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Referencia ISSN:0874-0283

 

 

 

ARTIGO DE INVESTIGAÇÃO

 

 

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Contributos da intervenção de enfermagem de Cuidados de Saúde Primários para a transição para a maternidade

Luís Carlos Carvalho Graça,* Maria do Céu Barbiéri Figueiredo,** Maria Teresa Conceição Carreira***
*Mestre em Promoção/Educação para a Saúde; Doutorando em Enfermagem. Professor Adjunto Escola Superior de Saúde - IPVC [luisgraca@ess.ipvc.pt]. **Doutora em Ciências de Enfermagem. Professora Coordenadora ESEP [ceubarbieri@esenf.pt]. ***Doutora em Bioquímica. Professora Auxiliar (aposentada) Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa [mteresaccc@gmail.com]

Recebido para publicação em 18.08.10
Aceite para publicação em 15.04.11

Referencia 2011 III(4): 27-35

 

 

 

Cómo citar este documento

Graça, Luís Carlos Carvalho; Figueiredo, Maria do Céu Barbiéri; Carreira, Maria Teresa Conceição. Contributos da intervenção de enfermagem de Cuidados de Saúde Primários para a transição para a maternidade. Referencia 2011; III(4). Disponible en <https://www.index-f.com/referencia/2011/34-027.php> Consultado el

 

Resumo

A transição para a maternidade caracteriza-se por um compromisso intenso e envolvimento ativo que requer a reestruturação de responsabilidades e comportamentos. Engloba tarefas relacionadas com a satisfação pessoal, relação com a família de origem e com o cônjuge/companheiro, aceitação do bebé e reestruturação da identidade materna. Enquanto a mulher não desenvolve a perícia e formas particulares de gerir as necessidades, os profissionais de saúde são um recurso importante para o desempenho do novo papel. No estudo analisamos o contributo de intervenções de enfermeiras de Cuidados de Saúde Primários, na promoção da transição para a maternidade. Trata-se de um desenho quasi-experimental, longitudinal, com uma amostra de 134 primíparas, com colheita de dados ao terceiro trimestre de gravidez, primeiro e sexto mês após o parto, tendo-se utilizado a escala Maternal Adjustment and Maternal Attitudes (Kumar, Robson e Smith, 1984), na versão portuguesa de Figueiredo, Mendonça e Sousa (2004). A variável independente assumiu os modos: consulta individual; curso de preparação para o parto/parentalidade; e visita domiciliária. Os resultados evidenciam evolução positiva do ajustamento à maternidade nas dimensões sintomas somáticos e atitudes perante a gravidez e o bebé e evolução negativa da imagem corporal e relação conjugal. A intervenção de Enfermagem não teve efeitos significativos.
Palavras chave: Cuidados de enfermagem/ Maternidade/ Transição para a maternidade.
 

Abstract
Contributions of primary health care nursing intervention to the motherhood transition

The transition to motherhood is characterized by an intense commitment and active involvement that requires the restructuring of responsibilities and behaviors. It includes tasks related to personal satisfaction, relationships with family and partner, accepting the baby, and restructuring of maternal identity. While women do not develop the necessary expertise and particular ways of managing, health professionals are an important resource for the performance of the new role. The study aimed to analyze the contributions of the interventions of primary health care nurses in the transition to motherhood. It is a quasiexperimental and longitudinal study. With a 134 primiparous: the data were collected during the third trimester of pregnancy, and at the first and sixth months after delivery, using the Maternal Adjustment and Maternal Attitudes scale (Kumar, Robson and Smith, 1984), Portuguese version by Figueiredo, Mendonça e Sousa (2004). The independent variables were: individual consultation; childbirth/parenthood preparation course; and home visit. The results show positive development of adjustment of somatic symptoms and attitudes to the pregnancy and baby and negative development of body image and marital relationship. Nursing intervention had no significant effects.
Key-words: Nursing care/ Motherhood/ Transition to motherhood.
 

Resumen
Contribuciones de una intervención de enfermería de Atención Primaria para la transición a la maternidad

La transición a la maternidad se caracteriza por un compromiso intenso y una participación activa que requiere la reestructuración de responsabilidades y comportamientos. Incluye tareas relacionadas con la satisfacción personal, relación con la familia de origen y con su cónyuge/pareja, aceptación al bebé, y reestructuración de la identidad materna. Hasta que la mujer no desarrolle conocimientos y formas particulares de gestión de las necesidades, los profesionales de la salud son un recurso importante para el desempeño del nuevo papel. Con el estudio se evaluó la contribución de intervenciones de enfermeras en Atención Primaria de Salud, en la promoción de la transición a la maternidad. Se trata de un diseño cuasi-experimental, longitudinal, con una muestra de 134 primíparas. La recolección de datos se produjo durante el tercer trimestre del embarazo, primero y sexto mes después del nacimiento, con la escala Maternal Adjustment and Maternal Attitudes (Kumar Robson y Smith, 1984), basada en la versión portuguesa de Figueiredo, Mendonça e Sousa (2004). La variable independiente incidió en: la consulta individual; el curso de preparación para el parto / parentalidad; y visita domiciliaria. Los resultados muestran una evolución positiva del ajuste a la maternidad respecto a los síntomas somáticos y actitudes ante el embarazo y el bebé y una evolución negativa de la imagen corporal y de la relación conyugal. La intervención de enfermería no tuvo efectos significativos.
Palabras clave: Atención de enfermería/ Maternidad/ Transición a la maternidad.

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