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Referencia ISSN:0874-0283

 

 

 

ARTIGO DE INVESTIGAÇAO

 

 

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Aceitando o Contra-Natura? O processo de aceitação do estado de saúde da pessoa com ostomia

Catarina Lobão,* Manuel Gaspar,** António Marques,*** Pedro Sousa****
*Licenciada em Enfermagem, Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica, Mestre em Família e Sistemas Sociais. Enfermeira Graduada do Serviço de Medicina I dos HUC. **Licenciado em Enfermagem, Enfermeiro Graduado do Serviço de Cirurgia III Homens dos HUC. ***Licenciado em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica, Mestre em Gestão e Economia da Saúde, Enfermeiro Supervisor dos HUC. ****Licenciado em Enfermagem, Mestre em Psicologia Pedagógica. Enfermeiro do Serviço de Neurologia II dos HUC

Recebido para publicação em 31.03.09
Aceite para publicação em 11.12.09

Referencia 2009 mar II(9):23-36

 

 

 

Cómo citar este documento

Lobão, Catarina; Gaspar, Manuel; Marques, António; Sousa, Pedro. Aceitando o Contra-Natura? O processo de aceitação do estado de saúde da pessoa com ostomia. Referencia 2009 dic;II(11). Disponible en <https://www.index-f.com/referencia/2009/11-2336.php> Consultado el

 

Resumo

Apresentam-se os resultados de uma investigação qualitativa com o objectivo de perceber como a pessoa com ostomia vivência o processo de aceitação do estado de saúde. Após entrevista semi-estruturada a nove indivíduos, verificou-se que este processo se estrutura em quatro fases: Fase I - Impacto da notícia, Fase II - Adaptação inicial; Fase III - Evolução da aceitação e Fase IV - Estado actual. Trata-se de um processo de construção progressivo, não rectilíneo, em que cada fase se constrói sobre a outra, mantendo características da anterior. O medo de ser repugnante, a alteração da imagem corporal, a resignação, a valorização da existência de outros casos semelhantes, o apoio recebido e a adopção de estratégias para gerir a situação, estão presentes em todas as etapas. A vontade de aceitar enquadra a limitação do estigma pela possibilidade de ocultação e o medo de repugnância pelo controlo obsessivo do saco, chegando mesmo a admitir vantagens em relação à eliminação pelo ânus. Há um indiscutível trabalho de aceitação, cujo processo se inicia precocemente, com recurso a estratégias de coping focalizadas no problema.
Palavras chave: Ostomia/ Aceitação pelo doente de cuidados de saúde.


Abstract
Accepting what is against nature? The process of accepting the state of health in people with stomas

The results of a qualitative investigation with the objective of understanding how a person with a stoma experiences the process of acceptance of the health state are presented. After semi-structured interviews with nine individuals, it was verified that this process is structured around four phases: Phase I - The impact of the news, Phase II - Initial adaptation, Phase III - Evolution of adaptation and Phase IV - Current state. This is a progressive construction process, non-linear, in which each phase builds upon the others, retaining features of the previous one. Fear of being disgusting, change of body image, resignation, highlighting the existence of other similar patients, support received and the adoption of strategies to manage the situation are present in all phases. Willingness to accept is framed by limiting stigma through the possibility of concealment, and the fear of disgust is limited by obsessive control of the bag, even as far as admitting advantages in relation to anal elimination. An undeniable work of acceptance is needed, and this process begins early using coping strategies that focus on the problem.
Key-words: Ostomy/ Patient acceptance of health care.
 

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