ENTRAR            

 


 

Referencia ISSN:0874-0283 2017 serie IV numero 12 r412055

 

 

 

ARTIGO DE INVESTIGAÇÃO

 

Ir a Sumario

  

 

English version

 

 

Os efeitos cardiorrespiratórios dos sons maternos no recém-nascido das 26 às 33 semanas de idade gestacional

Crisanta Maria Gomes da Silva Leopoldo Portugal, Luís Octávio de , Maria Hercília Ferreira Guimarães Pereira Areias
*MsC., Professor adjunto, Escola Superior de Saúde de Santa Maria, 4049-024, Porto, Portugal [crisantaportugal@sapo.pt]. Contribuição no artigo: pesquisa bibliográfica, recolha de dados, tratamento e avaliação estatística, análise e discussão dos dados, escrita do artigo. Morada para correspondência: Praceta Fernão de Magalhães, 101, 10.º Traseiro, Vila Nova de Gaia, 4049-024, Porto, Portugal. **Ph.D., Professor Auxiliar, Universidade Católica Portuguesa-Porto, 4700-072, Porto, Portugal [lsa@porto.ucp.pt]. Contribuição no artigo: orientadora de todo o processo de investigação, escrita do artigo. ***Agregação., Professor Catedrático Convidado/ Directora do Serviço de Neonatologia, Departamento de Pediatria, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, 4200-319, Porto, Portugal. Contribuição no artigo: orientadora na pesquisa bibliográfica e seleção da melhor evidência na área, colaboação na elaboração escrita do artigo

Recebido para publicação em: 08.11.16
Aceite para publicação em: 17.01.17

Referencia 2017 IV(12): 55-64

 

 

 

Cómo citar este documento

Portugal, Crisanta Maria Gomes da Silva Leopoldo; Sá, Luís Octávio de; Areias, Maria Hercília Ferreira Guimarães Pereira. Os efeitos cardiorrespiratórios dos sons maternos no recém-nascido das 26 às 33 semanas de idade gestacional. Referencia 2017; IV(12). Disponible en <https://www.index-f.com/referencia/2017/412055.php> Consultado el

 

Resumo

Enquadramento: A assistência ao recém-nascido prematuro (RNP) é uma das áreas da saúde com maiores progressos nas últimas décadas, determinando condutas obstétricas e neonatais mais intervencionistas e inovadoras. Os fatores ambientais e comportamentais, existentes nas unidades de cuidados intensivos neonatais (UCINs), têm sido estudados para analisar e determinar quais os seus efeitos nos RNPs. Objetivos: Determinar quais os efeitos dos sons maternos nos parâmetros cardiorrespiratórios dos RNPs internados numa UCIN. Metodologia: Efetuou-se um estudo experimental randomizado com 18 RNPs, distribuídos aleatoriamente em 2 grupos, de modo a comparar os efeitos dos sons maternos com os efeitos dos sons habituais de uma UCIN. Resultados: Os RNPs expostos aos sons maternos apresentaram valores mais estáveis de frequência cardíaca (p = 0,000), frequência respiratória mais elevada (p = 0,000) e saturações de oxigénio superiores (p = 0,000) quando comparados com os RNP expostos aos sons habituais de uma UCIN. Conclusão: Os resultados obtidos demonstram o benefício da exposição aos sons maternos, conduzindo a uma maior estabilidade fisiológica e clinica dos RNPs.
Palavras chave: Estimulação auditiva/ Recém-nascido prematuro/ Frequência cardíaca/ Frequência respiratória/ Oximetria de pulso.
 

Resumen
Los efectos cardiorrespiratorios de los sonidos maternos en el recién nacido de las 26 a las 33 semanas de edad gestacional

Marco contextual: La asistencia al recién nacido prematuro (RNP) es una de las áreas de la salud con mayores progresos en las últimas décadas, y determina conductas obstétricas y neonatales más intervencionistas e innovadoras. Se han estudiado los factores ambientales y comportamentales, existentes en las unidades de cuidados intensivos neonatales (UCINs), para analizar y determinar cuáles son sus efectos en los RNPs. Objetivos: Determinar cuáles son los efectos de los sonidos maternos en los parámetros cardiorrespiratorios de los RNPs internados en una UCIN. Metodología: Se realizó un estudio experimental aleatorizado con 18 RNPs, distribuidos aleatoriamente en 2 grupos, con el objetivo de comparar los efectos de los sonidos maternos con los efectos de los sonidos habituales de una UCIN. Resultados: Los RNPs expuestos a los sonidos maternos presentaron valores más estables de frecuencia cardíaca (p = 0,000), frecuencia respiratoria más elevada (p = 0,000) y saturaciones de oxígeno superiores (p = 0,000) cuando se compararon con los RNPs expuestos a los sonidos habituales de una UCINs. Conclusión: Los resultados obtenidos demuestran el beneficio de la exposición a los sonidos maternos, lo que lleva a una mayor estabilidad fisiológica y clínica de los RNPs.
Palavras clave: Estimulación auditiva/ Recién nacido prematuro/ Frecuencia cardiaca/ Frecuencia respiratoria/ Oximetría de pulso.
 

Abstract
Cardiorespiratory effects of maternal sounds in infants born between 26 and 33 weeks of gestation

Background: Care delivery to preterm infants is one of the health areas that have made most progress in recent decades, leading to more interventionist and innovative obstetrical and neonatal practices. Environmental and behavioral factors in neonatal intensive care units (NICUs) have been studied in order to analyze and identify their impact on PTIs. Objectives: To identify the effects of maternal sounds in the cardiorespiratory parameters of PTIs admitted to an NICU. Methodology: An experimental randomized study was conducted with 18 PTIs who were randomly distributed into 2 groups, in order to compare the effects of maternal sounds with the effects of the usual sounds at a NICU. Results: PTIs exposed to maternal sounds had a more stable heart rate (p = .000), higher respiratory rate (p = .000), and higher oxygen saturation (p = .000) than PTIs exposed to the usual sounds at a NICU. Conclusion: The results show the benefit of exposure to maternal sounds, leading to greater physiological and clinical stability of PTIs.
Key-words: Auditory stimulation/ Premature infant/ Heart rate/ Respiratory rate/ Pulse oximetry.
 

Referências Bibliográficas

Als, H., Duffy, F. H., McAnulty, G. B., Rivkin, M. J., Vajapeyam, S., Mulkern, R. V., . Eichenwald, E. C. (2004). Early experience alters brain function and structure. Pediatrics, 113(4), 846-857.
Aucott, S., Donohue, P. K., Atkins, E., & Allen, M. C. (2002). Neurodevelopmental care in the NICU. Mental Retardation Developmental Disabilities Research Reviews, 8(4), 298-308. doi:10.1002/mrdd.10040
Dochterman, J. M., & Bulecheck, G. M. (2008). Classificação das intervenções de enfermagem (4.ª ed.). Porto Alegre, Brasil: Artemed.
Doheny, L., Morey, J. A., Ringer, S. A., & Lahav, A. (2012). Reduced frequency of apnea and bradycardia episodes caused by exposure to biological maternal sounds. Pediatrics International, 54(2), e1-3. doi:10.1111/j.1442-200X.2012.03575.x
Glass, P. (1999). The vulnerable neonate and the neonatal intensive care environment. In G. B. Avery, M. A. Fletcher & M. MacDonald (Eds.), Neonatology pathophysiology and management of the newborn (5ª ed., pp. 91-108). Philadelphia, USA: Lippincott Williams & Wilkins.
Guimarães, H. (2008). Viver um dia de cada vez: Nascer prematuro: Limites e riscos. In A.S. Carvalho (Coord.), Bioética e vulnerabilidade (pp. 129-136). Coimbra, Portugal: Almedina.
Hack, M., Taylor, H. G., Schluchter, M., Andreias, L., Drotar, D., & Klein N. (2009). Behavioral outcomes of extremely low birth weight children at age 8 years. Journal Of Developmental and Behavioral Pediatrics, 30(2), 122-130. doi:10.1097/DBP.0b013e31819e6a16
Instituto Nacional de Estatística. (2015). Estatísticas demográficas 2014. Lisboa, Portugal: Autor.
Krueger, C., van Oostrom, J. H., & Shuster, J. (2010). A longitudinal description of heart rate variability in 28-34 week-old preterm infants. Biological Research for Nursing, 11(3), 261-268. doi:10.1177/1099800409341175
Lee, Y. H., Malakooti, N., & Lotas, M. (2005). A comparison of the light-reduction capacity of commonly used incubator covers. Neonatal Network, 24(2), 37-44. doi:10.1891/0730-0832.24.2.37
Machado, M. C., Neto, M. T., Guimarães, H., Tomé, T., Martins, V., Virella, D., . Peixoto, J. C. (2002). Nascer prematuro em Portugal: Estudo multicêntrico nacional 1996-2000. doi:10.13140/2.1.3716.6086
Martin, R. J., & Wilson, C. G. (2009). What to do about apnea of prematurity?. Journal of Applied Physiology, 107(4),1015-1016.
Milford, C. A., Zapalo, B. J., & Davis, G. (2008). NICUdesign: Process and outcome measures. Neonatal Network, 26(5), 299-305.
Nakamura, T., Horio, H., Miyashita, S., & Chiba, Y. (2006). Local holder exponent analysis of heart rate variability in preterm infants. IEEE Transactions on Biomedical Engineering, 53(1),83-88. doi:10.1109/ TBME.2005.859796
Nakamura, T., Horio, H., Miyashita, S., Chiba, Y., & Sato, S. (2005). Identification of development and autonomic nerve activity from heart rate variability in preterm infants. Biosystems, 79(1-3), 117-124. DOI: 10.1016/j. biosystems.2004.09.006
Rand, K., & Lahav, A. (2014). Maternal sounds elicit lower heart rate in preterm newborns in the first month of life. Early Human Development, 90(10),679-683. doi:10.1016/j.earlhumdev.2014.07.016
Schreuder, A. M., McDonnell, M., Gaffney, G., Johnson, A., & Hope, P. L.(2002). Outcome at school age following antenatal detection of absent or reversed end diastolic flow velocity in the umbilical artery. Archives of Disease in Childhood Fetal and Neonatal Edition, 86(2), F108-F114. doi:10.1136/fn.86.2.F108
Standley, J. M. (2002). A meta-analysis of the efficacy of music therapy for premature infants. Journal of Pediatric Nursing, 17(2), 107-113. doi:10.1053/jpdn.2002.124128
Thomas, K. A., & Uran, A. (2007). How the NICU environment sounds to a preterm infant. MCN The American Journal of Maternal Child Nursing, 32(4), 250-253. doi:10.1097/01.NMC.0000281966.23034.e9
Webb, A. R., Heller, H. T., Benson, C. B., & Lahav, A. (2015). Mother's voice and heartbeat sounds elicit auditory plasticity in the human brain before full gestation. Proceedings of the National Academy Science of the United States of America, 112(10), 3152-3157. doi:10.1073/pnas.1414924112

Principio de p�gina 

Pie Doc

 

RECURSOS CUIDEN

 

RECURSOS CIBERINDEX

 

FUNDACION INDEX

 

GRUPOS DE INVESTIGACION

 

CUIDEN
CUIDEN citación

REHIC Revistas incluidas
Como incluir documentos
Glosario de documentos periódicos
Glosario de documentos no periódicos
Certificar producción
 

 

Hemeroteca Cantárida
El Rincón del Investigador
Otras BDB
Campus FINDEX
Florence
Pro-AKADEMIA
Instrúye-T

 

¿Quiénes somos?
RICO Red de Centros Colaboradores
Convenios
Casa de Mágina
MINERVA Jóvenes investigadores
Publicaciones
Consultoría

 

INVESCOM Salud Comunitaria
LIC Laboratorio de Investigación Cualitativa
OEBE Observatorio de Enfermería Basada en la Evidencia
GED Investigación bibliométrica y documental
Grupo Aurora Mas de Investigación en Cuidados e Historia
FORESTOMA Living Lab Enfermería en Estomaterapia
CIBERE Consejo Iberoamericano de Editores de Revistas de Enfermería