 2013

Texto Contexto Enferm 22(4): 980-988

 

 

 

Cómo citar este documento

Amaral, Nádia de Araújo; Amaral, Cledir de Araújo; Amaral, Thatiana Lameira Maciel. Mortalidade feminina e anos de vida perdidos por homicídio/agressão em capital brasileira após promulgação da Lei Maria da Penha. Texto Contexto Enferm, oct-dic 2013, 22(4). Disponible en <https://www.index-f.com/textocontexto/2013/22-980.php> Consultado el

 

Resumo

A violência contra a mulher é um fenômeno que atinge todas as pessoas, em todas as partes do mundo. No Brasil, no ano de 2006, entra em vigor a Lei n. 11.340/2006, batizada como Lei Maria da Penha, com a função basilar de coibir a violência doméstica, familiar e afetiva. O objetivo deste estudo foi comparar a mortalidade feminina por agressão/homicídio, antes e após a implantação da lei, em Rio Branco, Acre. Para tanto, foi realizado um estudo ecológico com vítimas de agressão e homicídios registrados no Sistema de Informação de Mortalidade, de 2002 a 2010. As mulheres vítimas de homicídio tinham entre 21 e 25 anos de idade (28,6%), baixo nível de escolaridade (39,3%) e estavam sem ocupação (64,3%). A incidência de óbitos apresentou declínio seguido de aumento nos últimos dois anos, com reflexo nos Anos Potenciais de Vida Perdidos na faixa etária de 16 a 39 anos. A Lei Maria da Penha é uma realidade no país e tem papel relevante na sociedade, por isso, deve ser analisada em pesquisas quanto a sua efetividade e influência.
Palavras chave: Violência contra a mulher/ Mortalidade/ Anos potenciais de vida perdidos.
 

Abstract
Female mortality and years of life lost due to homicide/aggression in a brazilian capital after the Maria da Penha Law was enacted

Violence against women is a phenomenon that affects all people in all parts of the world. In Brazil, in 2006, was enacted the law 11.340/2006, called Maria da Penha, with basilar function to inhibit the domestic, family and affective violence. The aim of this study was to compare female mortality due to aggression/homicide in Rio Branco, Acre, Brazil, before and after the law came into effect. For that, an ecological study was conducted with victims of aggression and homicide registered in the Mortality Information System from 2002 to 2010. The women, victims of homicide, were aged between 21 and 25 years of age (28.6%), had low level of education (39.3%); and did not have an occupation (64.3%). The incidence of deaths declined followed by an increased in the last two years with repercussions on Potencial Years of Life Lost of those from 16 to 39 years old. Maria da Penha law is a reality in Brazil and has a relevant role in society, thus, should be analyzed in terms of its effectiveness and influence.
Key-words: Violence against women/ Mortality/ Potencial years of life lost.
 

Resumen
La mortalidad femenina y los años potenciales de vida perdidos por homicidio/agresión en la capital brasileña, después de la promulgación de la Ley Maria da Penha

La violencia contra la mujer es un fenómeno que afecta a todas las personas en todas las partes del mundo. En Brasil, en 2006, se promulgó la Ley 11.340/2006, bautizada como Ley Maria da Penha, con la función basilar de cohibir la violencia domestica, familiar y afectiva. La finalidad del estudio fue comparar la mortalidad femenina por agresión/homicidio antes y después de la Ley en Rio Branco, Acre, Brasil. Fue desarrollado un estudio ecológico con víctimas de agresión y homicidios registrados en el Sistema de Información de Mortalidad, del 2002 al 2010. Las mujeres víctimas de homicidio tenían entre 21 e 25 años (28,6%), bajo nivel de escolaridad (39,3%) y sin ocupación (64,3%). La incidencia de óbitos mostró disminución seguido por aumento en los últimos dos años, con reflejos en los Años Potenciales de Vida Perdidos en el rango de edad de 16 a 39 años. La Ley Maria da Penha es una realidad en el país y tiene papel relevante en la sociedad por esa razón su efectividad e influencia deben ser analizadas en otras investigaciones.
Palabras clave: Violencia contra la mujer/ Mortalidad/ Años potenciales de vida perdidos.
 

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