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Referencia ISSN:0874-0283

 

 

 

ARTIGO TEÓRICO

 

 

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Polimedicação no idoso

Mónica Santos,* Armando Almeida**
*Licenciada em Medicina pelo Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar (Universidade do Porto). Especialista em Medicina Geral e Familiar (com formação disponibilizada pela ARS Norte) Mestre em Ciências do Desporto (área de Actividade Física e Saúde) pela Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Pós-graduanda em Medicina do Trabalho pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Presentemente a exercer na Associação da Liga Mutualista do Porto, Cliwork, CSW, Semet e Atlanticare. [s_monica_santos@hotmail.com]. **Licenciado em Enfermagem pela Escola Superior de Enfermagem de S. João. Pós-graduado em Supervisão Clínica de Enfermagem pela Escola Superior de Enfermagem de S. João Pós-graduado em Sistemas de Informação em Enfermagem pela Escola Superior de Enfermagem do Porto. Mestre em Enfermagem no Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa. Doutorando em Enfermagem no Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa. Presentemente a exercer como Docente no Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa. [agalmeida@ics.porto.ucp.pt]

Recebido para publicação em 9.8.2010
Aceitado para publicação em 5.9.2010

Referencia 2010 III(2): 149-162

 

 

 

Cómo citar este documento

Santos, Mónica; Almeida, Armando. Polimedicação no idoso. Referencia 2010; III(2). Disponible en <https://www.index-f.com/referencia/2010/32-149.php> Consultado el

 

Resumo

O envelhecimento gradual da população e aumento da prevalência de patologias crónicas, conduzem ao aparecimento de guidelines que implicam polimedicação e recurso a fármacos considerados potencialmente inapropriados para os idosos (embora estando adequados às patologias diagnosticadas).
Objectivo: Conhecer a melhor evidência sobre a polimedicação nos idosos.
Metodologia: Revisão bibliográfica, utilizando as palavras/expressões-chave: polymedication, polypharmacy, medication, inappropriate, prescription, elderly e older, nas bases de dados "The Cochrane Library", "Science Direct", "CINAHL" e "Up to date"; tendo como critérios de selecção a pertinência, metodologia e data de publicação.
Resultados: Verifica-se que os idosos, para além de terem alterações fisiológicas que potenciam a adversidade dos fármacos, são também os que mais consomem e que recorrem frequentemente a vários prescritores, factores que influenciam a adesão ao regime terapêutico.
O risco de interacção aumenta exponencialmente com o número de fármacos prescrito, estando os idosos institucionalizados em maior risco. Por ano, estimam-se cerca de 140.000 mortes, sendo que, as interacções medicamentosas justificam 50% das urgências hospitalares.
Conclusão: Os profissionais de saúde que se centram nos projectos individuais de saúde dos cidadãos estão em posição privilegiada para ponderar/sugerir que fármacos deverão estes iniciar, continuar e/ou interromper, proporcionando o máximo benefício, com menores riscos e custo.
Palavras chave: Polimedicação/ Prescrição/ Idosos.

Abstract
Polypharmacy in old age

The gradual aging of population and increased prevalence of chronic conditions lead to the emergence of guidelines that require polypharmacy and use of drugs deemed potentially inappropriate for older people (although appropriate for the pathologies diagnosed).
Aim: To identify the best evidence about polypharmacy in older people
Methodology: Literature review, using the key words/terms: polymedication, polypharmacy, medication, inappropriate, prescription, elderly and older in the databases "The Cochrane Library", "Science Direct", "CINAHL" and "Up to date", using the selection criteria of relevance, methodology and publication date.
Findings: It appears that older people, in addition to having physiological changes that increase the negative effects of drugs, also use them more and often resort to multiple prescribers, factors influencing adherence to therapy.
The risk of interaction increases exponentially with the number of drugs prescribed and institutionalized older people are at increased risk. It is estimated that each year about 140,000 deaths occur for these reasons, and drug interactions cause 50% of hospital emergencies.
Conclusions: Healthcare professionals involved in individual citizens' health projects are in position to consider/suggest which drugs these individuals should start, continue and/or discontinue taking, in order to provide the maximum benefit with less risk and cost.
Key-words: Polypharmacy/ Drug prescriptions/ Aged.

Resumen
La polifarmacia geriátrica

El envejecimiento progresivo de la población y el aumento de la prevalencia de enfermedades crónicas lleva a la aparición de pautas que requieren polifarmacia y el uso de medicamentos considerados potencialmente inapropiados para los ancianos (independientemente de adaptarse a las patologías diagnosticadas).
Objetivo: Conocer la mejor evidencia sobre la polifarmacia en ancianos.
Metodología: Búsqueda bibliográfica, utilizando las palabras o expresiones clave: , polypharmacy, medication, inappropriate, prescription, elderly y older, en las bases de datos "The Cochrane Library", "Science Direct", "CINAHL" y "Up to date"; como la pertinencia cuenta de los criterios de selección, la metodología y fecha de publicación.
Resultados: Parece que las personas mayores, además de tener los cambios fisiológicos que mejoran la adversidad de los medicamentos, son también los que consumen más y recurren a menudo a los médicos múltiples, los factores que influyen en la adherencia al tratamiento.
El riesgo de interacción aumenta exponencialmente con el número de fármacos prescritos, siendo los ancianos institucionalizados en mayor riesgo. Por año se estima alrededor de 140.000 muertes, y las interacciones medicamentosas justifican el 50% de las urgencias hospitalarias.
Conclusiones: Los profesionales de la salud que se centran en la salud individual de los ciudadanos están en condiciones de examinar/ sugerir que estos medicamentos deben iniciar, continuar y/o dejar de proporcionar el máximo beneficio con menor riesgo y coste.
Palabras clave: Polifarmacia/ Prescripciones de medicamentos/ Anciano.

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