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Referencia ISSN:0874-0283

 

 

 

ARTIGO DE INVESTIGAÇAO

 

 

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A aquisição do preservativo e o seu (não) uso pelos estudantes universitarios

Aliete Cunha-Oliveira,* José Cunha-Oliveira,** João Rui Pita,*** Salvador Massano-Cardoso****
*Doutoranda em Ciências da Saúde - ramo de Enfermagem - pela Faculdade de Medicina de Coimbra, Mestre em Saúde Pública, Investigadora não-doutorada do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra - CEIS20, Enfermeira do Centro de Saúde de Celas e do Centro de Atendimento de Jovens, Coimbra. [aliete.cunha@gmail.com] **Mestre em Psiquiatria, Médico Psiquiatra, Chefe de Serviço Hospitalar, Coordenador do Serviço de Clínica Feminina do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra. [josecunhaol@gmail.com] ***Professor agregado da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, Investigador do CEIS20. [jrpita@ci.uc.pt] ****Professor catedrático e Director do Instituto de Higiene e Medicina Social da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra

Recebido para publicação em 06.09.08
Aceite para publicação em 14.12.09

Referencia 2009 mar II(9):7-22

 

 

 

Cómo citar este documento

Cunha Oliveira, Aliete; Cunha Oliveira, José; Pita, João Rui; Massano Cardoso, Salvador. A aquisição do preservativo e o seu (não) uso pelos estudantes universitarios. Referencia 2009 dic;II(11). Disponible en <https://www.index-f.com/referencia/2009/11-0722.php> Consultado el

 

Resumo

Os estudos existentes concordam em que os jovens não têm tropismo para os serviços de saúde. Para cumprir os seus objectivos devem ser os serviços de saúde a aproximar-se dos jovens e cooperar com as escolas na educação para a saúde e na área específica da educação sexual. A preocupação prioritária em saúde sexual continua a ser a infecção VIH/sida, cujos números permanecem alarmantes. As campanhas para diminuir os comportamentos de risco e promover a protecção individual através do uso sistemático do preservativo não têm tido o êxito esperado entre adolescentes e jovens. Daí a necessidade de caracterizar as práticas sexuais dos jovens, conhecer os determinantes do não uso do preservativo, identificar os interlocutores preferidos para obter informação e aconselhamento sobre sexualidade e em que locais preferem adquirir os preservativos.
A amostra do nosso estudo foi constituída por 696 alunos das oito Faculdades da Universidade de Coimbra, com idades entre os 18 e os 24 anos (X=20,61±1,99). Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal, descritivo-correlacional, de natureza quantitativa e qualitativa. De entre os determinantes do não uso do preservativo destacam-se: o preservativo em si mesmo (59,3%), nas suas dimensões física e psíquica, e o acesso difícil e a aquisição embaraçosa e a confiança (55.9%). Uma atitude mais favorável ao preservativo é preditora do seu uso efectivo (p=0,000). As jovens universitárias (M=37,54; p=0,031) apresentaram médias de embaraço global face ao preservativo superiores às dos rapazes (M=35,56; p=0,031). A farmácia tem sido o local preferido para a aquisição dos preservativos (55,7%) e os amigos e colegas são as pessoas habitualmente escolhidas para dialogar sobre sexualidade (67,5%). Os resultados obtidos podem constituir uma contribuição para o desenvolvimento de uma mais correcta educação sexual.
Palavras chave: Adolescente/ Doenças sexualmente transmissíveis/ Preservativos/ Saúde pública.


Abstract
Obtaining condoms and their (non-) use by university students

Studies show that young people are not likely to seek public health services. To accomplish their objectives, public services should work with young people and cooperate with schools in promoting education for health, particularly in the specific area of sexual health. The main worry in sexual health still is HIV/AIDS, with its still alarming statistics.
Public health campaigns for promoting systematic condom use to reduce risky behaviours and increase protective measures have not had the expected results, mainly among adolescents and young people. Therefore the objectives of this study were to identify the sexual practices of young people, know what determines their use of condoms, and identify their preferred sources of information and advice about sexuality and where they prefer to obtain condoms.
We gathered a non-probabilistic sample of 696 students aged 18-24 years from the 8 Faculties of the University of Coimbra. This was an epidemiological cross-sectional descriptive-correlational study. The methodology was quantitative and qualitative.
Among the factors leading to non-use of condoms were: the condom itself (59,3%), its physical and psychological aspects, and access difficulties and embarrassment and confidence (59.9%).
A more favourable attitude was predicted by effetive use (p=0,000). Male students (M=37,54; p=0,031) reported overall embarassment levels greater than those of females (M=35,56; p=0,031).
Pharmacies were the preferred setting for acquiring condoms (55,7%). Friends and fellow students were the preferred people for talking about sexual matters (67,5%).
Our results and the knowledge they offer may contribute to the development of a more efficient way of promoting healthy sexual behaviours among young people.
Key-words: Adolescent/ Sexually transmitted diseases/ Condoms/ Public health.
 

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