ENTRAR            

 


 

Revista Tesela ISSN 1887-2255 2018 n24 ts12263

 

 

SECCIÓN

 

 Ir a Sumario

 

 

As Dotações de Enfermagem e Segurança dos Cuidados de Saúde. O impacto na mortalidade hospitalar

N. Guerra, E. Jesus, M. Vieira
Universidade Católica Portuguesa. Lisboa, Portugal

Manuscrito recibido el 22.4.2018
Manuscrito aceptado el
17.11.2018

Tesela [Rev Tesela] 2018; 24

 

 

 

Cómo citar este documento

Guerra, N. ; Jesus, E.; Vieira, M. As Dotações de Enfermagem e Segurança dos Cuidados de Saúde. O impacto na mortalidade hospitalar. Tesela [Rev Tesela] 2018; 24. Disponible en <https://www.index-f.com/tesela/ts24/ts12263.php> Consultado el 

 

 

 

Resumo

Objetivo: Identificar a associação entre a exposição ao défice de horas de cuidados de enfermagem e a mortalidade hospitalar. Metodologia: A investigação no paradigma quantitativo, descritivo, de uma amostra com 70.241 casos recolhidos nas bases de dados do Sistema de Classificação de Doentes em Enfermagem e Grupos de Diagnósticos Homogéneos de Portugal, entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2013. No tratamento dos dados foi efetuada análise uni e bivariada dos dados com recurso a medidas de risco, com um intervalo de confiança de 95% e a modelos de regressão logística. Resultados: Em média cada unidade classificou 26 doentes por dia no SCD/E, com uma média de 5,6 HCN/DI. Verificou-se a existência de um défice diário superior a 2 horas de cuidados por doente e por dia, sendo este défice de 2,5 horas nas unidades de medicina e atingindo uma média diária superior a 50 horas negativas em 56% das unidades. No sexo feminino, a idade acima da média, o internamento em medicina, a admissão urgente, o índice de Charson superior a 2 e o hospitalar nível III, apresentam maior risco de aumento da mortalidade. Verificamos que os doentes expostos a um maior défice de horas de cuidados apresentam um risco de mortalidade, três vezes mais elevado (OR=3,12; IC95% 2,17 - 4,48). Conclusão: O risco de mortalidade aumenta (até) 20% quando existe maior défice de horas de cuidados de enfermagem.
Palavras-chave:
Dotações de enfermagem/ Horas de cuidados de enfermagem por doente e por dia de internamento/ Segurança dos cuidados/ Mortalidade/ Mortalidade ajustada pelo risco.

 

Abstract (Nurse staffing and health care safety. The impact on hospital mortality)

Objective: To identify the association between exposure to hours of nursing care and hospital mortality. Methodology: The investigation in the quantitative, descriptive paradigm of a sample with 70,241 cases collected in the databases of the System of Classification of Patients in Nursing and Groups of Homogeneous Diagnostics of Portugal, between January 1, 2011 and December 31, 2013. In the treatment of data, a univariate and bivariate analysis of the data was performed using risk measures, with a 95% confidence interval and logistic regression models. Results: On average, each unit classified 26 patients per day in the SCD / E, with a mean of 5.6 HCN / DI, there is a daily deficit of more than 2 hours of care per patient per day, it was observed 2,5 hours deficit in medical units and reaching a daily average of more than fifty negative hours in 56% of the units. The female sex, the above-average age, hospitalization in medicine, urgent admission, the Charson index above 2 and the hospital level III, present a higher risk of increased mortality. We found that patients exposed to a greater deficit of hours of care present a three-fold higher risk of mortality (OR = 3.12, 95% CI 2.17-4.48). Conclusion: The risk of mortality increases (up to) 20% when there is a greater deficit of hours of nursing care.
Key-words: Safe staffing/ Nursing care hours per patient day/ Safety of care/ mortality/ Risk-adjusted mortality.

 

 

 

Resumen (El personal de enfermería y la seguridad sanitaria. El impacto en la mortalidad hospitalaria)

Objetivo: identificar la relación entre la exposición a deficit de horas de cuidados de enfermería y la mortalidad hospitalaria. Metodología: estudio cuantitativo de tipo descriptivo realizado sobre una muestra de 70.241 casos, recopilados en las bases de datos del Sistema de Clasificación de Pacientes de Enfermería y Grupos de Diagnósticos Homogéneos de Portugal, entre el 1 de enero de 2011 y el 31 de diciembre de 2013. En el tratamiento de los datos se realizaron análisis univariado y bivariado de los datos utilizando medidas de riesgo, con un intervalo de confianza del 95% y también modelos de regresión logística. Resultados: en promedio cada unidad clasificó a 26 pacientes diarios en SCD/E, con una media de 5,6 HCN/DI, existiendo un deficit diario de más de 2 horas de atención por paciente. Se observaron 2,5 horas de deficit en unidades médicas alcanzando un promedio diario de más de 50 horas negativas en el 56% de las unidades. El sexo femenino, la edad superior a la media, la hospitalización en medicina interna, el ingreso urgente, un índice de Charson por encima de 2 y un nivel hospitalario III presentan un mayor riesgo de aumento de la mortalidad. Se encontró que los pacientes expuestos a un mayor deficit de horas de atención de Enfermería presentan un riesgo de mortalidad tres veces mayor (OR = 3.12, 95% IC 2.17-4.48). Conclusión: El riesgo de mortalidad aumenta (hasta) un 20% cuando hay mayor deficit de horas de atención de Enfermería.
Palabras clave: Dotación de Enfermería/ Horas de cuidados de Enfermería por paciente y día/ Mortalidad/ Mortalidad ajustada al riesgo.

 

Bibliografia

1. Moreira PK. As Lutas do Futuro. Diário Económico. 5 de Março de 2009.
2. Hall L, Doran D, Pink G. Nurse staffing models, nursing hours, and patient safety outcomes. J Nurs Adm. 2004;34(1):41-5.
3. International Council of Nurses. Safe staffing saves lives: information and action tool kit. Geneva, Switzerland: International Council of Nurses; 2006.
4. Aiken, Smith HL, Lake ET. Lower Medicare mortality among a set of hospitals known for good nursing care. Med Care. 1994;32(8):771-87.
5. Needleman, Buerhaus P, Mattke S, Stewart M, Zelevinsky K. Nurse-staffing levels and the quality of care in hospitals. N Engl J Med. 2002;346(22):1715-1722.
6. Needleman, Buerhaus P, Pankratz VS, Leibson CL, Stevens SR, Harris M. Nurse staffing and inpatient hospital mortality. N Engl J Med. 2011;364(11):1037-1045.
7. Administração Central do Sistema de Saúde M da S. RELATÓRIO SCDE ANUAL 2011. 2012.
8. ACSS M da S. Relatório SCDE Anual 2012. 2013.
9. ACSS M da S. Relatório SCDE Anual 2013. 2014.
10. Clarke S, Sloane D, Aiken L. Effects of hospital staffing and organizational climate on needlestick injuries to nurses. Am J Public Health. Julho de 2002;92(7):1115-9.
11. Cho, Sloane DM, Kim E-Y, Kim S, Choi M, Yoo IY, et al. Effects of nurse staffing, work environments, and education on patient mortality: An observational study. Int J Nurs Stud. 2015;52(2):535-42.
12. Unruh LY, Zhang NJ. Nurse Staffing and Patient Safety in Hospitals: New Variable and Longitudinal Approaches. Nurs Res. 2012;61(1):3-12.
13. Kovner C, Cheryl J, Chunliu Z, Peter JG, Jayasree B. Nurse Staffing and Postsurgical Adverse Events: An Analysis of Administrative Data from a Sample of U.S. Hospitals, 1990-1996. Health Serv Res. Junho de 2002;37(3):611-29.
14. Braga C, Jesus É, Araújo B. RN4Cast Study in Portugal: Nurses and care left undone. J Hosp Adm. 3 de Abril de 2018;7(2):58.
15. Freitas MJB dos S de. Dotação segura para a prática de enfermagem?: um contributo para a gestão de unidades de saúde [Tese Doutoramento]. [Lisboa]: Universidade Católica Portuguesa; 2015.
16. Aiken, Sloane DM, Bruyneel L, Van den Heede K, Griffiths P, Busse R, et al. Nurse staffing and education and hospital mortality in nine European countries: a retrospective observational study. The Lancet. Maio de 2014;383(9931):1824-30.
17. Aiken, Xue Y, Clarke SP, Sloane DM. Supplemental nurse staffing in hospitals and quality of care. J Nurs Adm. 2007;37(7-8):335.
18. Tazbir J, Wicklein M. Hands When You Want Them, Staffing When You Need It. Crit Care Nurse. 1 de Agosto de 2014;34(4):89-92.

 

 

 

Principio de p�gina 

Pie Doc

 

RECURSOS CUIDEN

 

RECURSOS CIBERINDEX

 

FUNDACION INDEX

 

GRUPOS DE INVESTIGACION

 

CUIDEN
CUIDEN citación

REHIC Revistas incluidas
Como incluir documentos
Glosario de documentos periódicos
Glosario de documentos no periódicos
Certificar producción
 

 

Hemeroteca Cantárida
El Rincón del Investigador
Otras BDB
Campus FINDEX
Florence
Pro-AKADEMIA
Instrúye-T

 

¿Quiénes somos?
RICO Red de Centros Colaboradores
Convenios
Casa de Mágina
MINERVA Jóvenes investigadores
Publicaciones
Consultoría

 

INVESCOM Salud Comunitaria
LIC Laboratorio de Investigación Cualitativa
OEBE Observatorio de Enfermería Basada en la Evidencia
GED Investigación bibliométrica y documental
Grupo Aurora Mas de Investigación en Cuidados e Historia
FORESTOMA Living Lab Enfermería en Estomaterapia
CIBERE Consejo Iberoamericano de Editores de Revistas de Enfermería