ENTRAR            

 


 

Referencia ISSN:0874-0283 2014 IV(2) r42-007

 

 

 

ARTIGO DE INVESTIGAÇÃO

 

 

Ir a Sumario

 

 

 

Adaptação cultural e linguística e validação da Escala de Quedas de Morse

Maria José Martins da Costa-Dias*, Pedro Lopes Ferreira***, Alexandre Santos Oliveira****
*Aluna do Doutoramento em Enfermagem do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa. Enfermeira, Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica,Hospital da Luz, 1500-650, Lisboa, Portugal. Morada para correspondência: Rua Basílio Teles nº. 11, 2º Esq. 2720-063, Amadora, Portugal. **Professor Associado com Agregação, Diretor do Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, 165, 3004-512, Coimbra, Portugal. ***Aluno do Doutoramento em Enfermagem do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa. Enfermeiro, Especialista em Enfermagem Médico- Cirúrgica, Hospital Curry Cabral, 1069-166, Lisboa, Portugal

Recebido para publicação em: 23.03.13
Aceite para publicação em: 05.02.14

Referencia 2014 IV(2): 7-17

 

 

 

Cómo citar este documento

Da Costa-Dias, Maria José Martins; Ferreira, Pedro Lopes; Oliveira, Alexandre Santos. Adaptação cultural e linguística e validação da Escala de Quedas de Morse. Referencia 2014; IV(2). Disponible en <http://www.index-f.com/referencia/2014/42-007.php> Consultado el

 

Resumo

Enquadramento: A queda do doente é o incidente de segurança mais reportado no contexto hospitalar. As quedas têm óbvias consequências no doente, na família e nos profissionais de saúde. A prescrição de intervenções de prevenção deve basear-se na avaliação do risco de queda apresentado por cada doente, o qual pode ser avaliado através de escalas como a Escala de Quedas de Morse (MFS). Esta escala encontra-se introduzida em diversos hospitais, no entanto sem qualquer validação formal até agora.
Objetivos: Avaliar o grau de reprodutibilidade da MFS em contexto hospitalar e analisar a sua validade através das correlações com outros instrumentos de medida.
Metodologia: O estudo decorreu em dois hospitais da zona de Lisboa e participaram 120 enfermeiros que aplicaram a MFS a 200 doentes. A cada doente foram realizadas três avaliações da MFS, por três enfermeiros diferentes, obtendo-se 600 avaliações.
Resultados: A versão portuguesa obtida é semântica e culturalmente equivalente à original, com uma boa fiabilidade (coeficiente de correlação intraclasse de 0,838 e concordância entre observadores, avaliada pela média dos coeficientes K, entre 0,615 e 0,964) e validade convergente satisfatória.
Conclusão: Conclui-se recomendando a sua utilização nas organizações de prestação de cuidados hospitalares.
Palavras-chave: Acidentes por quedas/ Controle de risco/ Serviços hospitalares.
 

Resumen
Adaptación cultural y lingüística y validación de la Escala de Caídas de Morse

Marco contextual: La caída de los pacientes es el incidente de seguridad más comunicado en el contexto hospitalario. Las caídas tienen consecuencias evidentes en los pacientes, la familia y los profesionales de la salud. La prescripción de las intervenciones para prevenir caídas debe basarse en la evaluación del riesgo de caída que presenta cada paciente, que puede ser evaluado mediante escalas como la Escala de Caídas de Morse (MFS). Esta escala se encuentra introducida en varios hospitales, sin embargo todavía no cuenta con una validación formal.
Objetivos: Evaluar el grado de reproducibilidad de la MFS en el contexto hospitalario y examinar su validez a través de las correlaciones con otros instrumentos de medición.
Metodología: El estudio se llevó a cabo en dos hospitales de la zona de Lisboa y participaron 120 enfermeros, que aplicaron la MFS a 200 pacientes. A cada paciente, tres enfermeros diferentes le realizaron tres evaluaciones de la MFS, de forma que se obtuvieron 600 evaluaciones.
Resultados: La versión portuguesa es semántica y culturalmente equivalente a la original y que tiene una buena fiabilidad (coeficiente de correlación intraclase de 0,838 y acuerdo entre observadores, evaluada mediante la media del coeficiente K, entre 0,615 y 0,964) y una validez convergente satisfactoria. De ello resulta que la versión portuguesa es semánticamente equivalente a la versión original.
Conclusión: En conclusión, su uso se recomienda en las organizaciones de atención hospitalaria.
Palabras clave: Accidentes por caídas/ Control de riesgo/ Servicios hospitalarios.
 

Abstract
Cultural and linguistic adaptation and validation of the Morse Fall Scale

Background: Patients' falls are the most commonly reported safety incident in hospitals. Falls have clear consequences on the patient, family and health professionals. Prevention interventions should be prescribed based on each patient's fall risk assessment. This assessment may be performed using scales such as the Morse Fall Scale (MFS). Despite being used in several hospitals, this scale was never formally validated until now.
Objectives: To assess the degree of reproducibility of the MFS in hospital settings and examine its validity through correlations with other measuring instruments.
Methodology: The study was conducted in two hospitals in the Lisbon area using a sample composed of 120 nurses, who applied the MFS to 200 patients. Each patient was assessed three times with the MFS by three different nurses. A total of 600 assessments were performed.
Results: The Portuguese version is semantically and culturally equivalent to the original, with good reliability (intraclass correlation coefficient of 0.838 and interobserver agreement between 0.615 and 0.964, assessed using the mean kappa coefficient) and satisfactory convergent validity.
Conclusion: The Portuguese version is recommended for use in hospital context.
Key-words: Accidental falls/ Risk management/ Hospital services.


Referências bibliográficas

Almeida, R. A., Abreu, C. C., & Mendes, A. M. (2010). Quedas em doentes hospitalizados: Contributos para uma prática baseada na prevenção. Revista de Enfermagem Referência, 3(2),163-172. doi:10.12707/RIII1016

Choudhury, A. (2009). Spearman rank correlation coefficient. Recuperado de http://www.experiment-resources.com/ spearman-rank-correlation-coefficient.html

Healey, F., & Scobie, S. (2007). Slips, trips and falls in hospital: The third report from the Patient Safety Observatory. London, England: National Patient Safety Agency.

Kohn, L. T., Corrigan, J. M., & Donaldson, M. S. (2000). To err is human: Building a safer health system. Washington, WA: National Academy Press.

Kramer, M. S., & Feinstein, A. R. (1981). The biostatistics concordance. Clinical Pharmacology and Therapeutics, 29(1),111-123.

Leipzig, R. M., Cumming, R. G., & Tinetti, M. E. (1999a). Drugs and falls in older people: A systematic review and meta-analysis: I. Psychotropic drugs. Journal of the American Geriatrics Society, 47(1), 30-39.

Leipzig, R. M., Cumming, R. G., & Tinetti, M. E. (1999b). Drugs and falls in older people: A systematic review and meta-analysis: II. Cardiac and analgesic drugs. Journal of the American Geriatrics Society, 47(1), 40-50.

Mokkink, L. B., Terwee, C. B., Patrick, D. L., Alonso, J., Stratford, P. W., Knol, D. L., ... de Vet, H. C. (2010). The COSMIN study reached international  consensus on taxonomy, terminology, and definitions of measurement properties for health-related patient-reported outcomes. Journal of Clinical Epidemiology, 63(7), 737-745. doi: 10.1016/j.jclinepi.2010.02.006

Morse, J. M. (2006). The safety of safety research: The case of patient fall research. Canadian Journal of Nursing Research, 38(2),74-88.

Morse, J. M. (2009). Preventing patients falls: Establishing a fall intervention program (2nd ed.). New York, NY: Springer.

Morse, J. M., Morse, R. M., & Tylko, S. J. (1989). Development of a Scale to Identify the Fall-Prone Patient. Canadian Journal on Aging, 8(4), 366-377.

Morse, J. M., Tylko, S. J., & Dixon, H. A. (1987). Characteristics of the fall-prone patient. The Gerontologist, 27(4), 516-522.

Oliver, D. (2008). Falls risk-prediction tools for hospital inpatients. Time to put them to bed? Age and Ageing, 37(3), 248-250. doi:10.1093/ageing/afn088

Oliver, D., Britton, M., Seed, P., Martin, F. C., & Hopper, A. H. (1997). Development and evaluation of evidence based risk assement tool (STRATIFY ) to predict which elderly inpatients will fall: Case-control and cohort studies. British Medical Journal, 315(7115), 1049-1053.

Oliver, D., Connelly, J. B., Victor, C. R., Shaw, F. E., Whitehead, A., Genc, Y., . Gosney, M. A. (2007). Strategies to prevent falls and fractures in hospitals and care homes and effect of cognitive impairment: Systematic review and meta-analyses. British Medical Journal, 334(7584), 82-85. doi:10.1136/bmj.39049.706493.55

Oliver, D., Daly, F., Martin, F., & McMurdo, M. (2004). Risk factors and risk assessment tools for falls in hospital in-patients: A systematic review. Age and Ageing, 33(2), 122-130. doi:10.1093/ageing/afh017

Perell, K. L., Nelson, A., Goldman, R. L., Prieto-Lewis, N., & Rubenstein L. Z. (2001). Fall risk assessment measures: An analytic review. Journal of Gerontology, 56(12), 761-766. doi:10.1093/gerona/56.12.M761

Soares, M. E., & Almeida, M. R. (2008). Acidentes com macas e camas em estabelecimentos hospitalares, envolvendo a queda de doentes (Relatório Nº 319/08). Lisboa: Inspecção Geral das Actividades em Saúde.

Terwee, C. B., Bot, S. D., de Boer, M. R., van der Windt, D. A., Knol, D. L., Dekker, J., . de Vet, H.C. (2007). Quality criteria were proposed for measurement properties of health status questionnaires. Journal of Clinical Epidemiology, 60(1), 34-42.

Wild, D., Grove, A., Martin, M., Eremenco, S., McElroy, S., Verjee-Lorenz, A., & Erikson, P. (2005). Principles of good practice for the translation and cultural adaptation process for patient-reported outcomes (PRO) measures: Report of the ISPOR Task Force for Translation and Cultural Adaptation. Value In Health, 8(2), 94-104.

Principio de p�gina 

Pie Doc

 

RECURSOS CUIDEN

 

RECURSOS CIBERINDEX

 

FUNDACION INDEX

 

GRUPOS DE INVESTIGACION

 

CUIDEN
CUIDEN citación

REHIC Revistas incluidas
Como incluir documentos
Glosario de documentos periódicos
Glosario de documentos no periódicos
Certificar producción
 

 

Hemeroteca Cantárida
El Rincón del Investigador
Otras BDB
Campus FINDEX
Florence
Pro-AKADEMIA
Instrúye-T

 

¿Quiénes somos?
RICO Red de Centros Colaboradores
Convenios
Casa de Mágina
MINERVA Jóvenes investigadores
Publicaciones
Consultoría

 

INVESCOM Salud Comunitaria
LIC Laboratorio de Investigación Cualitativa
OEBE Observatorio de Enfermería Basada en la Evidencia
GED Investigación bibliométrica y documental
Grupo Aurora Mas de Investigación en Cuidados e Historia
FORESTOMA Living Lab Enfermería en Estomaterapia
CIBERE Consejo Iberoamericano de Editores de Revistas de Enfermería