ENTRAR            

 


 

Referencia ISSN:0874-0283 2018 serie IV numero 16 r416053

 

 

 

ARTIGOS ORIGINAIS

 

Ir a Sumario

  

 

English version

 

 

Dispneia em cuidados paliativos: registos de enfermagem e a autoavaliação da dispneia

Ana Raquel Margarido Vaz Alves,* Paulo Sérgio dos Reis Saraiva Pina**
*MsC., Enfermeira de cuidados gerais, Serviço de Medicina 1, Hospital Garcia de Orta, EPE, 2805- evaluación de disnea 267, Almada, Portugal [ana.raquel.alves3@hgo.min-saude.pt]. Contribuição no artigo: pesquisa bibliográfica, desenvolvimento do formulário aplicado no estudo, colheita de dados, tratamento, análise e discussão de dados, redação e revisão final do artigo. Morada para correspondência: Av. Torrado da Silva, 2805-267, Almada, Portugal. **MsC., Médico, Casa de Saúde da Idanha, Belas, 2605-077, Sintra, Portugal [preispina@hotmail. com]. Contribuição no artigo: desenvolvimento do formulário aplicado no estudo, análise e discussão de dados, redação e revisão final do artigo

Recebido para publicação: 26.09.17
Aceite para publicação: 11.12.17

Referencia 2018 IV(16): 53-62

 

 

 

Cómo citar este documento

Alves, Ana Raquel Margarido Vaz; Pina, Paulo Sérgio dos Reis Saraiva. Dispneia em cuidados paliativos: registos de enfermagem e a autoavaliação da dispneia. Referencia 2018; IV(16). Disponible en <https://www.index-f.com/referencia/2018/416053.php> Consultado el

 

Resumo

Enquadramento: Os registos de enfermagem (RE) que englobam uma avaliação quantitativa da dispneia permitem adequar a prestação de cuidados de enfermagem às necessidades do doente. Objetivos: Comparar os RE e a autoavaliação da intensidade da dispneia realizada com recurso à Escala de Avaliação Numérica (EAN) por indivíduos com doenças crónicas, progressivas e avançadas, com necessidades paliativas, internados em serviços de medicina interna. Metodologia: Realizou-se uma pesquisa quantitativa, descritiva, transversal e observacional através da aplicação de EAN da intensidade da dispneia. Recolheram-se RE de 77 selecionados de forma intencional e não aleatória. Resultados: Os enfermeiros diagnosticam corretamente a dispneia em repouso e/ou dispneia funcional sem recurso a uma escala de avaliação de dispneia. Não se observam intervenções autónomas de enfermagem em todos os indivíduos com o diagnóstico de dispneia, bem como, as intervenções não abrangem todas as dimensões da dispneia total. Conclusão: Os RE quantitativos contribuem para maior rigor na identificação, monitorização e intervenção na dispneia. Considera-se necessária uma abordagem mais sistematizada da dispneia em indivíduos com necessidades paliativas.
Palavras chave: Dispneia (enfermagem)/ Dispneia (classificação)/ Registros de enfermagem/ Cuidados paliativos/ Avaliação da dispneia.
 

Resumen
Disnea en cuidados paliativos: registros de enfermería y autoevaluación de la disnea

Marco contextual: Los registros de enfermería (RE) que engloban una evaluación cuantitativa de la disnea permiten adecuar la prestación de cuidados de enfermería a las necesidades del paciente. Objetivos: Comparar los RE y la autoevaluación de la intensidad de la disnea realizada con la Escala de Evaluación Numérica (EEN) por individuos con enfermedades crónicas, progresivas y avanzadas, con necesidades paliativas, internados en servicios de medicina interna. Metodología: Se realizó una investigación cuantitativa, descriptiva, transversal y observacional a través de la aplicación de EEN de la intensidad de la disnea. Se recopilaron RE de 77 seleccionados de forma intencional y no aleatoria. Resultados: Los enfermeros diagnostican correctamente la disnea en reposo y/o disnea funcional sin recurrir a una escala de evaluación de la disnea. No se observan intervenciones autónomas de enfermería en todos los individuos con diagnóstico de disnea, y las intervenciones no abarcan todas las dimensiones de la disnea total. Conclusión: Los RE cuantitativos contribuyen a un mayor rigor en la identificación, el seguimiento y la intervención en la disnea. Se considera necesario un enfoque más sistemático de la disnea en individuos con necesidades paliativas.
Palabras clave: Disnea (enfermeira)/ Disnea (clasificación)/ Registros de enfermería/ Cuidados paliativos/ Evaluación de disnea.
 

Abstract
Dyspnea in palliative care: nursing records and self-assessment of dyspnea

Background: The integration of a quantitative assessment of dyspnea in nursing records (NR) allows adjusting nursing care delivery to each patient's needs. Objectives: To compare NR and the self-assessment of dyspnea intensity using the Numerical Rating Scale (NRS) in patients with advanced progressive chronic disease and palliative care needs who were admitted to internal medicine wards. Methodology: A quantitative study was conducted using a cross-sectional, descriptive, and observational approach. The NRS was applied to assess dyspnea intensity. Seventy-seven NR were selected using a non-random, purposive sampling technique. Results: Nurses diagnosed dyspnea at rest and/or functional dyspnea correctly without using a dyspnea assessment tool. Not all patients diagnosed with dyspnea had nursing care plans. In addition, the specific nursing interventions do not consider all dimensions of total dyspnea. Conclusion: Quantitative NR allow for a more accurate identification, monitoring, and management of dyspnea. A more systematic approach to dyspnea in patients with palliative care needs is required.
Key-words: Dyspnea (nursing)/ Dyspnea (classification)/ Nursing records/ Palliative care/ Assessment of dyspnea.
 

Referências

American Nurses Association. (2010). Standards and scope of respiratory nursing practice (2ªed.). Washington, WA: Autor.
American Thoracic Society. (2012). Dyspnea: Mechanisms, assessment, and management: A consensus statement. American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine, 159(1), 321-340. doi:10.1164/ajrccm.159.1.ats898
Arrigo, M., Parissis, J. T., Akiyama, E., & Mebazaa, A. (2016). Understanding acute heart failure: Pathophysiology and diagnosis. European Heart Journal Supplements, 18(sup.), 11-18. doi:10.1093/eurheartj/suw044
European Association for Palliative Care. (2009) White paper on standards and norms for hospice and palliative care in Europe: Part 1. Recuperado de
https://www.eapcnet.eu/LinkClick.aspx?fileticket=-f63pXXzVNEY%3D&tabid=735
Bailey, P. H., Boyles, C. M., Cloutier, J. D., Bartlett, A., Goodridge, D., Manji, M., & Dusek, B. (2013). Best practice in nursing care of dyspnea: The 6th vital sign in individuals with COPD. Journal of Nursing Education and Practice, 3(1), 108-122. doi:10.5430/jnep.v3n1p108
Baker, K., Barsamian, J., Leone, D., Donovan, B. C., Williams, D., Carnevale, K., . Banzett, R. (2013). Routine dyspnea assessment on unit admission. The American Journal of Nursing, 113(11), 42-49. doi:10.1097/01.NAJ.0000437112.43059.a0
Banzett, R. B., & O'Donnell, C. R. (2014). Should we measure dyspnoea in everyone? European Respiratory Journal, 43(6), 1547-1550. doi:10.1183/09031936.00031114
Berliner, D., Schneider, N., Welte, T., & Bauersachs, J. (2016). The differential diagnosis of dyspnea. Deutsches Ärzteblatt International, 113(49), 834-descriptive cohort study. Palliative Medicine, 29(5), 420-428. doi:10.1177/0269216314563428
Wysham, N. G., Miriovsky, B. J., Currow, D. C., Herndon, J. E., Samsa, G. P., Wilcock, A., & Abernethy, A. P. (2015). Practical dyspnea assessment: Relationship between the 0-10 numerical rating scale and the four-level categorical verbal descriptor scale of dyspnea intensity. Journal of Pain and Symptom Management, 50(4), 480-487. doi:10.1016/j.jpainsymman.2015.04.015845. doi:10.3238/arztebl.2016.0834
Coccia, C. B., Palkowski, G. H., Schweitzer, B., Motsohi, T., & Ntusi, N. A. (2016). Dyspnoea: Pathophysiology and a clinical approach. South African Medical Journal, 106(1), 32-36. Recuperado de
https://www.samj.org.za/index.php/samj/article/view/10324/7076
Costa, M. (2016). A intervenção dos enfermeiros no controlo da dispneia (Master's dissertation). Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Escola Superior de Saúde, Portugal.
Direção-Geral da Saúde. (2005). Programa nacional de cuidados paliativos. Lisboa, Portugal: Autor. Recuperado de
https://www.dgs.pt/areas-em-destaque/plano-nacional-de-saude/programas-nacionais/programa-nacional-de-cuidados-paliativos.aspx
Feio, M. (2016). Dispneia. In A. Barbosa, P. R. Pina, F. Tavares, & I. Galriça Neto (Eds.), Manual de cuidados paliativos (3ª ed., pp. 219-229). Lisboa, Portugal: Núcleo de Cuidados Paliativos/Centro de Bioética/Faculdade de Medicina de Lisboa.
Hayen, A., Herigstad, M., & Pattinson, K. T. (2013). Understanding dyspnea as a complex individual experience. Maturitas, 76(1), 45-50. doi:10.1016/j.maturitas.2013.06.005
Johnson, M. J., Close, L., Gillon, S. C., Molassiotis, A., Lee, P. H., & Farquhar, M. C. (2016). Use of the modified Borg scale and numerical rating scale to measure chronic breathlessness: A pooled data analysis. European Respiratory Journal, 47(6), 1861-1864. doi:10.1183/13993003.02089-2015
Mercadante, S., Aielli, F., Adile, C., Valle, A., Fusco, F., Ferrera, P., . Porzio, G. (2016). Epidemiology and characteristics of episodic breathlessness in advanced cancer patients: An observational study. Journal of Pain and Symptom Management, 51(1), 17-24. doi:10.1016/j.jpainsymman.2015.07.020
Ordem dos Enfermeiros. (2005). Segurança do doente. Recuperado de
https://www.ordemenfermeiros.pt/comunicacao/revistas/roe_17_julho_2005.pdf
Registered Nurses' Association of Ontario. (2012). Toolkit: Implementation of best practice guidelines (2ªed.). Recuperado de
https://rnao.ca/sites/rnaoca/files/RNAO_ToolKit_2012_rev4_FA.pdf
Wade, J., Mendonca, S., Booth, S., Ewing, G., Gardener, A. C., & Farquhar, M. (2017). Are within- person numerical rating scale (NRS) ratings of breathlessness 'on average' valid in advanced disease for patients and for patients' informal carers? BMJ Open Respiratory Research, 4(1), e000235. doi:10.1136/bmjresp-2017-000235
Weingärtner, V., Scheve, C., Gerdes, V., Schwarz-Eywill, M., Prenzel, R., Otremba, B., . PAALiativ. (2015). Characteristics of episodic breathlessness as reported by patients with advanced chronic obstructive pulmonary disease and lung cancer: Results of a descriptive cohort study. Palliative Medicine, 29(5), 420-428. doi:10.1177/0269216314563428
Wysham, N. G., Miriovsky, B. J., Currow, D. C., Herndon, J. E., Samsa, G. P., Wilcock, A., & Abernethy, A. P. (2015). Practical dyspnea assessment: Relationship between the 0-10 numerical rating scale and the four-level categorical verbal descriptor scale of dyspnea intensity. Journal of Pain and Symptom Management, 50(4), 480-487. doi:10.1016/j.jpainsymman. 2015.04.015

Principio de p�gina 

 

Pie Doc

 

RECURSOS CUIDEN

 

RECURSOS CIBERINDEX

 

FUNDACION INDEX

 

GRUPOS DE INVESTIGACION

 

CUIDEN
CUIDEN citación

REHIC Revistas incluidas
Como incluir documentos
Glosario de documentos periódicos
Glosario de documentos no periódicos
Certificar producción
 

 

Hemeroteca Cantárida
El Rincón del Investigador
Otras BDB
Campus FINDEX
Florence
Pro-AKADEMIA
Instrúye-T

 

¿Quiénes somos?
RICO Red de Centros Colaboradores
Convenios
Casa de Mágina
MINERVA Jóvenes investigadores
Publicaciones
Consultoría

 

INVESCOM Salud Comunitaria
LIC Laboratorio de Investigación Cualitativa
OEBE Observatorio de Enfermería Basada en la Evidencia
GED Investigación bibliométrica y documental
Grupo Aurora Mas de Investigación en Cuidados e Historia
FORESTOMA Living Lab Enfermería en Estomaterapia
CIBERE Consejo Iberoamericano de Editores de Revistas de Enfermería