ENTRAR            

 


 

Referencia ISSN:0874-0283 2018 serie IV numero 17 r417015

 

 

 

ARTIGO ORIGINAL

 

Ir a Sumario

  

 

English version

 

 

Autoavaliação da intensidade da dor: correlação entre crianças, pais e enfermeiros

Luís Manuel da Cunha Batalha,* Ana Filipa Domingues Sousa**
*Ph.D., Professor Coordenador, Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, 3046-851, Coimbra, Portugal [batalha@esenfc.pt]. Contribuição no artigo: pesquisa bibliográfica, planeamento da pesquisa, análise e discussão dos resultados, redação e revisão final do manuscrito. Morada para correspondência: Lomba Chão do Bispo, Lt 8, R/c Esq., 3030-416 Coimbra, Portugal. **MSc., Enfermeira, Instituto Português Oncologia de Coimbra Francisco Gentil E.P.E., 3000-075 Coimbra, Portugal [afilipas87@esenfc.pt]. Contribuição no artigo: pesquisa bibliográfica, colheita de dados, análise e discussão dos resultados, e redação do manuscrito.

Recebido para publicação em: 17.01.18
Aceite para publicação em: 28.03.18

Referencia 2018 IV(17): 15-21

 

 

 

Cómo citar este documento

Batalha, Luís Manuel da Cunha; Sousa, Ana Filipa Domingues. Autoavaliação da intensidade da dor: correlação entre crianças, pais e enfermeiros. Referencia 2018; IV(17). Disponible en <https://www.index-f.com/referencia/2018/417015.php> Consultado el

 

Resumo

Enquadramento: Em pediatria são frequentes as situações clínicas em que existe impossibilidade de autoavaliação da dor e incerteza quanto à correlação existente entre a avaliação feita por pais e enfermeiros e o autorrelato da criança. Objetivo: Avaliar o grau de correlação da avaliação da intensidade da dor entre crianças, pais e enfermeiros. Metodologia: Estudo descritivo correlacional, transversal, realizado em duas unidades de saúde com a participação de 64 crianças (5 - 17 anos), seus pais e enfermeiros cuidadores. Na avaliação da intensidade da dor foram utilizadas a Escala Visual Analógica e a escala Face, Legs, Activity, Cry, Consolability (FLACC). Resultados: Quando pais e enfermeiros avaliaram a dor com a escala FLACC, a correlação com o autorrelato revelou-se moderada entre crianças e pais (rs = 0,51; p < 0,01) e entre crianças e enfermeiros (rs = 0,55; p < 0,01). Conclusão: A autoavaliação da intensidade da dor das crianças apresenta moderadas correlações com a avaliação feita por pais e enfermeiros.
Palavras chave: Enfermagem/ Dor/ Avaliação/ Criança.
 

Resumen
Autoevaluación de la intensidad del dolor: correlación entre niños, padres y enfermeros

Marco contextual: En pediatría son frecuentes las situaciones clínicas en las que existe cierta imposibilidad de autoevaluación del dolor, así como incertidumbre en cuanto a la correlación existente entre la evaluación hecha por padres y enfermeros y el autorrelato del niño. Objetivo: Evaluar el grado de correlación de la evaluación de la intensidad del dolor entre niños, padres y enfermeros. Metodología: Estudio descriptivo correlacional, transversal, desarrollado en dos unidades de salud con la participación de 64 niños (de 5 a 17 años), sus padres y enfermeros cuidadores. En la evaluación de la intensidad del dolor se utilizaron la Escala Visual Analógica y la Escala Face, Legs, Activity, Cry, Consolability (FLACC). Resultados: Cuando los padres y los enfermeros evaluaron el dolor con la escala FLACC, la correlación con el autorrelato se mostró moderada entre niños y padres (rs = 0,51; p < 0,01) y entre niños y enfermeros (rs = 0,55; p < 0,01). Conclusión: La autoevaluación de la intensidad del dolor de los niños presenta moderadas correlaciones con la evaluación hecha por padres y enfermeros.
Palabras clave: Enfermería/ Dolor/ Evaluación/ Niño.
 

Abstract
Self-report of pain intensity: correlation between children, parents, and nurses

Background: In pediatrics, pain self-report is often impossible and the uncertainty regarding the degree of agreement between parents and nurses' proxy-report and children's self-report is a concern. Objective: To assess the degree of agreement between children, parents, and nurses' reports of pain intensity. Methodology: A descriptive, cross-sectional study was conducted in two health units involving 64 children (aged 5-17 years), their parents, and nurses. The Visual Analogue Scale and the Face, Legs, Activity, Cry, Consolability (FLAAC) scale were used to assess pain intensity. Results: When parents and nurses used the FLACC scale to assess pain, a moderate correlation was found between children and nurses' reports (rs = 0.51; p < 0.01) and between children and parents' reports (rs = 0.55; p < 0.01). Conclusion: Children's self-report of pain intensity is moderately correlated with parents and nurses' proxy-reports.
Key-words: Nursing/ Pain/ Assessment/ Child.
 

Referências bibliográficas

Batalha, L. (2010). Dor em pediatria: Compreender para mudar. Lisboa, Portugal: Lidel.
Batalha, L. (2015). Anatomia, neurobiologia e fisiopatologia da dor. In N. Barata (Coord.), A dor: Uma visão multidisciplinar (pp. 17-35). Lisboa, Portugal: Coisas de Ler.
Batalha, L., & Mendes, V. (2013). Adaptação cultural e validação da versão portuguesa da Escala Face, Legs, Activity, Cry, Consolability: Revised (FLACC--R). Revista de Enfermagem Referência, 3(11), 7-17. doi:10.12707/RIII12101
Batalha, L., Reis, G., Costa, L., Carvalho, M., & Miguens, A. (2009). Adaptação cultural e validação da reprodutibilidade da versão portuguesa da escala de dor Face, Legs, Activity, Cry, Consolability (FLACC) em crianças. Revista de Enfermagem Referência, 2(10), 7-14. Recuperado de https://web.esenfc.pt/pa3/public/index.php?module=rr&target=publicationDetails&pesquisa=&id_artigo=2145&id_revista=4&id_edicao=27
Brudvik, C., Moutte, S.-D., Baste, V., & Morken, T. (2017). A comparison of pain assessment by physicians, parents and children in an outpatient setting. Emergency Medicine Journal, 34(3), 138-144. doi:10.1136/emermed-2016-205825
Colwell, C., Clark, L., & Perkins, R. (1996). Postoperative use of pediatric pain scales: Children's self-report versus nurse assessment of pain intensity and affect. Journal of Pediatric Nursing, 11(6), 375-382. doi:10.1016/ S0882-5963(96)80082-0
Direção-Geral da Saúde. (2010). Orientações técnicas sobre a avaliação da dor nas crianças. Lisboa, Portugal: Autor. Recuperado de https://www.dgs.pt/?cr=16946
Favaloro, R., & Touzel, B. (1990). A comparison of adolescents' and nurses' postoperative pain ratings and perceptions. Pediatric Nursing, 16(4), 414-416, 424.
Goksan, S., Hartley, C., Emery, F., Cockrill, N., Poorun, R., Moultrie, F., . Slater, R. (2015). fMRI reveals neural activity overlap between adult and infant pain. ELife, 4. doi:10.7554/eLife.06356
Kamper, S. J., Dissing, K. B., & Hestbaek, L. (2016). Whose pain is it anyway? Comparability of pain reports from children and their parents. Chiropractic & Manual Therapies, 24(24), 1-7. doi:10.1186/s12998-016-0104-0
Khin Hla, T., Hegarty, M., Russell, P., Drake-Brockman, T. F., Ramgolam, A., & Ungern-Sternberg, B. S. (2014). Perception of pediatric pain: A comparison of postoperative pain assessments between child, parent, nurse, and independent observer. Paediatric Anaesthesia, 24(11), 1127-1131. doi:10.1111/pan.12484
Lifland, B. E., Mangione-Smith, R., Palermo, T. M., & Rabbitts, J. A. (2017). Agreement between parent proxy- and child self-report of pain intensity and health-related quality of life after surgery. Academic Pediatrics, 18(4), 376-383. doi:10.1016/j.acap.2017.12.001
Manne, S. L., Jacobsen, P. B., & Redd, W. H. (1992). Assessment of acute pediatric pain: Do child self-report, parent ratings, and nurse ratings measure the same phenomenon? Pain, 48(1), 45-52. doi:10.1016/0304-3959(92)90130-4
Pestana, M. H., & Gageiro, J. N. (2008). Análise de dados para ciências sociais: A complementaridade do SPSS (5ª ed.). Lisboa, Portugal: Sílabo.
Polit, D. F., & Beck, C. T. (2016). Fundamentos de pesquisa em enfermagem (7ª ed.). São Paulo, Brasil: Artemed.
Rajasagaram, U., Taylor, D. M., Braitberg, G., Pearsell, J. P., & Capp, B. A. (2009). Paediatric pain assessment: Differences between triage nurse, child and parent. Journal of Paediatrics and Child Health, 45(4), 199-203. doi:10.1111/j.1440-1754.2008.01454.x
Voepel-Lewis, T., Malviya, S., & Tait, A. R. (2005). Validity of parent ratings as proxy measures of pain in children with cognitive impairment. Pain Management Nursing, 6(4), 168-174. doi:10.1016/j.pmn.2005.08.004
Zhou, H., Roberts, P., & Horgan, L. (2008). Association between self-report pain ratings of child and parent, child and nurse and parent and nurse dyads: Meta- analysis. Journal of Advanced Nursing, 63(4), 334-342. doi:10.1111/j.1365-2648.2008.04694.x

Principio de p�gina 

 

Pie Doc

 

RECURSOS CUIDEN

 

RECURSOS CIBERINDEX

 

FUNDACION INDEX

 

GRUPOS DE INVESTIGACION

 

CUIDEN
CUIDEN citación

REHIC Revistas incluidas
Como incluir documentos
Glosario de documentos periódicos
Glosario de documentos no periódicos
Certificar producción
 

 

Hemeroteca Cantárida
El Rincón del Investigador
Otras BDB
Campus FINDEX
Florence
Pro-AKADEMIA
Instrúye-T

 

¿Quiénes somos?
RICO Red de Centros Colaboradores
Convenios
Casa de Mágina
MINERVA Jóvenes investigadores
Publicaciones
Consultoría

 

INVESCOM Salud Comunitaria
LIC Laboratorio de Investigación Cualitativa
OEBE Observatorio de Enfermería Basada en la Evidencia
GED Investigación bibliométrica y documental
Grupo Aurora Mas de Investigación en Cuidados e Historia
FORESTOMA Living Lab Enfermería en Estomaterapia
CIBERE Consejo Iberoamericano de Editores de Revistas de Enfermería