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RESUMO

Introdução: As crenças em saúde de pessoas com miocardiopatia chagásica podem interferir no comportamento do paciente frente à tomada de medicamentos.
Metodologia: Estudo exploratório e o referencial teórico utilizado foi o Modelo de Crenças em Saúde. O objetivo foi identificar as crenças em saúde percebidas pelas pessoas acometidas pela miocardiopatia chagásica quanto ao uso de medicamentos para o controle da doença A pesquisa foi realizada em um ambulatório em Salvador com 90 indivíduos.
Resultados: A média de idade dos entrevistados foi de 61 anos, houve predomínio do sexo feminino (55,6%), da raça negra (93,3%), baixa renda familiar mensal (65,6%), baixa escolaridade (80%) e 44,4% se declararam casados ou com companheiros.
Discussão: Em relação às crenças sobre benefícios, 98,9% informaram que o médico sabe o que faz, 98,9% responderam que deve-se tomar os remédios indicados para curar o problema e 97,8% informaram que deve-se confiar no médico.Quanto às barreiras 89,9% informaram que em geral remédios são muito caros, 52,2% referiram que não é bom confiar totalmente no médico e 42,2% informaram que remédios são sempre um veneno, não são naturais. Evidenciou-se mais benefícios do que barreiras associados a tomar remédios receitados pelo médico,os benefícios identificados constitui-se em preditor favorável ao uso de medicamentos.
Palavras chave: Crenças/ Miocardiopatia/ Chagas/ Medicamentos/ Enfermagem.

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