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Referencia ISSN:0874-0283

 

 

 

ARTIGO DE INVESTIGAÇÃO

 

 

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Avaliação de sintomas em doentes sem perspetiva de cura

Maria Antónia Cerqueira Morais da Costa,* Maria Teresa Calvário Antunes**
*Enfermeira no Hospital Conde Bertiandos da Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE. Mestre em Cuidados Paliativos [antoniadacosta@sapo.pt] **Doutora em Desenvolvimento e Intervenção Psicológica. Professora Coordenadora da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (aposentada). Investigadora da Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Domínio de Enfermagem [mtcantunes@gmail.com]

Recebido para publicação em 07.09.11
Aceite para publicação em 30.01.11

Referencia 2012 III(7): 63-72

 

 

 

Cómo citar este documento

Costa, Maria Antónia Cerqueira Morais da; Antunes, Maria Teresa Calvário. Avaliação de sintomas em doentes sem perspetiva de cura. Referencia 2012; III(7). Disponible en <https://www.index-f.com/referencia/2012/37-063.php> Consultado el

 

Resumo

O aumento da longevidade conduziu ao crescimento do número de doentes portadores de doença crónica, progressiva e incurável, pelo que todas as instituições que acolhem estes doentes têm a responsabilidade de proporcionar adequados cuidados paliativos. Objetivos: Identificar os sintomas percecionados pelos doentes sem perspetiva de cura, internados nos serviços de medicina de um hospital de agudos; analisar a sua evolução, entre o primeiro e o sexto dia de internamento; e analisar o efeito das estratégias implementadas na intensidade dos sintomas percecionados pelos doentes. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo - analítico e longitudinal. Amostra constituída por 150 doentes internados portadores de doença crónica. Resultados: Dos nove sintomas da ESAS, a ansiedade (=5,75; SD=3,25), a depressão (= 5,74; SD=3,13) e o cansaço (=5,64; SD=3,01) foram os sintomas que registaram médias de intensidade mais elevada, enquanto a falta de ar (=3,13; SD=3,23) e a náusea (=1,60; SD=3,08) apresentavam valores médios mais baixos. Do primeiro para o segundo tempo de avaliação verificou-se uma diminuição da intensidade de todos os sintomas estudados, sendo a diferença significativa para os sintomas dor, apetite e falta de ar (p=0,001). Conclusão: Todos os doentes estudados apresentaram descontrolo sintomático, o qual se manteve ao longo do internamento, embora a intensidade dos sintomas diminuísse ligeiramente.
Palavras chave: Doença crónica/ Avaliação de sintomas/ ESAS.
 

Abstract
Symptom assessment in patients without the possibility of cure

Life expectancy increase has led to a rise in the number of patients with chronic, progressive and incurable disease; hence every institution that receives this kind of patient has the responsibility to give appropriate palliative care. Objectives: to identify the symptoms perceived by patients without a possibility of cure, hospitalized in an acute hospital's internal medicine service; to evaluate these symptoms' progression, between the first and sixth day of hospitalization; and to evaluate the effect of the implemented strategies on the intensity of the symptoms perceived by patients. Methods: This is a quantitative, descriptive-analytical and longitudinal study. The sample is constituted by 150 hospitalized patients with chronic diseases. Results: Of the nine ESAS symptoms, anxiety (=5,75; SD=3,25), depression (= 5,74; SD=3,13), and tiredness (=5,64; SD=3,01) were those that showed the highest mean intensity, while shortness of breath (=3,13; SD=3,23) and nausea (=1,60; SD=3,08) had lower mean values. Comparing the first and second evaluation times, there was a decrease in the intensity of all assessed symptoms; this difference is statistically significant for pain, appetite, shortness of breath (p=0,001). Conclusion: All the patients studied showed lack of symptom control, which persisted during hospitalization, despite of a slight decrease in symptom intensity.
Key-words: Chronic disease/ Symptom assessment/ ESAS.
 

Resumen
Evaluación de los síntomas en pacientes sin perspectiva de cura

El aumento de la longevidad ha conducido a un crecimiento del número de pacientes con enfermedades crónicas, progresivas e incurables, por lo que a cualquier institución que reciba a dichos pacientes le cabe la responsabilidad de proporcionarles los cuidados paliativos adecuados. Objetivos: Identificar los síntomas percibidos por los pacientes sin perspectivas de cura, ingresados en los servicios de medicina de un hospital de agudos; analizar su evolución entre el primer y el sexto día de ingreso; y analizar el efecto de las estrategias implementadas en la intensidad de los síntomas percibidos por los pacientes. Metodología: Estudio cuantitativo, descriptivo - analítico y longitudinal. La muestra consistió en 150 pacientes hospitalizados con enfermedades crónicas. Resultados: De los nueve síntomas de la ESAS, la ansiedad (=5,75; SD=3,25), la depresión (= 5,74; SD=3,13), y la fatiga (=5,64; SD=3,01) fueron los síntomas que registraron una media de intensidad más alta; respecto a la falta de aire (=3,13; SD=3,23) y las náuseas (=1,60; SD=3,08) presentaron valores medios más bajos. Entre el primer al segundo tiempo de evaluación hubo una disminución de la intensidad de todos los síntomas estudiados, con una diferencia significativa para los síntomas de dolor, apetito y falta de aire (p=0,001). Conclusión: Todos los pacientes estudiados presentaron descontrol sintomático, el cual se mantuvo a lo largo de la hospitalización, pese a que la intensidad de los síntomas haya disminuido ligeramente.
Palabras clave: Enfermedad crónica/ Evaluación de los síntomas/ ESAS.

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