ENTRAR            

 


 

Pesquisa: Cuidado � Fundamental Online 2014 v6n2 6-747

 

 
PESQUISA
 

 Ir a sumario  Acceso al texto completo

Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online
[
R de Pesq: cuidado é fundamental Online -Bra-]
2014 abr-jun; 6(2): 747-758

 Recebido em: 19/11/2013
Revisões requeridas: Não
Aprovado em: 06/01/2014
Publicado em: 01/04/2014

Úlceras por pressão em pacientes com lesão medular traumática: subsídios na identificação microbiológica

 

Emiliana de Omena Bomfim,1 Danielle Bezerra Cabral,2 Luís Carlos Lopes-Júnior,3 Milena Flória-Santos,4 Giani Maria Cavalcante5

 

(1) Nurse. Master student. Graduate Program in Public Health Nursing, School of Nursing of Ribeirão Preto, University of São Paulo (EERP/ USP). WHO Collaborating Centre for Nursing Research Development. Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil . (2) Nurse. Master of Science, University of São Paulo (USP). PhD student. Graduate Program in Fundamental Nursing, School of Nursing of Ribeirão Preto, University of São Paulo (EERP/ USP). Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil. (3) Nurse. Master of Science, University of São Paulo (USP). PhD student. Graduate Program in Public Health Nursing , School of Nursing of Ribeirão Preto, University of São Paulo (EERP/ USP). Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil. (4) Nurse. PhD in Genetics. Professor of Nursing School of Ribeirão Preto, University of São Paulo (EERP/ USP). (5) Biologist. Associate Professor, School of Biological Sciences and Health at the University Center CESMAC. Alagoas. Maceio, Brazil

 

 

Cómo citar este documento:
Bomfim, Emiliana de Omena; Cabral, Danielle Bezerra; Lopes-Júnior, Luís Carlos; Flória-Santos, Milena; Cavalcante, Giani Maria. Úlceras por pressão em pacientes com lesão medular traumática: subsídios na identificação microbiológica. R de Pesq: cuidado é fundamental Online -Bra-. 2014 abr-jun, 6(2). En: <https://www.index-f.com/pesquisa/2014/6-747.php> Consultado el

Resumo

Objetivo: Determinar a prevalência de espécies bacterianas em úlceras por pressão (UP) de pacientes com lesão raquimedular assistidos por uma associação de deficientes físicos. Método: Estudo descritivo, transversal, quantitativo, conduzido em uma cidade nordestina de 2009 a 2010. A amostra foi consecutiva não probabilística e compreendeu 20 indivíduos com lesão raquimedular e UP, em acompanhamento na associação e sem uso de antibioticoterapia. Coletaram-se amostras de exsudatos das UP, utilizando suabes estéreis, semeadas em ágar sangue e incubadas a 35°C por 24 horas. Para identificação dos microrganismos, foram empregadas provas bioquímicas. Utilizou-se estatística descritiva para análise dos dados. Resultados: Os seis microrganismos encontrados foram: S. aureus, S. epidermides, S. saprophyticus, Proteus spp., Escherichia coli e Enterobacter spp. Conclusão: Investigações microbiológicas prospectivas adicionais são necessárias para avaliar a prevalência dos agentes patogênicos de UP em pacientes lesionados, a fim de instituir programas educacionais, nutricionais e terapêuticos que reduzam a colonização e infecção bacteriana.
Palavras chave: Úlcera por pressão/ Microbiologia/ Traumatismos da medula espinal.
 

Resumen
Úlceras por presión en pacientes con lesión traumática médula espinal: subvenciones en identificación microbiológica

Objetivo: Determinar la prevalencia de especies bacterianas en las úlceras por presión (UPP) en pacientes con lesión medular espinal (LME) tratada por una Asociación de Discapacitados Físicos. Método: Estudio descriptivo-transversal, cuantitativo, realizado en una ciudad del noreste en 2009-2010. La muestra fue no probabilística, secuencial y comprende 20 individuos con LME y UPP y sin tratamiento antibiótico. Se recogieron muestras de exudados de la UPP, utilizando torundas estériles, sembradas en placas de Agar Sangre y se incubaron a 35°C durante 24 horas. Los microorganismos fueron identificados por pruebas bioquímicas. Se utilizó estadística descriptiva para el análisis de datos. Resultados: Los seis microorganismos fueron: S. aureus, S. epidermidis, S. saprophyticus, Proteus spp, Escherichia coli y Enterobacter spp. Conclusión: Se necesitan investigaciones microbiológicas prospectivas para evaluar la prevalencia de patógenos en LME con UPP instituyendo así, los programas nutricionales, terapéuticos y educativos para reducir la colonización bacteriana y la infección.
Palabras clave: Úlcera por presión/ Microbiologia/ Traumatismos de la médula espinal.
 

Abstract
Pressure ulcers in patients with traumatic spinal cord injury: subsidies in microbiological identification

Objective: To determine the prevalence of bacterial species in pressure ulcers (PU) in patients with spinal cord injury treated by a Physically Handicapped Association. Method: A descriptive, cross-sectional, quantitative study, conducted in a northeastern city from 2009 to 2010. The sample was consecutive, not probabilistic and comprised 20 individuals with spinal cord injury and PU being treated in the Association and without antibiotic therapy. Samples were collected from exudates of PU, using sterile swabs, plated on Blood Agar plates and incubated at 35°C for 24 hours. For identification of microorganisms were employed biochemical tests. Descriptive statistics were used for data analysis. Results: The six microorganisms were: S. aureus, S. epidermidis, S. saprophyticus, Proteus spp., Escherichia coli and Enterobacter spp. Conclusion: Additional prospective microbiological investigations are needed to assess the prevalence of pathogens in patients with PU injured thus instituting, nutritional, therapeutic and educational programs that reduce bacterial colonization and infection.
Key-words: Pressure ulcer/ Microbiology/ Spinal cord injuries.
 

Referências

1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes de Atenção à Pessoa com Lesão Medular / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas e Departamento de Atenção Especializada. - Brasília: Ministério da Saúde, 2012. Acesso em 24 set 2013. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_pessoa_lesao_medular.pdf

2. Takami MP, Figliolia CS, Tsukimoto GR, Moreira MCS, Ferraz S, Barbosa SBB, et al. Lesão medular: reabilitação. Acta Fisiatr. 2012;19(2):90-8.

3. Fawcett JW, Curt A, Steeves JD, Coleman WP, Tuszynski MH, Lammertse D et al. Guidelines for the conduct of clinical trials for spinal cord injury as developed by the ICCP panel: spontaneous recovery after spinal cord injury and statistical power needed for therapeutic clinical trials. Spinal Cord. 2007 mar.;45(3):190-205.

4. De Campos MF, Ribeiro AT, Listik S, Pereira CADB, Sobrinho JA, Rapoport A. Epidemiologia do traumatismo da coluna vertebral. Rev. Col. Bras. Cir. 2008;35(2):88-93. Access in 30 sep. 2013. Available from: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912008000200005&lng=en

5. Schmitz, TJ. Lesão Medular Traumática. In: O'Sullivan SB, Schmitz TJ, editores. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. São Paulo (SP): Manole; 2004. p. 874-87.

6. European Pressure Ulcer Advisory Panel and Pressure Ulcer Advisory Panel. Prevention and treatment of pressure ulcers: quick reference guide. Washington DC: National Pressure Ulcer Advisory Panel; 2009. Disponível em: https://www.epuap.org/guidelines/QRG_Prevention_in_Portuguese.pdf. Acesso em: 03 set 2013.

7. National Pressure Ulcer Advisory Panel. Pressure Ulcer prevalence, cost and risk assessment consensus development conderence statement. Decubitus 1989 may.; 2(2): 24-8.

8. Moore ZE, Cowman S. Risk assessment tools for the prevention of pressure ulcers. Cochrane Database of Syst Rev. 2008 jul.;16(3):CD006471.

9. Tubaishat A, Aljezawi M. The prevalence of pressure ulceration among Jordanian hospitalised patients. J Wound Care. 2013 jun.;22(6):305-11.

10. Rogenski NMB, Santos VLCG. Estudo sobre a incidência de úlceras por pressão em um hospital universitário. Rev Latino-am Enfermagem. 2005 julho-agosto; 13(4):474-80. [serial on the Internet]. Available from: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692005000400003&lng=en

11. Rogenski NMB, Kurcgant P. Incidência de úlceras por pressão após a implementação de um protocolo de prevenção. Rev Latino-Am Enfermagem [Internet]. 2012 mar.-abr.;20(2):[07 telas]. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rlae/v20n2/pt_16.pdf

12. Rocha JA, Miranda MJ, Andrade MJ. Abordagem terapêutica das úlceras de pressão - intervenções baseadas na evidência. Acta Med Port. 2006;19: 29-38.

13. Jones D. Pressure ulcer prevention in the community setting. Nurs Stand. 2013 sep.;28(3):47-55.

14. Thietje R, Giese R, Pouw M, Kaphengst C, Hosman A, Kienast B, et al. How does knowledge about spinal cordinjury-related complications develop in subjects with spinal cordinjury? A descriptive analysis in 214 patients. Spinal Cord. 2011;49(1):43-8.

15. Bailey J, Dijkers MP, GassawayJ, Thomas J, Lingefelt P, Kreider SED, et al. Relationship of nursing education and care management in patient rehabilitation interventions and patient characteristics to outcomes following spinal cordinjury: The SCIRehab Project. The Journal of Spinal Cord Medicine. 2012;35(6):593-610.

16. Renovato RD, Bagnato MHS. Mudanças na vida das pessoas com lesão medular adquirida. Rev Eletr Enf. 2012 jan-mar.;14(1):95-103. Acesso em 30 set. 2013. Disponível em: https://www.fen.ufg.br/fen_revista/v14/n1/pdf/v14n1a11.pdf

17. Bryant RA, Bar BW, Beshara M, Broussard CI, Cooper DM, Dougthy DB, et al. Acute and chronic wounds: nursing management. 2nd ed. St. Louis, Mo.: Mosby, Inc.;2000.

18. Bergstrom N, Allman RM, Alvarez OM, Bennet MA, Carlson CE, Frantz RA, et al. Treatment of pressure ulcer. Clinical practice guideline. n.15. 1994; Rockville: Public Health Service, Agency for Healt Care Policyand Reserch. 1004 (AHCPR publication, n.95-0653).

19. Fernandes LM. Úlcera de pressão em pacientes críticos hospitalizados. Uma revisão integrativa da literatura. [dissertação]. São Paulo (SP): Universidade de São Paulo; 2000.

20. Fernandes LF, Pimenta FC, Fernandes FF. Isolamento e perfil de suscetibilidade de bactérias de pé diabético e úlcera de estase venosa de pacientes admitidos no pronto-socorro do principal hospital universitário do estado de Goiás, Brasil. J Vasc Bras. 2007;6(3):211-7.

21. Costa RC; Caliri MHL; Costa LS; Gamba MA. Fatores associados a ocorrência de úlcera por pressão em lesados medulares. Rev Neurocienc 2013;21(1):60-68.

22. Tubaishat A, Aljezawi M, Al Qadire M. Nurses' attitudes and perceived barriers to pressure ulcer prevention in Jordan. J Wound Care. 2013 sep.;22(9):490-7.

23. Leite VBE, Faro ACM. Identificação de fatores associados às úlcera por pressão em indivíduos paraplégicos relacionados às atividades de lazer. Acta Fisiátr. 2006;13(1):21-5.

24. Merino DF, Chiarion BMA, Pizzelli PB. Estudo do papel do fisioterapeuta nas principais complicações do traumatismo raquimedular na fase hospitalar: relato de caso clínico. In: 6ª Amostra Acadêmica Unimep. 2008:1-5. Disponível em: https://www.unimep.br/phpg/mostraacademica/anais/6mostra/4/207.pdf

25. Gonçalves AMT, Rosa LN, Savordelli CL, Bonin GL. Aspectos epidemiológicos da lesão medular traumática na área de referência do Hospital Estadual Mário Covas. Arq Med ABC. 2007;32(2):64-6.

26. Medzon R, Rothenhaus T, Bono C, Grindlinger G, Rathlev NK. Stabilityof cervical spine after gunshot wound stothehead and neck. Spine. 2005;30(20):2274-9.

27. Araújo Júnior FA, HeinrichI CB, Vieira CML, VeríssimoII DCA, RehderII R, Scharf PCA et al. Traumatismo raquimedular por ferimento de projétil de arma de fogo: avaliação epidemiológica. Coluna/Columna. 2011;10(4):290-292.Available from: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512011000400008&lng=en

28. Cheryl A, Muszynsky KN. Surgical management of penetrating injuries to the spine. In: Schimidek Operative neurosurgical techniques. 3rd. Philadeplphia: Saunders, 1995:1971-80.

29. Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Tratamento e controle de feridas tumorais e úlceras por pressão no câncer avançado. Série Cuidados Paliativos 2009. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/Feridas_Tumorais.pdf Acesso em: 02 out 2013.

30. ManheziI, A.C.; BachionI, M. M.; PereiraII, A.C. Utilização de ácidos graxos essenciais no tratamento de feridas. Rev Bras Enferm. 2008 set-out.;61(5):620-9. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/reben/v61n5/a15v61n5.pdf

31. Ortêncio W.B. Medicina popular do Centro-Oeste. 2. ed. Brasília: Theasaurus, 1997. 464p.

32. Medeiros ABF, Lopes CHAF, Jorge MSB. Análise da prevenção e tratamento das úlceras por pressão propostos por enfermeiros. Rev Esc Enferm USP. 2009;43(1):223-8. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0080-62342009000100029&script=sci_arttext

33. Correa G, Finkestein J, Fuentes M, Gonzalez X, Parada L, Piñeros JL, et al. Manejo de úlceras por presión: mejoracalidad de vida de lesionados medulares. Bol Cient Asoc Chil Segur. 1999;1(2):36-9.

34. Flike K. Pressure ulcer prevention in the intensive care unit: a case study. Crit Care Nurs Q. 2013 oct-dec.;36(4):415-20.

35. Mathus-Vliegen EM. Old age, malnutrition, and pressure sores: an ill-fated alliance. J Gerontol A Biol Sci Med Sci. 2004 Apr;59(4):355-60.

36. Iizaka S, Sanada H, Minematsu T, Oba M, Nakagami G, Koyanagi H, et al. Do nutritional markers in wound fluid reflect pressure ulcer status? Wound Repair Regen. 2010 jan-feb.;18(1):31-7.

37. Ohura T, Nakajo T, Okada S, Omura K, Adachi K, Oishi S. Effects of nutrition intervention for pressure ulcer patients-Healing rate and speed of wound size and nutrition. Nihon Ronen Igakkai Zasshi. 2013;50(3):377-83.

38. Braga IA, Pirett CC, Ribas RM, Gontijo Filho PP, Diogo Filho A. Bacterial colonization of pressure ulcers: assessment of risk for bloodstream infection and impact on patient outcomes. J Hosp Infect. 2013 apr.;83(4):314-20.

39. Heym B, Rimareix F, Lortat-Jacob A, Nicolas-Chanoine M-H. Bacteriological investigation of infected pressure ulcers in spinal cord-injured patients and impact on antibiotictherapy. Spinal Cord. 2004:42:230-4.

40. Soldera J, Nedel WL, Cardoso PRC, d'Azevedo PA. Bacteremia due to Staphylococcus cohnii ssp. urealyticus caused by infected pressure ulcer: case report and review of the literature. Sao Paulo Med. J. 2013; 131(1):59-61.

41. Sartori NR, Melo MRAC. Necessidades no cuidado hospitalar do lesado medular. Medicina, Ribeirão Preto. 2002; 35:151-159.

 

Pie Doc

 

RECURSOS CUIDEN

 

RECURSOS CIBERINDEX

 

FUNDACION INDEX

 

GRUPOS DE INVESTIGACION

 

CUIDEN
CUIDEN citación

REHIC Revistas incluidas
Como incluir documentos
Glosario de documentos periódicos
Glosario de documentos no periódicos
Certificar producción
 

 

Hemeroteca Cantárida
El Rincón del Investigador
Otras BDB
Campus FINDEX
Florence
Pro-AKADEMIA
Instrúye-T

 

¿Quiénes somos?
RICO Red de Centros Colaboradores
Convenios
Casa de Mágina
MINERVA Jóvenes investigadores
Publicaciones
Consultoría

 

INVESCOM Salud Comunitaria
LIC Laboratorio de Investigación Cualitativa
OEBE Observatorio de Enfermería Basada en la Evidencia
GED Investigación bibliométrica y documental
Grupo Aurora Mas de Investigación en Cuidados e Historia
FORESTOMA Living Lab Enfermería en Estomaterapia
CIBERE Consejo Iberoamericano de Editores de Revistas de Enfermería