ENTRAR            

RESUMO

O presente artigo tem por objetivo realizar um levantamento quanto as concepções dos alunos do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão sobre genética e se estes se sentem preparados para fazer aconselhamentos genéticos para a comunidade, identificando também a contribuição da disciplina de genética para os futuros profissionais, de maneira especial na Atenção Primária em Saúde, e comparando a evolução deste conhecimento entre alunos ingressantes e próximo a conclusão do referido curso. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa realizado com 47 acadêmicos. Para coleta dos dados foi utilizado um questionário semi-estruturado no período de Abril e Maio de 2016. Os resultados obtidos demonstram que há diferença no conhecimento dos acadêmicos que tiveram contato recente com a disciplina em relação aos que já tiveram contato há mais de dois anos. Mostrando assim, que há uma deficiência na distribuição da grade de disciplinas da Universidade, tornando os alunos deficientes quanto a poder de orientação sobre genética e genômica. Torna-se necessário a redistribuição das grades de disciplina da Universidade para que os alunos mostrem uma proximidade maior com o tema durante todo o período da graduação.
Palavras-chave: Genética/ Alunos de Enfermagem/ Atenção primária.

Bibliografía

1. RAMALHO, A. S. Genética Comunitária: uma alternativa oportuna e viável no Brasil. Boletim da SBGC, número 6, 2004.
2. VIEIRA, T.A. GENÉTICA COMUNITÁRIA: A INSERÇÃO DA GENÉTICA MÉDICA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE EM PORTO ALEGRE. Tese. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2012.
3. HAYFLICK, S. J.; EIFF, M. P. Role of Primary Care Providers in the delivery of genetic services. Community Genet, 1998;1:18-22.
4. FLOURIS, A. et al. Development of a questionnaire for evaluating genetics education in general practice. J Community Genet, 2010; DOI 10.1007/s12687-010-0027-8.
5. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Primary health care approaches for prevention and control of congenital and genetic disorders. Human Genetics Programme, Geneva, WHO, 2000.
6. GUTTMACHER, A. E.; PORTEUS, M. E.; MCINERNEY, J. D. Educating health-care professionals about genetics and genomics. Nat Rev Genetic, 2007 Feb;8(2):151-157.
7. BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas: Doença de Gaucher. Portaria SAS/MS nº 708, de 25 de outubro de 2011. Disponível em https://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/pcdt_doenca_de_gaucher_.pdf. Acessado em 29 de  dezembro de 2015.
8. GREENDALE, K.; PYERITZ, R. E. Empowering primary care health professionals in medical genetics: How soon? How fast? How far? Am J Med Genet, 2001; 106:223-232.
9. STARFIELD, B. et al. Primary care and genetics services. Health care in evolution. Eur J Public Health, 2002;12(1)51-56.
10. EMERY, J. A systematic review of the literature exploring the role of primary care in genetic services. Fam Pract, 1999 Aug; 16(4):426-445.
11. NIPPERT, I. et al. Confidence of primary care physicians in their ability to carry out basic medical genetic tasks � a European survey in five countries � Part 1. J Community Genet, 2010; DOI 10.1007/s12687-010-0030-0.
12. CHILDS, B. Genetics in medical education. Am J Hum Genet, 1993;52:225-227.
13. BURKE, W.; EMERY, J. Genetics education for primary care providers. Nat Rev Genet, 2002 Jul; 3(7)561-566. Review.
14. SUTHER, S.; GOODSON, P. Barriers to the provision of genetics services by primary care physiciais: a systematic review of the literature. Genet Med, 2003;5:70-76.
15. WILLIAMS, M. S. Genetics and managed care: policy statement of American College of Medical Genetics. Genet Med, 2001; 3:430-435.

error on connection